Atos pelo 8/1 em Brasília: segurança reforçada na Esplanada dos Ministérios

Com segurança reforçada, a chegada aos atos pelo 8/1 é tranquila no DF. A Esplanada dos Ministérios segue parcialmente interditada para garantir a segurança durante os atos previstos nesta quarta-feira (8/1). Desde as 9h desta quarta-feira (8/1), o trânsito na Esplanada dos Ministérios foi parcialmente interditado para garantir a segurança da capital federal durante os atos para lembrar os dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes, ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

A cerimônia do Palácio do Planalto está prevista para as 11h. Já o ato “Um abraço em defesa da democracia” deve ocorrer a partir de 12h30. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforçou o efetivo na Esplanada dos Ministérios e mantém tropas especializadas para pronto emprego, em caso de necessidade. A segurança dos eventos na área interna do Palácio do Planalto, assim como na Praça dos Três Poderes, será responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

Tropas da PMDF, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Força Nacional, além de militares do GSI já estão posicionados nas imediações da praça. Por volta das 10h, alguns brasilienses e apoiadores do governo petista começaram a chegar à Esplanada para acompanhar a cerimônia. O professor Fábio Dias, 46, levou os dois filhos, Bernardo, 15, e Arthur, 9, para assistir ao “Abraço da Democracia”. Diretora da Confederação dos Servidores Públicos Federais (Condsef), Neuza Castro, chegou à Praça dos Três Poderes por volta das 10h30, acompanhada pela amiga do movimento, Jussara Griffo.

Durante a realização do ato, haverá triagem de segurança para o acesso à Praça dos Três Poderes, não sendo permitidos objetos cortantes ou perfurantes, tais como garrafas de vidro, armas de qualquer tipo, hastes de bandeiras e quaisquer outros materiais que coloquem em risco a segurança das pessoas e do patrimônio. A entrada do público externo ocorre a partir da Avenida José Sarney, em frente ao Congresso Nacional. Gradis estão instalados por órgãos locais e federais na Avenida José Sarney e ao longo das vias N1 e S1, entre o Congresso Nacional e a Praça dos Três Poderes. O CBMDF está de prontidão, com unidades de resgate e de combate ao incêndio, e qualquer ocorrência poderá ser registrada pessoalmente na 5ª Delegacia da Polícia Civil (PCDF), ou pelos canais de atendimento virtuais da PCDF.

As ações de trânsito serão de responsabilidade da PMDF, com apoio do Departamento de Trânsito (Detran-DF). A via N1, na altura do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) está fechada até a via L4, nas proximidades do 1º Grupamento de Bombeiro Militar (1º GBM/CBMDF). A via S1, na altura da Avenida José Sarney, próximo do Ministério das Relações Exteriores (MRE) até a Praça dos Três Poderes também está interditada. Os fechamentos estão previstos para até o término do evento, ou conforme avaliação das equipes técnicas. Se quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho, siga o perfil do DE DF no Instagram. Receba notícias do DE no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do DE DF: (61) 9119-8884.

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Alarme dispara 165 vezes: Posto de gasolina no DE é condenado por perturbação do sossego

Posto de gasolina no DE é condenado após alarme disparar 165 vezes

Alarme do posto de combustíveis na Asa Sul teria tocado 165 vezes no período de 22h às 5h durante dois anos, afirma autor da ação

Um posto de combustíveis foi condenado a indenizar um morador da quadra 208 da Asa Sul em R$ 3 mil por perturbação do sossego. Segundo o autor da ação judicial, o alarme de segurança do posto teria disparado 165 vezes em um período de dois anos, entre 22h e 5h.

De acordo com o processo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o alarme do estabelecimento teria disparado em 132 dias “de forma constante e ininterrupta durante o período noturno”.

O morador teria registrado um boletim de ocorrência e conversado com o gerente do posto, mas, mesmo assim, o alarme teria disparado mais 33 dias após o contato.

Na defesa, o posto de combustíveis argumentou que os disparos do alarme seriam acidentais, motivados por um defeito no sensor de presença, que era acionado acidentalmente por animais.

O estabelecimento, durante a defesa, questionou que a alegação da quantidade de vezes que o alarme foi disparado não era compatível com as provas apresentadas pelo autor da ação. Por fim, afirmou ainda que a maioria dos disparos “supostamente comprovados” teria ocorrido após as 5h, quando já não se caracterizaria violação da Lei do Silêncio.

Na decisão, o juiz responsável considerou incontestáveis os disparos do alarme, já que eles foram confirmados pelo próprio réu da ação. O magistrado ainda julgou a favor do morador, entendendo que houve a perturbação do sossego.

“Verifica-se que a parte autora foi exposta ao barulho e som elevados dos disparos por diversas vezes, tendo seu sossego e tranquilidade afetados durante longo período, o que, por conseguinte, excedeu a esfera do mero dissabor, caracterizando o dano extrapatrimonial indenizável”, concluiu.

O posto de combustível foi, portanto, condenado a indenizar o morador em R$ 3 mil. A decisão ainda cabe recurso.

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