Jovem baleada pela PRF apresenta piora crítica e volta a respira com ajuda de aparelhos

Jovem Baleada pela PRF, Juliana Leite Rangel, Apresenta Piora Crítica

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça por policiais rodoviários federais na BR-040 na véspera do Natal, sofreu uma piora clínica e voltou a respirar por aparelhos. De acordo com a direção do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, Juliana apresentou febre e sinais clínicos e laboratoriais de um novo quadro infeccioso, necessitando retomar a medicação para controle de pressão arterial, sedação leve e ventilação mecânica.

“O processo de reabilitação precisou ser interrompido devido ao agravamento do quadro infeccioso,” destacou o hospital.

Na semana passada, Juliana havia mostrado uma melhora surpreendente, estando consciente, sentindo os membros, respondendo a estímulos e conversando com a família. Através de gestos labiais, ela expressou seu amor pelos familiares e seu desejo de ir para casa.

“Perguntei se ela estava sentindo alguma dor, ela negou pela cabeça. Além disso, pedi para ela movimentar os membros inferiores e superiores, encostei no pé dela e perguntei se ela tinha sensibilidade. Ela estava sentindo minha mão e apontou,” contou o médico Thiago Resende, diretor da unidade hospitalar.

Reconstituição do incidente pela polícia

A reconstituição da abordagem ao carro onde Juliana estava com a família foi realizada pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta terça-feira. A reprodução, que durou cerca de 2 horas, incluiu um scanner e um drone e percorreu um trecho de 300 metros da BR-040.

O carro da família de Juliana foi atingido por tiros quando passava pela Rodovia Washington Luís, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Eles estavam indo passar o Natal na casa de parentes em Niterói. Os tiros foram disparados por três agentes, que estão proibidos de atuar em operações por tempo indeterminado. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam o caso.

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PF investiga nova ameaça de atentado contra Lula e Moraes

Uma nova ameaça de atentado contra o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está sendo investigada pela Polícia Federal. Segundo a corporação, o ataque ocorreriam em janeiro deste ano e utilizaria explosivos, granadas e um fuzil Barrett.

No momento, a investigação tenta identificar os autores, participantes e meios empregados no possível atentado. O caso começou a ser apurado nesta semana passada, mas ainda é mantido em sigilo na Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), da PCDF, e na Divisão de Inteligência Policial (DIP), da Polícia Federal.

Ameaças continuas

A ameaça foi descoberta em um contexto de aumento das tensões políticas no país, especialmente após os eventos dos últimos anos. Em 2024, a PCDF prendeu um homem de 30 anos, suspeito de planejar ataques na capital federal, após um helicóptero ser interceptado. O suspeito teve a prisão temporária e ‘outras medidas judiciais’ solicitadas.

Na mesma semana, um homem foi detido após estacionada um veículo próximo ao Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, e alegar que estava portando explosivos que seriam usados para atacar as sedes da Polícia Militar e da Polícia Federal.

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