Polícia do Rio de Janeiro resgata crianças em cárcere privado na favela do Pavão: como denunciar e combater esse crime em DE

Polícia do Rio de Janeiro resgatou duas crianças que estavam em cárcere privado na favela do Pavão, na Zona Sul da DE. Segundo informações da polícia, as crianças estavam sob a guarda do próprio pai, que se recusou a entregá-las de volta à mãe. A ação foi realizada pelos agentes da 28ª DP (Praça Seca) após receberem uma denúncia de uma mãe que estava sem contato com seus filhos desde o dia 30 de dezembro de 2024, quando os deixou com o pai para passar o réveillon.

O homem em questão é suspeito de integrar o tráfico de drogas na favela do Pavão. Após o dia 2 de janeiro, ele ameaçou a mulher de agressão caso ela chamasse a polícia para recuperar seus filhos. Esse tipo de situação de cárcere privado tem sido frequente em DE, levando as autoridades a agirem com rapidez para resgatar as vítimas e prender os suspeitos.

Diante do aumento de casos de cárcere privado, é fundamental que a população denuncie qualquer situação suspeita, a fim de evitar que mais pessoas se tornem vítimas desse tipo de crime. Além disso, é importante ressaltar a importância do trabalho conjunto entre a polícia e a comunidade para combater o tráfico de drogas e outros crimes que costumam estar associados a casos como esse.

A polícia do Rio de Janeiro tem intensificado suas ações para combater o cárcere privado e garantir a segurança das vítimas. Essas operações têm sido fundamentais para resgatar não só crianças, mas também adultos que são mantidos em condições de privação de liberdade. É essencial que a sociedade se una nessa luta contra a violência doméstica e os crimes relacionados ao tráfico de drogas em DE.

Os casos de cárcere privado são graves e necessitam de uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades. A polícia tem se mostrado ativa na identificação e resgate das vítimas, bem como na prisão dos responsáveis por esses crimes. A denúncia e a conscientização da população são estratégias importantes para evitar que mais pessoas sejam submetidas a esse tipo de violência.

É fundamental que as famílias estejam atentas a sinais de comportamento suspeito e procurem ajuda em casos de cárcere privado. A colaboração da sociedade e o apoio mútuo são essenciais para combater esse tipo de crime e garantir a segurança de todos. A polícia continuará atuando de forma incisiva para resgatar as vítimas e levar os responsáveis à justiça em DE.

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Polícia Federal revela “Contabilidade Clandestina” em Avião com Propina

Contabilidade clandestina” em avião levou PF a repasses de propina

Polícia Federal encontrou anotações e planilhas em avião alvo da operação Overclean que transportava R$ 1,5 milhão

Uma ação controlada realizada pela Polícia Federal levou os investigadores aos registros da “contabilidade clandestina” da organização criminosa alvo da operação Overclean.

Em 3 de dezembro, dias antes da PF deflagrar a operação, informações coletadas pelos policiais apontaram para a movimentação de documentos e dinheiro por integrantes do grupo utilizando uma aeronave que ia de Salvador para Brasília.

A PF abordou o avião em Brasília. Nele estavam o empresário Alex Parente e o ex-coordenador do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) na Bahia, Lucas Maciel Lobão Vieira.

Os dois são investigados na Overclean, cuja primeira fase foi deflagrada dias depois da apreensão, em 10 de dezembro. Alex e seu irmão Fabio são apontados como líderes do esquema ao lado do empresário José Marcos de Moura, conhecido como Rei do Lixo na Bahia. Moura teria sido o responsável pelo aluguel da aeronave.

Após encontrar os documentos, a PF passou a analisá-los com outras informações colhidas na investigação sobre desvios milionários em contratos com Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), estados e municípios.

O primeiro resultado na análise foi a realização da 2ª fase da Overclean, em 23 de dezembro, com a prisão de um policial federal, do vice-prefeito de Lauro de Freitas (BA), Vidigal Cafezeiro Neto, do secretário de Mobilidade Urbana de Vitória da Conquista (BA), Lucas Dias, e de Carlos André Coelho, apontado como operador do grupo.

Os quatro foram soltos dias depois pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Todos aparecem, diz a PF, nas anotações e documentos apreendidos no avião que transportava os R$ 1,5 milhão.

“A análise, ainda que preliminar, do material apreendido quando da ação controlada demonstra que o material apreendido consiste em controle informal de pagamento de propinas”, diz a PF na representação em que pediu as prisões.

Segundo a PF, a investigação comprovou que a “propina é paga através de complexo esquema de lavagem de dinheiro, nessa senda, fez-se necessário um controle informal dos pagamentos.”

“Esse controle foi apreendido em posse de Alex Parente juntamente com uma mala com um milhão e meio de reais.”

Para os investigadores, as anotações são, na verdade, “contabilidade clandestina de repasse de propinas para atendimento de interesses do grupo.”

“Não diferente dos demais casos de corrupção já mapeados e perpetrados pelo grupo criminoso, há sempre um contrato ou licitação de empresas ligadas aos Parentes (irmãos Fabio e Alex) como pano de fundo dos crimes cometidos em desfavor do erário público”, afirma a PF.

A PF continua a analisar o material apreendido para identificar outros destinatários de propina citados nos documentos por meio de siglas.

DEFESAS

A defesa de Carlos André disse que a “sigla CA não se refere a ele, sendo uma presunção da Polícia Federal”.

“Carlos André nunca atuou nos referidos estados, inclusive em alguns destes nunca esteve nem mesmo à passeio”, disse o advogado João Daniel Jacobina.

De acordo com o advogado, Carlos André tem relação de amizade com os empresários Marcos Moura, Fabio Parente e Alex Parente, mas “jamais atuou intermediando qualquer contrato custeado com repasses de emendas parlamentares”.

Sobre os valores pagos pela empresa do grupo investigado pela PF, o advogado afirma que “os créditos recebidos decorreram de negócios lícitos, entre particulares, até porque Carlos André não é agente público”.

Em nota, a defesa do empresário José Marcos de Moura afirma que o termo Rei do Lixo é “equivocadamente atribuído” a ele, que tem “atuação reconhecida e respeitada no ramo da coleta e destinação de resíduos.”

Os advogados de Moura argumentam que ele não possui contratos com o DNOCS da Bahia ou exerce atividade relacionada a obras públicas.

“Importante reforçar que todos os outros elementos apontados em fase de investigação são apenas ilações, sem qualquer comprovação”, afirmam Antonio Vieira, Felipe Carvalho e José Eduardo Alckmin.

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