Concurso 2025: MPU divulga edital com inscrições para 152 vagas; salário é de R$ 13 mil

Nesta quarta-feira, 8, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), Seção 3, o Edital nº 1/2025, que estabelece as regras para o 11º Concurso Público do Ministério Público da União (MPU). Este concurso oferece 152 vagas para 35 cargos de analista e técnico, além de cadastro reserva.

As inscrições poderão ser feitas de 13 de janeiro a 27 de fevereiro no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As provas, que incluirão uma prova objetiva e uma discursiva, serão realizadas em 4 de maio em todas as capitais do país.

Há vagas disponíveis para todos os estados, dependendo do cargo, com a possibilidade de nomeações em todos os ramos do MPU e na Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU). Todos os cargos exigem nível superior.

Estrutura das provas

A prova objetiva será composta por 80 questões, distribuídas em 30 questões do Módulo I e 50 questões do Módulo II. Além disso, haverá uma prova discursiva para todos os cargos, exceto para o cargo de técnico do MPU/Polícia Institucional, para o qual haverá um teste de aptidão física (TAF).

O edital prevê a reserva de 20% das vagas para pessoas negras, 10% para pessoas com deficiência e 10% para minorias étnico-raciais. Além disso, pessoas inscritas no CadÚnico têm direito à isenção de taxa.

O prazo de validade do concurso é de dois anos, contados da data da publicação da homologação do resultado final no DOU, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. Os editais e demais documentos relativos ao Concurso serão divulgados no site da FGV. Os candidatos poderão obter informações adicionais por meio do telefone 0800-2834628 ou do e-mail [email protected].

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Pepe Mujica revela avanço do câncer: “Estou morrendo”

Pepe Mujica Revela Avanço do Câncer e Decisão de Negar Tratamentos

José “Pepe” Mujica, ex-presidente do Uruguai, anunciou nesta quinta-feira, 9, que o câncer que enfrenta desde abril do ano passado avançou e que não adotará novos tratamentos. Aos 89 anos, Mujica afirmou que a doença, que começou no esôfago, agora atingiu o fígado. “Estou morrendo”, disse Mujica em uma entrevista ao jornal local Búsqueda. “Estou condenado, irmão. É até aqui que vou.”

Ele explicou que o câncer no esôfago está se espalhando para o fígado e que não consegue impedi-lo. “Por quê? Porque sou um homem velho e porque tenho duas doenças crônicas. Não posso fazer nem um tratamento bioquímico, nem uma cirurgia porque meu corpo não aguenta”, destacou. Mujica sofre de uma doença imunológica há mais de 20 anos, que afetou seus rins e gerou complicações no tratamento.

Após ser diagnosticado com câncer de esôfago, ele passou por sessões de radioterapia e foi internado diversas vezes devido a complicações do tratamento, o que dificultou sua alimentação e hidratação. Em setembro, Mujica passou por uma cirurgia para garantir que pudesse comer com segurança. Na época, a equipe médica anunciou que a doença estava em remissão. No entanto, a situação agora é diferente.

Engajamento político

Apesar de ter se aposentado do Senado e da política em 2020, Mujica nunca deixou de advogar pelas causas que defende. Ele participou ativamente do processo eleitoral no Uruguai em outubro e novembro do ano passado, que culminou na eleição de seu partido político, com Yamandú Orsi como o novo presidente. Mujica foi presidente do Uruguai entre 2010 e 2015, quando passou o cargo para Tabaré Vázquez, seu correligionário.

Desde então, ele foi eleito duas vezes para o Senado, mas deixou o cargo definitivamente em 2020, influenciado pela pandemia da Covid-19. Antes de ingressar na política institucional, Mujica integrou o Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros, atuando em operações de guerrilha contra a ditadura que governava o Uruguai. Por sua atuação como guerrilheiro, ele foi detido diversas vezes e torturado, passando quase 15 anos da sua vida na prisão.

Recentemente, Mujica recebeu do presidente Lula a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a maior honraria do Brasil. Ele expressou o desejo de se despedir dos compatriotas e pediu que o deixassem em paz. “Quero me despedir dos meus compatriotas”, disse. “O que eu peço é que me deixem em paz. Não me peçam mais entrevistas nem nada. Meu ciclo acabou. Sinceramente, estou morrendo. E o guerreiro tem direito ao seu descanso.”

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