Barragem em Nova Lima encerra nível de emergência; alerta permanece em 14 estruturas em MG

Diário do Estado Triângulo em Nova Lima finaliza nível de emergência em barragem; outras 14 ainda demandam atenção em MG

O Diário do Estado Triângulo informa que o Dique B, pertencente à Mina Horizontes da Vale localizada em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, teve seu nível de emergência encerrado pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A estrutura recebeu uma Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva, após obras de direcionamento das drenagens e investigações geotécnicas complementares realizadas no entorno do reservatório.

Com 45 metros de altura, o Dique B armazena atualmente 841,8 mil m³ de sedimentos, de acordo com dados da ANM. A Vale ressaltou que todas as estruturas que ainda estão sob nível de emergência estão inoperantes, buscando garantir a segurança e estabilidade das barragens.

O questionamento do Diário do Estado Triângulo ao órgão responsável pelo encerramento da emergência do dique não obteve retorno até o fechamento desta reportagem. No entanto, é importante ressaltar que 14 barragens da Vale em Minas Gerais ainda demandam atenção, mantendo algum nível de emergência, de acordo com informações da mineradora.

Destas, duas barragens estão classificadas com nível 3 de emergência, o mais grave. Ambas localizam-se em Minas Gerais: Forquilha III, da Vale, em Ouro Preto, e Serra Azul, da ArcelorMittal, em Itatiaiuçu. Para garantir a segurança e monitoramento constante das estruturas, é fundamental que as empresas e órgãos competentes estejam atentos e adotem as medidas necessárias.

O Diário do Estado Triângulo reforça a importância da transparência e comunicação eficiente entre as autoridades, empresas responsáveis pelas barragens e comunidades próximas. A divulgação de informações claras e ações preventivas são essenciais para evitar incidentes e garantir a segurança da população e do meio ambiente.

Acompanhe as atualizações sobre a situação das barragens em Minas Gerais no Diário do Estado Triângulo e fique por dentro de novas medidas e ações adotadas para manter a estabilidade e segurança dessas estruturas fundamentais para a região. Juntos, podemos contribuir para a prevenção e monitoramento adequado das barragens, visando sempre o bem-estar e a proteção da população.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Fotógrafo brasileiro desaparecido é encontrado no Rio Sena após percorrer 20km, diz PF

Corpo de fotógrafo brasileiro percorreu 20 quilômetros no Rio Sena, diz PF

Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, estava desaparecido desde 26 de novembro de
2024 em Paris, na França. Corpo dele foi encontrado na altura de Saint-Denis,
uma cidade vizinha à capital francesa.

O corpo do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, que estava desaparecido na França, foi encontrado, no último sábado (4), em um ponto do Rio Sena, próximo a Paris. Segundo a Polícia Federal do Brasil, por causa da correnteza, ele percorreu cerca de 20 quilômetros até Saint-Denis, uma cidade vizinha à capital francesa.

De acordo com amigos, as autoridades do país europeu trabalham com a hipótese de que a morte tenha sido ocasionada por afogamento, sem sinais de violência. O suposto local da queda na água seria a Ilha dos Cisnes, perto da Torre Eiffel, onde câmeras de segurança teriam filmado o brasileiro pela última vez.

Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre quando ou como o brasileiro pode ter se afogado (leia mais abaixo o que ocorreu antes de ele desaparecer). O Diário do Estado procurou a Prefeitura de Polícia de Paris para mais detalhes e aguarda retorno.

Em dezembro do ano passado, policiais fizeram buscas por Flávio em necrotérios e hospitais. As bagagens do fotógrafo foram analisadas por um representante da PF no país europeu. Colegas e parentes se mobilizaram para conseguir mais informações e descobrir o paradeiro dele.

O Ministério das Relações Exteriores informou, em nota, que o Consulado-Geral do Brasil em Paris foi notificado, na quinta-feira (9), sobre a morte do brasileiro e que está em contato com familiares.

Morador de Belo Horizonte, Flávio de Castro Sousa chegou à capital francesa em novembro do ano passado e tinha uma passagem de volta ao Brasil para a mesma data em que sumiu. O fotógrafo era formado em artes plásticas pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e sócio da empresa Toujours Fotografia. Nas redes sociais, o brasileiro se apresentava como Flávio Carrilho e dizia ser um entusiasta das câmeras analógicas.

O fotógrafo desapareceu em 26 de novembro, data em que voltaria para o Brasil. Ele foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel por temporada em Paris. Após ser liberado de um hospital, Flávio não deu mais notícias e seus pertences foram retirados do local por terceiros.

Conforme a família, a embaixada brasileira solicitou à Interpol um alerta para localizar o fotógrafo e as autoridades francesas investigaram o caso. Em dezembro de 2024, Flávio foi incluído na Difusão Amarela da Interpol, o que emite um alerta para as forças policiais dos países membros da organização internacional.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp