Reajuste de 5,3% nos salários de Lula, ministros do STF e deputados em 2025

O novo salário de Lula, dos ministros do STF e de deputados em 2025

Subsídio mensal de autoridades terá reajuste de 5,3%. Novo salário começa será
pago a partir de 1º de fevereiro

O salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) vai subir para R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro. Trata-se de um reajuste de R$ 2,3 mil, o equivalente a 5,3%, considerando o subsídio atual, de R$ 44.008,52.

Automaticamente, os salários do presidente da República, Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), de ministros de Estado e de deputados federais e senadores também
passarão a ser de R$ 46.366,19.

O reajuste está previsto em uma lei aprovada no Congresso e publicada em 9 de janeiro de 2023.

De acordo com a Constituição, os salários dos magistrados do STF servem de teto
para toda a administração pública. Isso significa que nenhum servidor pode
ganhar mais que um ministro da Suprema Corte.

O aumento salarial será implementado a partir de 1º de fevereiro de 2025, impactando diretamente os vencimentos de diversas autoridades do país, incluindo o presidente e os ministros. Com a correção de 5,3%, o novo valor do subsídio mensal ficará estabelecido em R$ 46.366,19.

Essa mudança reflete uma atualização nos vencimentos dessas autoridades, buscando equiparar de forma mais justa e equitativa os salários dos ocupantes de cargos importantes no cenário político nacional. Com a aplicação desse reajuste, o governo visa manter a valorização e o reconhecimento do trabalho desempenhado por esses agentes públicos.

Além disso, ao atualizar os subsídios das autoridades, a intenção é promover uma melhoria na qualidade de vida desses profissionais e suas famílias, garantindo uma remuneração condizente com a responsabilidade e as funções que exercem em suas posições. Esse reajuste já estava previsto em legislação vigente e agora será efetivado a partir da data estabelecida para sua implementação.

É importante ressaltar que a adoção desse reajuste segue procedimentos legais e foi aprovada de acordo com as normas e diretrizes estabelecidas para esses casos. Com essa atualização, espera-se que haja um impacto positivo nos rendimentos e condições de trabalho das autoridades contempladas, contribuindo para um ambiente mais equilibrado e justo no que diz respeito à remuneração dos agentes públicos.

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Chacina do DF: 2 anos após, acusados seguem sem condenação nos crimes em busca de terreno

Após 2 anos da maior chacina de DE, acusados seguem sem condenação

A chacina chocou o Brasil nas primeiras semanas de 2023. À época, 10 pessoas de uma mesma família foram mortas por causa de um terreno

Frieza, crueldade e ganância. O caso que chocou o Brasil nas primeiras semanas de 2023 – quando 10 pessoas de uma mesma família foram impiedosamente assassinadas – completa dois anos neste janeiro, sem previsão para condenação dos envolvidos nos crimes.

Conhecido como a maior chacina do Distrito Federal, o crime brutal, cometido com requintes de crueldade, foi praticado por pessoas próximas às vítimas, que tinham como objetivo a apropriação da casa onde vivia os integrantes da família.

Os acusados Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva foram pronunciados pela Justiça para ir a júri popular. Contudo, até o momento, não há data para o julgamento.

O termo “pronuncia” é utilizado para fazer referência à fase do processo em que o juiz decide se o caso configura ou não crime doloso – intencional – contra a vida. Caso o entendimento seja de que sim, o réu deve encarar o júri popular.

Um outro réu, identificado como Fabrício da Silva Canhedo, teve desmembramento do processo, ou seja, está em parte separada. Ele também aguarda julgamento. Todos os envolvidos tiveram a prisão preventiva revista e mantida recentemente.

Segundo as investigações, o crime, planejado por pelo menos dois meses, foi motivado pelo interesse em uma propriedade onde viviam algumas das vítimas. Avaliado em R$ 2 milhões, o terreno no Itapoã tem cachoeira privativa, ampla área de capim de gado e cerca de 5 hectares – equivalentes a 50 mil metros quadrados.

O plano era assassinar toda a família e tomar posse do imóvel, sem deixar qualquer herdeiro vivo. O terreno, entretanto, nem sequer pertencia à vítima, o patriarca da família, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, o primeiro a ser brutalmente morto. A chácara era alvo de disputa judicial desde 2020, na qual os verdadeiros donos tentam recuperar o terreno.

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