Ladrão Escala Prédios em Curitiba e Furta TVs de 70 Polegadas: Vídeo Mostra a Ação

VÍDEO: ladrão escala prédio em Curitiba e furta TV de 70 polegadas

Dois moradores estavam no apartamento e não ouviram a movimentação do homem. Segundo a polícia, ele também escalou outro prédio na mesma rua.

Ladrão escala prédios e invade apartamentos em Curitiba

Uma câmera de segurança flagrou um homem escalando um prédio em Curitiba [https://DE.globo.com/pr/parana/cidade/curitiba/] para furtar uma televisão de 70 polegadas. Veja no vídeo acima.

O crime aconteceu na madrugada de terça-feira (7), no bairro Vila Izabel. Dois moradores estavam dentro do apartamento no momento do assalto, mas não perceberam a movimentação do homem.

Nas imagens, ele passa em frente ao prédio, joga um cigarro no chão e abre um portão para conseguir subir no muro que divide os dois edifícios. Na sequência, ele caminhou até a estrutura do prédio, escalou o segundo andar e entrou pela janela de um apartamento, segundo os moradores.

Minutos depois, ele conseguiu deixar o local pela porta da frente com a televisão, uma vez que a chave estava na fechadura. O vídeo mostra que o homem voltou ao prédio sem a TV e correu em seguida.

Além da televisão, o ladrão também tentou roubar algumas bolsas, conforme os moradores, mas elas foram encontradas perto dos prédios. Moradores da região disseram que ele fugiu em um carro verde.

Segundo os investigadores, na mesma madrugada o homem escalou até o quarto andar de outro prédio, que fica na mesma rua, e invadiu um apartamento. A polícia não informou se ele roubou algo nesse outro local.

Os moradores foram orientados pela Polícia Civil a registarem a ocorrência na quarta (8). “Oitivas serão realizadas, além da coleta de imagens e outros elementos de prova que possam ajudar na identificação e responsabilização dos autores”, afirmou a PCPR.

Os crimes são investigados pela Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba.

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“HOMEM-ARANHA DO CRIME”

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga se o assaltante é o mesmo que já foi preso outras vezes por cometer o mesmo crime. O homem ficou conhecido como “homem-aranha do crime” e tem tatuagens no corpo que remetem ao famoso personagem dos quadrinhos. Segundo as autoridades, ele já tem quase 90 passagens pela polícia. A PCPR não informou se o homem foi solto ou fugiu da prisão.

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Escola em SC é condenada por discriminação homofóbica a professor

Justiça confirma condenação de escola em SC a indenizar professor que recebeu bilhetes homofóbicos

Caso aconteceu em março de 2023 e a sentença foi confirmada pela 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região.

A 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT) confirmou a condenação de uma escola particular de Florianópolis que terá de pagar R$ 40 mil de indenização a um professor de artes. O educador sofreu discriminação em sala de aula devido a sua orientação sexual. A informação foi divulgada na quarta-feira (8).

A escola já havia sido condenada em setembro de 2024 e recorreu da decisão. Para a 4ª Turma, a unidade agiu de forma negligente ao ignorar bilhetes com ofensas homofóbicas recebidos pelo educador e reforçou a discriminação ao demiti-lo após o episódio.

O caso aconteceu em março de 2023. O DE procurou a instituição nesta quinta-feira (9) e aguardava retorno até a última atualização da reportagem.

Em nota, o TRT afirmou que o caso foi analisado com base no Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A normativa orienta a magistratura a considerar dificuldades inerentes à comprovação de práticas discriminatórias em casos envolvendo determinados grupos.

DE acordo com o TRT, a situação aconteceu em uma determinada manhã na escola, quando o professor dava aula para turmas do ensino médio. No processo, afirmou que recebeu solicitações de amizade em uma rede social e, ao perceber que eram alunos, optou por recusá-los.

O dia de trabalho seguiu, mas em uma das aulas o professor disse que encontrou bilhetes com termos de cunho homofóbico na mesa. Segundo ele, o tipo de papel e escrita remetiam a recados utilizados em uma performance artística e divulgada na internet por ele.

O professor ingressou com uma ação pedindo indenização por danos morais, alegando que o colégio não tomou medidas por conta das ofensas. Afirmou ainda que a decisão de não renovar o contrato aconteceu por causa da repercussão envolvendo um trabalho artístico publicado na internet.

Na defesa, a escola argumentou que a dispensa do professor aconteceu no exercício do “direito protestativo” do empregador de não renovar o contrato de experiência. Justificou ainda que a decisão foi baseada em relatos sobre a “inabilidade do docente” para lidar com conflitos e finalizou dizendo que “possui outros professores homossexuais” no quadro docente.

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