Programa Asas para Todos: inclusão de mulheres na aviação com cursos técnicos de qualidade e bolsa auxílio.

O programa Asas para Todas promove a inclusão de mulheres para o setor de aviação por meio de cursos técnicos. Por meio de cursos técnicos o Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), está promovendo o fortalecimento da mão de obra feminina voltada para a manutenção aeronáutica. O programa Asas para Todos foi criado para promover a diversidade, a inclusão, a capacitação e a formação na aviação civil brasileira.

Está sendo investido pelo ministério o valor de R$ 3,1 milhões para a formação de 104 estudantes em São Paulo e no Distrito Federal. De forma gratuita o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) e o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) disponibilizam a capacitação para turmas compostas por alunos de baixa renda, que recebem R$ 700 de bolsa de auxílio financeiro ao longo do curso.

Para promover a inclusão de mulheres no setor de aviação, metade das vagas do curso, que tem duração de 24 meses, são destinadas para mulheres. A formação dos inscritos está prevista para 2027, onde sairão técnicos e qualificados para atuar no mercado de manutenção de aeronaves. “O programa Asas para Todos é um marco da inclusão social e na promoção da diversidade na Aviação Civil brasileira com esses investimentos que é fruto da colaboração entre o MEC e a ANAC com a oferta dos cursos realizados pelo Instituto Federal de São Paulo e Sest/Senat, esperamos capacitar estudantes proporcionando a eles oportunidades reais de ingressarem no mercado de trabalho. Nosso objetivo é formar técnicos qualificados, garantindo que mulheres e pessoas de baixa renda tenham acesso a essas oportunidades”, afirma Cláudio Alex, secretário substituto de educação profissional e tecnológica do MEC.

O IFSP, Campus São Carlos, ministra o curso de Manutenção Aeronáutica em Célula para 40 estudantes desde junho de 2024. O Sest/Senat do DF, unidade de Samambaia, possui 64 alunos em duas turmas de Manutenção Aeronáutica (Grupo Motopropulsor e Célula) desde novembro de 2024. O programa Asas para Todos faz parte de uma iniciativa da Anac com o Ministério de Portos e Aeroportos visando fortalecer a diversidade e a capacitação de profissionais qualificados para atuar na aviação civil brasileira. Os cursos são direcionados para mulheres, pessoas de baixa renda e grupos sociais que possuem mais dificuldades para entrar nesse mercado.

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Ataque a assentamento do MST: ministro alerta contra ódio e uso de armas

Ministro de Lula afirma que ataque a assentamento é alerta contra ódio

Um assentamento do MST, em Tremembé (SP), foi alvo de um ataque a tiros na última sexta-feira (10/1)

O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que o ataque a tiros contra um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo, é um alerta contra o discurso de ódio. O episódio terminou com dois mortos e outras seis pessoas feridas.

“O assassinato de dois líderes e o ataque a mais cinco militantes do DE devem servir de alerta contra o discurso de ódio, o uso de armas e a criminalização da reforma agrária que os discursos da extrema direita têm difuso”, escreveu o ministro na rede social X.

O que aconteceu:

– Dois homens morreram e seis ficaram feridos após um ataque a tiros no assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP);
– Os feridos foram socorridos e encaminhados aos hospitais de Taubaté e Tremembé;
– A Polícia Federal instaurou um inquérito, com acompanhamento do Ministério da Justiça.

Um dos delegados responsáveis pela investigação sobre o ataque informou que o crime não teve relação com o movimento e que a motivação teria sido um desentendimento interno.

“Se desentenderam com uma questão local, nada relacionado com o movimento ou com invasão e de defesa de terra. A intenção do grupo não era tomar posse. Era uma cobrança no sentido de que [alguma] pessoa não estava aceitando a negociação. Foi uma desinteligência totalmente fora de controle por motivos internos da organização do assentamento”, disse o delegado Marcos Ricardo Parra, da Delegacia Seccional de Taubaté.

Paulo Teixeira esteve em Tremembé, neste domingo (12/1), para visitar o assentamento Olga Benário, regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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