Vacinação contra a gripe no Pará: apenas 37% da população prioritária imunizada. Busque proteção nos postos de vacinação até 31/01!

Com apenas 37% da população mais vulnerável vacinada, campanha contra gripe no Pará encerra fim do mês

A campanha segue até dia 31 de janeiro em todo o estado, que pretende alcançar 90% de cobertura vacinal. Apenas 37% da população mais vulnerável a contrair formas graves de gripe estão imunizadas no Pará. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), que alerta para o risco da baixa procura pela vacina por parte de crianças, idosos e gestantes. A campanha segue até dia 31 de janeiro em todo o estado.

A Campanha de Vacinação contra a Influenza (gripe) começou no dia 2 de setembro de 2024, mas até o momento não alcançou a meta de imunizar 90% dos grupos prioritários. Com a chegada do período chuvoso na região amazônica, a baixa cobertura vacinal representa um grande risco para a população não protegida e mais vulnerável, como crianças, idosos e gestantes. O Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde sempre prioriza os mais vulneráveis. No entanto, a população continua não atendendo ao chamado do Sistema Único de Saúde (SUS).

Devido ao baixo índice de imunização, o PNI estendeu a campanha para a população em geral, mas ainda assim a cobertura vacinal continua baixa. Segundo a Secretária de Estado de Saúde do Pará, Jaíra Ataíde, a cobertura da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza no estado é de 37,81%. “Para termos uma ideia da situação, as melhores coberturas vacinais por grupo prioritário não passam de 50%. A de crianças está em 46,38%, e de idosos em apenas 31,48%”, informou.

A gripe é uma infecção viral que ataca pulmões, nariz e garganta, e pode ser causada por diversos tipos de vírus. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, coriza, dores na cabeça e fadiga. A Secretária de Saúde alerta que ainda há tempo de tomar a vacina antes do fim da campanha, visto que o prazo não será prorrogado. A vacina disponível é nova e protege contra a Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B.

Ela ressaltou que pessoas vacinadas têm menos risco de ter agravamento da doença, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza. Em 2024, foram confirmados 216 casos, com 23 óbitos, conforme dados do Sistema online SIVEP-Gripe. Esses números evidenciam a importância da imunização contra o vírus Influenza, especialmente em ambientes fechados e aglomerados, comuns no período chuvoso.

Por isso, a população do Pará é fortemente encorajada a procurar os postos de vacinação e garantir a proteção contra a gripe, que pode ser grave e até mesmo fatal. A prevenção é fundamental para reduzir a disseminação do vírus e proteger a saúde de todos. Vacine-se e contribua para um inverno mais saudável e seguro em todo o estado.

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“Vatapá ou Maniçoba?”: drama familiar paraense estreia na TV DE após o Fantástico

O filme ‘Vatapá ou Maniçoba?’, co-produção com a Globo Filmes e a TV DE, estreia neste domingo (12), depois do Fantástico. O equilíbrio entre essas duas iguarias é a metáfora perfeita para uma relação vivida entre pai e filha. Com direção de Fernando Segtowick, roteiro de Lúcia Tupiassú e consultoria artística de Jorge Furtado, a produção contrasta entre o que pai e filha querem e traz uma Belém diferente, transitando por bairros que nem sempre são os protagonistas das produções.

Gravado inteiramente na capital paraense, a trama é interpretada pelos atores Adriano Barroso, Iza Moreira e Astrea. A história começa com a jovem Marcely, que acabou de se mudar para a casa do pai Jurandir e sua avó Ana. Ela precisa se adaptar à nova rotina enquanto ensaia para vencer sua primeira – e tão sonhada – batalha de MCs, ao mesmo tempo em que seu pai prepara tudo para que ela participe de um baile de debutantes.

Entre os desencontros dentro de casa e os duelos de rima na rua, ela descobre que numa família pode caber um pouco do gosto de cada um. De acordo com a roteirista Lúcia Tupiassú, a ideia é justamente trazer um conflito familiar que possa despertar a identificação de muitas pessoas de diferentes gerações, algo universal que pessoas do mundo inteiro vivem. Em busca de formas de celebrar a rica diversidade cultural paraense, a TV DE aposta em projetos para a sua grade que tenham esse compromisso com a região.

A produtora executiva Tayana Pinheiro, da Marahu Filmes, classifica “Vatapá ou Maniçoba?” como uma dramédia gostosa de assistir. “O filme traz de maneira muito potente a nossa regionalidade desde pequenos a grandes detalhes, o que qualquer paraense se identifica de cara e que as pessoas de fora também entendem, o que aumenta o alcance do público”, afirma. A trilha sonora do filme é um destaque à parte: a maioria dos paraenses vai identificar as famosas “marcantes” que o pai Jurandir adora escutar, em uma mistura com o hip hop que Marcely traz para dentro de casa.

A atriz Iza Moreira, de 24 anos, destaca esse aspecto do filme: “A gente aqui no Pará tem uma sonoridade que é extremamente presente, então é um destaque do nosso filme que fala sobre a nossa cultura musical”, pontua. Já o veterano Adriano Barroso exalta a qualidade técnica da produção paraense. “Não basta só ter uma história boa, como é o roteiro, é preciso saber contá-la e isso o público vai ver e, tenho certeza, que chamará atenção. O filme tem potência como uma história pessoal. É a reconciliação de pai e filha, uma história mundial”. Siga o canal do de Pará no WhatsApp.

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