Concurso Público Prefeitura de Cambé-PR: Inscrições abertas para 23 vagas de professores. Salários até R$ 4.619,47.

A Prefeitura de Cambé, situada no norte do Paraná, está com inscrições abertas para um concurso público com o objetivo de preencher 23 vagas para professores, além da formação de cadastro reserva. Os salários oferecidos variam entre R$ 2.309,74 e R$ 4.619,47, a depender do cargo escolhido pelos candidatos interessados. Para participar do processo seletivo, é necessário possuir nível superior na área de atuação.

As vagas disponíveis para o concurso são direcionadas para os cargos de professor de educação infantil, educação física e arte. Os interessados devem se inscrever através do site oficial do concurso, com o prazo limite até o dia 5 de fevereiro. Para efetuar a inscrição, é necessário o pagamento de uma taxa no valor de R$ 100, conforme especificado no edital disponibilizado no site do concurso.

Dentre as oportunidades oferecidas, destacam-se as seguintes posições: Professor de Educação Infantil e Ensino Fundamental – com cadastro reserva, carga horária de 20h semanais e salário de R$ 2.309,74; Professor de Educação Infantil – também com cadastro reserva, carga horária de 40h semanais e salário de R$ 4.619,47; Professor de Educação Física – com 5 vagas disponíveis, carga horária de 20h semanais e salário de R$ 2.309,74; e Professor de Arte – com 18 vagas, carga horária de 20h semanais e salário de R$ 2.309,74.

O concurso público de Cambé conta com diversas etapas de avaliação, incluindo Prova Objetiva e Prova Discursiva, ambas de caráter classificatório e eliminatório para todos os candidatos. Além disso, haverá a Prova de Títulos, destinada aos aprovados nas etapas anteriores. A prova objetiva está agendada para o dia 9 de março e abordará disciplinas como matemática, língua portuguesa, informática básica e conhecimentos específicos.

Após a homologação dos resultados, o concurso terá validade pelo período de dois anos, podendo ser prorrogado conforme a necessidade da administração municipal. Para mais informações sobre o processo seletivo, os candidatos podem acessar o site oficial da Prefeitura de Cambé e consultar o edital na íntegra. Não perca essa oportunidade de ingressar na carreira pública e contribuir com a educação na região.

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Viúvo relata tragédia do bolo envenenado em Torres: “Tenho que seguir em frente”

‘Tenho que seguir em frente’ diz viúvo de uma das mulheres que comeu bolo
envenenado no RS

Em entrevista à RBS TV, Jefferson Luiz Moraes descreve como a família passou mal
imediatamente após comer bolo envenenado. Mulher está presa por suspeita do
crime.

Jefferson Luiz Moraes, viúvo de Maida, uma das vítimas do bolo envenenado em
Torres, no RS — Foto: Reprodução/RBS TV

Na primeira entrevista que concedeu após a tragédia do bolo envenenado
em Torres, que matou sua esposa e outras duas mulheres da própria família, Jefferson Luiz
Moraes, 60 anos, descreve os últimos momentos das vítimas e relata que busca
forças para continuar.

Jefferson era casado com Maida Berenice Flores da Silva, que morreu aos 58 anos
após comer o bolo antes do feriado de Natal. Neuza Denise Silva dos Anjos,
irmã de Maida, e Tatiana Denise dos Anjos, filha de Neuza, também vieram a óbito.

Vítimas do caso do bolo em Torres — Foto: Reprodução/RBS TV

Zeli dos Anjos, irmã de Maida e Neuza, preparou o bolo, chegou a ficar
internada, mas sobreviveu e teve alta do hospital. Sua nora, Deise Moura dos Anjos, está presa por suspeita de envenenar o bolo com
arsênio, devido a desavenças com a sogra. Leia o posicionamento da defesa dela
abaixo.

Junto com as irmãs, estava uma criança de 10 anos, filho de Tatiana, e João,
marido de Neuza (o único que não comeu o bolo) no apartamento em Torres, no Litoral Norte do
RS.

Deise não estava presente. Segundo Jefferson, Zeli e os demais parentes chegaram
por volta das 14h do dia 23 de dezembro. O bolo foi partido e dos sete
presentes, seis comeram.

Revelações exclusivas apontam: nora seria responsável por envenenamento de bolo
feito pela sogra e que matou 3 pessoas

Bolo envenenado foi recolhido ao Instituto Geral de Perícias (IGP) —
Foto: Reprodução/RBS TV

O gosto forte foi sentido imediatamente, diz Jefferson. “Gosto ardido, ácido, parecia gengibre”, conta. A cobertura de
açúcar mascarou um pouco, relata. E em minutos, todos os que tinham comido
começaram a passar mal.

Segundo Jefferson, Maida não tinha apreço por Deise Moura dos Anjos, nora de sua
irmã Zeli e presa por suspeita do envenenamento. “‘Essa menina é do mal’ ela
[Maida] dizia, sabe?”, relata o viúvo.

Uma amiga da família, que preferiu não se identificar, procurou a Polícia no dia
do velório de Tatiana. Registrou um boletim de ocorrência, contando o que ouviu
de Tatiana, dois dias antes de ela comer o bolo envenenado e morrer.

As declarações divulgadas na coletiva de imprensa ainda não foram judicializadas
no procedimento sobre o caso, assim a Defesa aguarda a integralidade dos
documentos e provas para análise e manifestação.

A Polícia Civil investiga o crime, e Deise Moura dos Anjos está presa
temporariamente. A investigação apura se ela também está envolvida na morte do
sogro, Paulo Luiz dos Anjos. Ele faleceu em setembro. Inicialmente, acreditou-se
que ele havia sido vítima de intoxicação alimentar. Porém, perícia após a
exumação do corpo demonstrou a presença de arsênio, mesma substância encontrada
nas vítimas que comeram bolo.

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