Corretor de grãos e familiares denunciados por golpes milionários em produtores rurais: veja detalhes dos crimes

Corretor de grãos e familiares investigados por aplicar golpes milionários em
produtores rurais são denunciados por quatro crimes; veja quais

Segundo o Ministério Público, organização criminosa praticou pelo menos 10
estelionatos. Ao todo, 16 pessoas foram denunciadas.

1 de 3 Camila Rosa Melo e Vinicius Martini de Mello são casados e procurados
pela Polícia Civil de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Camila Rosa Melo e Vinicius Martini de Mello são casados e procurados pela
Polícia Civil de Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O corretor de grãos, Vinícius Martini de Mello,
[https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/12/02/operacao-prende-4-suspeitos-de-dar-golpes-em-produtores-rurais-apreende-quase-500-veiculos-e-avioes-e-pede-bloqueio-de-r-19-bilhoes.ghtml],
foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) após ser investigado por
aplicar golpes milionários contra produtores rurais de Rio Verde
[https://g1.globo.com/go/goias/cidade/rio-verde/], no sudoeste goiano. Além
dele, outras 14 pessoas, como a esposa, Camila Melo, outros familiares e sócios
das empresas ‘de fachada’ usadas no crime, foram denunciadas por estelionato,
lavagem de dinheiro e outros crimes
[https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/01/01/documento-do-mp-mostra-que-esposa-cunhada-irmaos-e-pai-de-corretor-de-graos-tambem-estao-envolvidos-em-golpe-milionario.ghtml]
(entenda abaixo).

Ao todo, 16 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público. Quinze delas
foram denunciados por quatro crimes:

* Associação criminosa: previsto pelo Art. 2º, caput e §3º da Lei 12.850/2013,
do Código Penal;
* Estelionato: praticado dez vezes e previsto no Art. 171 do Código Penal;
* Falsidade ideológica: praticado quatro vezes e previsto pelo Art. 299 do
Código Penal;
* Lavagem de dinheiro: previsto pelo Art. 1º da Lei 9.613/1998;

Na denúncia, o MP explicou que, entre 2023 e 2024, Vinícius, Camila e 13 dos
denunciados se organizaram informalmente, mas de forma estruturada e com divisão
de tarefas para praticar os crimes que tinham como principal o objetivo o
enriquecimento por meio da lavagem de dinheiro, estelionato e sonegação fiscal.

Vinícius e outros dois investigados são apontados como líderes da organização.
Ele trabalhava no ramo de compra e venda de insumos agrícolas por cerca de dez
anos e, segundo o Ministério Público, era responsável por conduzir as
negociações.

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Mãe de estudante morto pela PM exige desculpas de Tarcísio

A residência da família de Marco Aurélio Cárdenas Acosta, 22 anos, estudante de medicina, na zona sul de São Paulo, está repleta de fotografias dele. Um banner à entrada exibe uma imagem dele usando jaleco. Além disso, um retrato dos três irmãos ao lado dos seus pais decora o ambiente familiar.
Os pais do jovem, em uma coletiva, expressaram críticas ao governador Tarcísio. Eles destacaram a necessidade de um pedido de desculpas em relação ao ocorrido. Enquanto isso, a Promotoria denunciou os policiais envolvidos no caso da morte do estudante.
O caso gerou comoção na cidade de São Paulo e mobilizou a opinião pública. A família enlutada busca justiça e esclarecimentos sobre a tragédia que os atingiu. A revolta dos pais reflete a indignação diante da perda precoce de Marco Aurélio.
Amigos e colegas de curso relatam a generosidade e dedicação do estudante de medicina. Sua morte deixou um vazio irreparável na comunidade acadêmica e entre aqueles que o conheciam. A comoção se estende não apenas aos familiares, mas a todos que compartilham da dor e da revolta por essa trágica perda.
A luta por justiça e respeito à memória de Marco Aurélio continua a ganhar apoio e destaque nas discussões sociais. O clamor por esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos se torna cada vez mais urgente e relevante. A sociedade exige respostas e garantias de que casos como esse não fiquem impunes.
A indignação presente na fala de mãe ressoa como um chamado àqueles que detêm o poder e a responsabilidade de garantir a segurança e integridade dos cidadãos. O peso da perda de um filho em circunstâncias trágicas ecoa não apenas na dor da família enlutada, mas na consciência coletiva da sociedade. O pedido por justiça se torna um grito uníssono em busca de respostas e medidas para evitar que novas tragédias se repitam.

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