Cadela Beyoncé desaparece na Asa Sul: Família busca por animal de estimação de 5 anos. Ajude!

Procura-se Beyoncé: cadelinha desapareceu durante passeio na Asa Sul

Cadela Beyoncé está na família há 5 anos, mas não é vista desde o dia 2 de janeiro. Parentes fazem buscas pela região

Com o mesmo nome de uma das principais cantoras pop da atualidade, a cadela Beyoncé é procurada pela família há cinco dias. Também conhecida como Neguinha, a cachorrinha sumiu durante um passeio na 314 Sul, quando conseguiu se desprender da coleira e saiu correndo. O animal tem porte médio e pelagem preto e castanho, e não é visto desde o dia 2 de janeiro.

A tutora de Beyoncé, Catherine Passos Cerqueira Pinto, 24 anos, deixou a cadela na casa da avó, na Asa Sul, depois de viajar para os Estados Unidos. Desde que o pet sumiu, a mulher tentou antecipar a volta da viagem mas não conseguiu arcar com os valores para a remarcação das passagens. Ela volta para Brasília nesta sexta-feira (10/1).

Enquanto isso, a tia Alice Cerqueira Pinto, aposentada de 68 anos, está à frente das buscas de Beyoncé. Ela explica que a cadela saiu correndo durante o passeio na 314 Sul por não conhecer o local. “O porteiro do prédio conseguiu ir atrás dela até a altura do Pão de Açúcar, na 516 sul, depois a perdeu de vista. A partir daí começou nosso desespero e busca incessante”, conta.

Alice diz que a cadela foi vista por várias pessoas correndo nas quadras 714, 715, 716 e setor médico hospitalar sul. “Ela só foi vista no primeiro dia de sumiço. Distribuímos a foto dela em grupos de mensagens. Pessoalmente entregamos para todos os porteiros do entorno da 314 e das 700. No setor médico hospitalar conversei com os guardadores de carro, deixei folhetos com a foto e contato, tenho ido diariamente àquela região e nada…”

Beyoncé estava com uma coleira antipulgas branca no dia em que sumiu. Ela tem aproximadamente 7 anos de idade e foi resgatada pela família há 5 anos. Para Alice, há esperança de que alguém já tenha acolhido a cadela.

“Quanto mais divulgarmos, maior será a chance de a encontrarmos. Tem muita gente de bom coração, compartilhando e ajudando de verdade, mas outras também querem se aproveitar de nossa fragilidade. A nossa grande aflição é saber se a cachorrinha está bem, sendo cuidada por alguém. Nosso desespero em achá-la também é porque Beyoncé dá um suporte emocional para minha sobrinha [Catherine]. O meu irmão também está muito abalado, nós estamos sem dormir desde o episódio”, conta a aposentada.

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Beyoncé, pode entrar em contato pelos números (61) 98299-8080, (61) 99221-9828 e (61) 99983-4133

Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do DE DF no Instagram.

Receba notícias do DE no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do DE DF: (61) 9119-8884.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Prática de atividade física na infância beneficia o coração para toda a vida

Exercitar-se na infância beneficia o coração a vida toda

Pesquisadores analisaram como a prática de atividade física no começo da vida
beneficiou a saúde cardiovascular em adultos de 40 anos

Ter uma infância e uma adolescência ativas proporciona diversos benefícios à
saúde, inclusive a longo prazo. Um estudo liderado por pesquisadores da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no
interior de São Paulo, mostra que suar a camisa nessas fases da vida proporciona
benefícios permanentes ao coração, mesmo que a pessoa não se exercite na idade
adulta.

Na pesquisa, publicada no periódico Sports Medicine – Open, os autores monitoraram os batimentos cardíacos de 242 voluntários, todos com
idade média de 40 anos. Eles usaram sensores presos ao corpo que enviavam para
um relógio as informações obtidas. Também fizeram uso de um acelerômetro,
equipamento preso à cintura que media a quantidade e a intensidade da prática de
atividades físicas, durante uma semana.

Além disso, todos responderam a um questionário sobre sua prática esportiva ao
longo da vida.

Após cruzar todos esses dados, os pesquisadores notaram que aqueles que
praticaram esporte quando jovens apresentaram melhor modulação cardíaca na vida
adulta, que é o controle da frequência cardíaca feita pelo sistema nervoso
autônomo.

Esse mecanismo influencia no aumento e na redução da frequência cardíaca. Para
que o sistema cardiovascular funcione adequadamente, essas duas atividades devem
trabalhar em equilíbrio. Por isso, a
modulação cardíaca é considerada um importante indicador de risco cardiovascular
e mortalidade.

“Um dos possíveis mecanismos que justificam o resultado encontrado é que a
prática esportiva na juventude possa ter contribuído para que esses indivíduos
fossem mais saudáveis ao longo da vida”, afirma Diego Christofaro, professor da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp em Presidente Prudente (SP) e
principal autor do estudo.

“Outro ponto importante é o papel anti-inflamatório que a atividade física tem e
que pode contribuir para melhorar a modulação autonômica cardíaca ao longo do
tempo”, acrescenta.

De acordo com os pesquisadores, o aumento da frequência cardíaca durante a
prática regular de exercícios ao longo da vida leva o organismo a fazer
adaptações para que a modulação cardíaca aconteça de maneira equilibrada. E isso
tem influência no funcionamento do coração na idade adulta, independentemente do
nível de atividade que a pessoa pratique quando mais velha. “Mas ressaltamos a
importância da atividade física ao longo da vida toda, a fim de se potencializar
esses resultados”, diz Christofaro.

Para o profissional de educação física Everton Crivoi do Carmo, responsável pela
preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital
Israelita Albert Einstein, o estudo apresenta algumas limitações, já que analisa
dados e relatos do passado.

Mesmo assim, abre um importante caminho para trabalhos sobre o tema e para o
incentivo de políticas públicas que promovam a prática regular de exercícios na
infância e na adolescência, incluindo
maior atenção para a importância da educação física escolar, opina o
especialista, que é doutor em ciências do esporte.

Já se sabe que fazer atividade física no começo da vida oferece diversos
benefícios no futuro, como menor risco de desenvolver hipertensão,
obesidade e osteoporose.

“Além disso, o aumento do repertório motor pode promover o prazer no exercício,
o que facilita a aderência a atividades físicas”, acrescenta o profissional do
Einstein. “E uma criança que vivenciou diferentes modalidades aprende mais
rápido outros esportes na fase adulta.”

Como Estimular uma Criança a se Exercitar

A melhor forma de estimular a prática de exercícios desde cedo é procurar
atividades adequadas para cada faixa etária e torná-las interessantes para os
pequenos. As atividades em grupo são boas opções, pois podem aumentar a
motivação, proporcionar um ambiente social agradável e desenvolver habilidades
de trabalho em equipe.

Para obter esses benefícios, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que
crianças e adolescentes de 5 a 17 anos pratiquem pelo menos 60 minutos de
atividade física moderada a vigorosa por dia. Além disso, devem brincar e evitar
longos períodos em frente a telas, como computador e celular. “A prática três
vezes por semana já é um ótimo começo e é recomendado estimular sempre que eles
participem das aulas de educação física na escola”, destaca Christofaro.

“Uma infância ativa também contribui para o bem-estar mental e emocional dos
pequenos, ajudando a construir autoestima, disciplina e resiliência — e até o
desempenho acadêmico”, observa Crivoi.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o
assunto!

Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as
reportagens de Saúde.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp