Investigados de atos antidemocráticos: de presos a foragidos em Campinas

De presos a foragido: qual a situação dos investigados da região pelos atos antidemocráticos de 2023

Réus respondem por cinco crimes no Supremo Tribunal Federal.

1 de 4 Vandalismo da sede do STF no dia 8 de janeiro — Foto: JN

Dois anos após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, a Procuradoria Geral da República (PGR) já denunciou à Justiça 1.682 pessoas envolvidas na invasão e depredação em Brasília. Ao menos sete investigados eram moradores da região de Campinas à época dos crimes.

Os processos correm no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Dos sete investigados mapeados pelo DE, cinco foram condenados e dois ainda aguardam decisão do Judiciário. Uma delas fugiu do país e está foragida. Eles respondem pelos seguintes crimes:

* Associação criminosa armada
* Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
* Golpe de Estado
* Dano ao patrimônio público
* Deterioração de patrimônio tombado.

LUCIVÂNIA PINHEIRO BARBOSA

2 de 4 Lucivânia Pinheiro Barbosa, candidata a deputada estadual pelo PP, esteve na invasão ao Palácio do Planalto — Foto: Reprodução/Instagram

* Qual a acusação: Lucivânia Pinheiro Barbosa, de 44 anos, era moradora de Campinas e ex-candidata a deputado estadual. Ela foi acusada de participar da invasão em Brasília e gravou vídeos de dentro do Palácio do Planalto dizendo: “o Planalto é nosso e o Senado Federal também”.

* Em que pé está o processo: a denúncia do MPF foi recebida pela 1ª turma do STF por unanimidade no dia 12/08/2024 e desde então ela responde por ação penal no STF pelos cinco crimes. Ainda não há prazo para sentença.

* Onde ela está: Lucivânia se mudou para Balneário Camboriú e responde ao processo em liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica.

* O que diz a defesa dela: Em nota ao DE, o advogado de Lucivânia, Pedro Walicoski Carvalho, afirmou que entende que a denúncia contra ela foi excessiva.

EDINÉIA PAES DA SILVA DOS SANTOS

* Qual a acusação: Edinéia Paes da Silva dos Santos, tem 39 anos, e é moradora de Americana (SP). A acusação da PGR diz que ela estava nos atos antidemocráticos no Palácio do Planalto e foi uma das executoras.

* Em que pé está o processo: foi condenada pelo STF em julho de 2024 à pena de 16 anos e 6 meses pelos cinco crimes.

* Onde ela está: Segundo o site do Tribunal, ela está cumprindo a pena em uma unidade prisional da região de Americana.

* O que diz a defesa dela: o DE tenta contato com o advogado de defesa de Edinéia

YACY SAVIO DE OLIVEIRA

* Qual a acusação: A ex-diretora de escola Yacy Sávio de Oliveira aparece em um vídeo exaltando o ato antidemocrático. Durante um momento, ela fala palavrões e profere xingamentos contra o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT). “Algo vai acontecer, para melhor ou para pior, mas algo tem que acontecer”, disse.

* Em que pé está o processo: teve a denúncia recebida pelo STF no dia 6 de agosto de 2024 e desde então responde pelos cinco crimes.

* Onde ela está: Segundo o site do Tribunal, ela responde ao processo em liberdade.

* O que diz a defesa dela: o DE tenta localizar o advogado de defesa de Yacy

MARIA APARECIDA MEDULE

3 de 4 Maria Aparecida Medule, acusada de participação no atos antidemocráticos de 8 de janeiro — Foto: Reprodução/TJSP

* Qual a acusação: A inspetora de alunos Maria Aparecida Medule, de 52 anos, presa em flagrante em Brasília no dia dos atos antidemocráticos.

* Em que pé está o processo: foi condenada pelo STF a 14 anos de prisão pelos cinco crimes.

* Onde a investigada está: a Justiça de SP informou que ela fugiu do país e, desde então, está foragida. O nome dela consta na lista de procurados do Conselho Nacional de Justiça.

* O que diz a defesa: o DE tenta contato com o advogado de defesa de Medule.

REGINALDO CARLOS BEGIATO GARCIA

* Qual a acusação: Reginaldo Carlos Begiato Garcia, de 55 anos, morava em Jaguariúna (SP) e é técnico de logística. Ele é acusado de participar de um grupo que invadiu o Congresso para depredar as instalações, quebrando vidraças, móveis, computadores, obras de arte, câmeras de circuito fechado de TV.

* Em que pé está o processo: condenado a 16 anos e seis meses de prisão no STF pelos cinco crimes.

* Onde o investigado está: segundo o Tribunal, está preso em uma unidade prisional na região de Piracicaba.

* O que diz a defesa: o DE tenta contato com a defesa dele.

DAVI EMANUEL PEREIRA DOMICIANO

Qual a acusação: O operador de máquinas Davi Emanuel Pereira Domiciano, de 41 anos, morador de Sumaré (SP) foi preso em Brasília acusado de participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

* Em que pé está o processo: foi condenado à pena de 14 anos de prisão no STF pelos cinco crimes.

* Onde o investigado está: segundo o processo, ele cumpre pena em uma unidade prisional de Limeira.

* O que diz a defesa: o DE tentou contato por telefone, mas não teve retorno.

SAMUEL DE FARIA

4 de 4 Bolsonarista Samuel Faria filmou ato golpista em Brasília (DF) e agradeceu “patrocinadores” — Foto: Reprodução/redes sociais

* Qual a acusação: Samuel de Faria, então morador de Socorro (SP), foi acusado de participar dos atos golpistas. À época, ele usou as redes sociais para agradecer “os patrocinadores” que permitiram a viagem até Brasília.

* Em que pé está o processo: condenado a 17 anos de prisão no STF em setembro de 2024 por cinco crimes.

* Onde o investigado está: segundo o Tribunal, o investigado está preso preventivamente.

* O que diz a defesa: o DE entrou em contato com a defesa por telefone, mas não conseguiu contato.

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Guarda resgata cadela em tubulação de canal em Praia Grande, SP

Guarda entra em tubulação de canal para resgatar cadela da raça galgo no litoral
de SP; VÍDEO

Família procurava pelo animal perdido em Praia Grande (SP).

Guarda entra em tubulação de canal para resgatar cadela da raça galgo em Praia
Grande, SP

Guarda entra em tubulação de canal para resgatar cadela da raça galgo em Praia
Grande, SP

Um guarda civil municipal entrou na tubulação de um canal para resgatar uma
cadela da raça galgo em Praia Grande, no litoral de
São Paulo (assista acima). A corporação descobriu por meio das redes sociais que
o animal estava sendo procurado e o devolveu à tutora.

Conforme apurado pelo DE neste domingo (12), dois agentes estavam em
patrulhamento quando foram informados de que uma cadela havia caído no canal da
Avenida Ministro Marcos Freire, no bairro Mirim.

Diante da situação, os guardas imediatamente pediram para uma outra equipe da
GCM levar materiais — não especificados — para resgatar o animal. Os agentes
também pegaram uma escada emprestada com o motorista de um caminhão que passava
pelo local.

Por meio das redes sociais, a administração municipal afirmou que o animal
estava bastante assustado, mas os guardas Flávio e Andrade não mediram esforços
para retirá-lo da tubulação.

Nas imagens, obtidas pela equipe de reportagem, é possível ver o momento em que
um dos agentes entrou na tubulação do canal. Logo depois, ele teve as pernas
puxadas pelo colega e saiu com a cadela nos braços. Ninguém se feriu.

Assim que terminou o resgate, a equipe viu nas redes sociais que o animal estava
sendo procurado. Os guardas entraram em contato com a tutora, que explicou que
estava saindo para trabalhar quando a cadela fugiu de casa. Ela contou ter
tentado desesperadamente procurá-la, mas sem sucesso.

Os agentes devolveram a cadela à família, que não foi localizada pelo DE até a
última atualização desta reportagem.

Guarda entrou em tubulação de canal para resgatar cadela da raça galgo em Praia
Grande (SP) — Foto: Reprodução

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