Relógio destruído em 8/1 retorna, restaurado, ao Palácio do Planalto
Relógio de Balthazar Martinot teve a restauração feita em parceria com o governo
da Suíça. A peça, rara, é de casco de tartaruga e bronze. Quase dois anos após os atos antidemocráticos que resultaram na depredação da Praça dos Três Poderes na tentativa de um golpe de Estado, o relógio de Balthazar Martinot retornou, nesta terça-feira (7/1), ao Palácio do Planalto. O objeto foi destruído quando a ação golpista invadiu a sede da Presidência brasileira em 8 de janeiro de 2023.
A expectativa é que o relógio seja reintegrado ao acervo do Planalto nesta quarta-feira (8/1), quando haverá uma série de solenidades para lembrar a força da democracia e o estrago causado há dois anos.
O item teve a restauração realizada em parceria com o governo da Suíça. Ele é uma obra de Balthazar Martinot, feita de casco de tartaruga e de um bronze especial, trazido ao Brasil por Dom João VI em 1808. Na segunda-feira (6/1), mais itens recuperados chegaram ao Planalto. Entre eles, estão a pintura “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, e a escultura “Galhos e Sombras”, de Frans Krajcberg.
As cerimônias na sede da Presidência nesta quarta contarão com autoridades de todos os Três Poderes. Ministros também foram orientados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a retornarem de férias para a data.
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