Filho de 4 anos testemunhou a mãe ser morta e alertou a avó: “Papai matou a mamãe”. O suspeito foi detido nesta segunda-feira (6/1) enquanto tentava escapar para o interior do Piauí e está sob custódia na 8ª Delegacia de Polícia, em Formosa (GO).
O trágico incidente, que marcou o primeiro feminicídio do ano, ocorreu na presença dos dois filhos do casal, um de 4 e outro de 2 anos. Foi o menino mais velho que comunicou à avó sobre o crime brutal. A vítima, Ana Moura Virtuoso, de 27 anos, residia em um lote vizinho ao acusado.
As informações foram divulgadas pelo delegado adjunto da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), Horácio Neto, após a captura do suspeito em Formosa (GO). O crime teve lugar no domingo (5/1). Jadison Soares da Silva, 47 anos, foi localizado tentando fugir para o interior do Piauí, onde possuía parentes.
O pedreiro foi encontrado em um guichê tentando adquirir passagem para a cidade onde vive seu pai. De acordo com o delegado, Jadison se destacava por estar usando óculos e boné no momento da prisão. Imagens revelam a vítima, Ana Moura, e detalhes do ocorrido, ilustrando a gravidade do contexto.
O menino de 4 anos procurou a avó e relatou: “Papai matou a mamãe”. Jadison possuía um extenso histórico de violência doméstica, sendo denunciado três vezes pela ex-mulher e quatro vezes pela companheira atual sob a Lei Maria da Penha. A comunidade local relatou que os acontecimentos de agressão já eram frequentes na família.
Ana se tornou a primeira vítima de feminicídio do ano na capital federal. Ela vinha denunciando as agressões sofridas de Jadison há cinco anos. O cenário de violência constante mostra a urgência de medidas preventivas e um maior apoio às vítimas de violência doméstica.
Receber suporte e orientação é crucial para as pessoas que enfrentam situações similares. É fundamental buscar ajuda em casos de violência doméstica e denunciar agressores. O relato de testemunhas e a colaboração da comunidade são essenciais para combater o feminicídio e garantir a segurança das vítimas.
A sociedade precisa se unir no combate à violência contra a mulher. É necessário promover uma cultura de respeito, igualdade e justiça para evitar tragédias como essa. A conscientização e o apoio às vítimas são passos essenciais para construir um ambiente seguro e acolhedor para todos. Juntos, podemos fazer a diferença.