Príncipe Andrew, irmão do rei Charles, denunciado por usar identidade falsa para abrir empresa: Scotland Yard investigará escândalo

O príncipe Andrew, irmão do rei Charles, foi denunciado à polícia do Reino Unido por envolvimento em um escândalo público. Conforme noticia a imprensa britânica, ele é acusado de usar uma identidade falsa para abrir uma empresa em 2002. O Express relatou que o membro da realeza de 64 anos teria adotado o nome falso de ‘Andrew Inverness’ ao estabelecer a Naples Gold Limited com Johan Eliasch. O príncipe Andrew se afastou da vida pública em 2019 após escândalo de exploração sexual de Jeffrey Epstein.

A denúncia contra o príncipe Andrew foi feita por Graham Smith, presidente do Republic, um grupo antimonarquia, à Scotland Yard. Segundo o Daily Mail, o irmão do rei Charles usou o nome falso para registrar quatro empresas na Companies House. As autoridades estão avaliando as informações para decidir se abrirão uma investigação sobre a conduta do príncipe Andrew. O presidente do Republic ressaltou que o Reino Unido enfrenta sérios problemas de fraude e que o príncipe deve ser responsabilizado pelos mais altos padrões.

Smith destacou que os membros da família real parecem agir com impunidade e que, embora não haja alegações de fraude, é importante responsabilizar Andrew. Recentemente, a imprensa noticiou que o rei Charles desejava expulsar o irmão de Frogmore Cottage, propriedade real. O Express também mencionou que o príncipe Andrew se envolveu em diversos escândalos ao longo dos anos. Para mais informações e atualizações sobre a situação, recomenda-se seguir o perfil de Vida & Estilo do Metrópoles no Instagram. Acesse a coluna do Metrópoles para ler mais sobre o assunto.

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Material escolar no DF em 2025: Sindipel aponta aumento de 10% devido à alta do dólar

Volta às aulas: Material escolar está 10% mais caro no DF, segundo Sindipel

De acordo com sindicato, alteração nos valores ocorreram devido alta do dólar.

Cadernos do estoque da papelaria — Foto: Reprodução/Redes sociais
Caneta, tesoura, caderno e mais uma lista de itens: chegou o momento de comprar o material escolar. A poucos dias para a volta às aulas, os pais já sentem no bolso o aumento do preço.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindipel-DF), os materiais escolares no Distrito Federal estão 10% mais caros. O aumento no preço ocorreu devido a alta do dólar no final do ano passado, informou o sindicato (saiba mais abaixo).

“As novas coleções de materiais normalmente são lançadas no segundo semestre do ano anterior. Os comerciantes que tiverem que repor materiais didáticos, em especial no mês de dezembro, irão comprar objetos mais caros”, diz o presidente do Sindipel, José Aparecido Freire.

MATERIAIS IMPORTADOS MAIS CAROS

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF, dentre todos os itens da lista de materiais escolares, as mochilas e lancheiras vão ter um maior reajuste devido às variações do dólar.

“É importante que o consumidor faça mais de um orçamento, ainda mais para materiais de origem importada, como mochilas e estojos”, diz José Aparecido.

“Este ano não vai ter mochila nova”, conta a jornalista Cris Ferreira. Ela diz que fez um acordo com a filha, de 13 anos, de como será a compra dos materiais escolares deste ano. Ela optou por aguardar o próximo ano para comprar uma mochila nova para a adolescente.

“Percebi que caderno, lápis e caneta são mais fáceis de comprar, em contrapartida as mochilas e estojos estão muito caros, uma mochila de qualidade custa em torno de R$ 400. Esse ano, o jeito vai ser reformar a mochila da minha filha para garantir a volta às aulas”, conta Cris.

Mochila cheia de material escolar (Imagem ilustrativa). — Foto: Freepik

DE OLHO NO PREÇO

O DE entrou em contato com algumas papelarias do Distrito Federal para comparar os preços cobrados em 2024 e 2025. Veja abaixo:

Caderno com 15 matérias

– 2024: R$ 37,86
– 2025: R$ 42,13

Conjunto com 12 canetas hidrocor (canetinhas)

– 2024: R$ 7,46
– 2025: R$ 8,60

Lápis de cor 12 cores

– 2024: R$ 10,43
– 2025: R$ 12,43

Caixa de giz de cera (com 12 unidades)

– 2024: R$ 8,93
– 2025: R$ 8,93

DIREITOS E DEVERES NA HORA DE COMPRAR ITENS DA LISTA DE MATERIAIS

O governo do Distrito Federal possui uma lei distrital, que vigora desde 2009, para regular a adoção de materiais pelos estabelecimentos de ensino da rede privada. Veja pontos principais:

A escola privada deve divulgar a lista de materiais escolares assim como o plano de execução dos materiais estipulados no pedido.

Este plano de execução deve, não só apresentar o material que irá ser comprado, mas também a descrição da atividade didática para a qual se destina, com seus respectivos objetivos e metodologia empregada.

Os pais e responsáveis podem optar entre o fornecimento integral do material escolar no ato da matrícula ou pela entrega parcial e segundo os quantitativos de cada unidade. No caso de parcelamento, a entrega do material deverá ser feita, no mínimo, com oito dias de antecedência do início das atividades na unidade.

Além disso, a escola privada não pode exigir dos pais:

1. A indicação da marca, modelo ou estabelecimento de venda do material escolar a ser consumido pelo aluno;
2. A compra de material de consumo ou de expediente de uso genérico e abrangente da instituição, e não de uso individual e restrito do aluno matriculado e do qual o estudante não poderá dispor à vontade e levar consigo, em caso de sobra, no regresso ao lar;
3. A exigência de compra de material escolar no próprio estabelecimento de ensino, excetuando o uniforme, caso a escola tenha marca registrada.

DENÚNCIA

O Procon-DF afirma que não divulga pesquisa de preço desde 2019. De acordo com o órgão, o método era ineficiente e o consumidor deve fazer consulta de preços em variados lugares para gastar menos.

Em caso de dificuldade, o órgão de defesa do consumidor pode ser procurado pelos seguintes canais:

– E-mail: [email protected]
– Telefone: 151

Para mais informações sobre lista de material escolar, o consumidor pode acessar o site do Procon.

CARTÃO MATERIAL ESCOLAR

Em Brasília, mais de 200 mil estudantes do Distrito Federal terão acesso ao Cartão Material Escolar em 2025, um benefício destinado a estudantes matriculados na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, cujas famílias sejam contempladas pelo Auxílio Brasil.

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