Buscas por vítimas do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins podem ser encerradas nesta terça, conforme informou a Marinha. A Força-Tarefa de busca e resgate às vítimas do incidente entre Maranhão e Tocantins pode ser suspensa caso não surjam novos indícios que levem à localização dos últimos desaparecidos. Até o momento, foram confirmadas 14 mortes e três pessoas ainda estão desaparecidas.
A Marinha do Brasil destacou que os trabalhos de busca poderão ser retomados se novas informações concretas surgirem e contribuírem para a localização das vítimas. Está programada uma nova varredura com mergulhadores para eliminar possíveis lacunas nas áreas já exploradas durante as operações de resgate.
Desde o início das operações, a Força-Tarefa concentrou esforços nas áreas com maior probabilidade de localização das vítimas, sobretudo nas proximidades dos veículos e escombros. Ainda nesta quarta-feira, está prevista a abertura das comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito devido ao aumento do nível do reservatório e do regime de chuvas na região, visando garantir a segurança da usina e das comunidades circunvizinhas.
As autoridades confirmaram que, dos 17 desaparecidos inicialmente, 14 mortes foram confirmadas e três pessoas permanecem desaparecidas. Um corpo ainda não identificado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal em São Luís para exames de DNA, a fim de realizar a identificação da vítima.
A correnteza do rio Tocantins tem dificultado as operações de resgate dos corpos das vítimas que ainda não foram encontradas, além de possivelmente ter arrastado tanques com defensivos agrícolas que caíram no rio. A abertura das comportas da hidrelétrica de Estreito pode ter contribuído para o deslocamento dos corpos e demais materiais para mais longe do local do acidente.
As tentativas de localização das vítimas continuam, com equipes empenhadas em garantir o resgate das pessoas desaparecidas. A reconstrução da ponte que ligava o Maranhão ao Tocantins já está em planejamento, com um consórcio contratado para executar a obra de forma emergencial. A situação de emergência foi declarada na região devido aos danos causados pelo desabamento da estrutura, demandando apoio técnico e financeiro do governo federal e estadual para lidar com as consequências do acidente.