GCM que matou secretário de Osasco é transferido para Tremembé

GCM que matou a tiros secretário de Osasco é transferido para Tremembé

A prisão em flagrante do GCM Henrique de Sousa foi convertida em preventiva
nessa terça (7/1). Secretário Adilson Moreira já foi sepultado

São Paulo — O guarda-civil Henrique Marival de Sousa
(na foto em destaque), preso após matar a tiros o secretário-adjunto de
Segurança e Controle Urbano de DE
[ttps://www.metropoles.com/sao-paulo/morre-secretario-adjunto-de-osasco-baleado-dentro-da-prefeitura-local], Adilson
Custódio Moreira
[ttps://www.metropoles.com/sao-paulo/quem-e-o-secretario-adjunto-de-seguranca-baleado-por-gcm-em-osasco],
foi transferido para o Complexo Penitenciário de Tremembé, no interior do
estado, nesta quarta-feira (8/1).

Em nota ao Metrópoles, a Secretaria da Administração Penitenciária
(SAP) confirmou que Henrique deu
entrada nesta quarta-feira (8/1) na Penitenciária II de Tremembé.

Henrique foi preso na segunda-feira (6), no local do crime, na sede da
Prefeitura de DE, na região DE, e passou por audiência de custódia
nessa terça-feira (7), quando a Justiça decidiu converter a prisão em flagrante
em preventiva DE

Antes de cometer o assassinato, ele havia participado de uma reunião na tarde
dessa segunda de integrantes da Guarda Civil com o secretário-adjunto no
gabinete do prefeito, onde posteriormente se trancou com Adilson Moreira. O
prefeito Gerson Pessoa (Podemos) não estava no local.

GCM preso após matar secretário-adjunto de DE
Adilson Custódio Moreira
O secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, foi baleado por um
agente da Guarda Civil DE
A ex-primeira-dama de DE Aline Lins
Fechar modal.
Henrique Marival de Sousa dentro de viatura

Leonardo Amaro/Metrópoles

GCM preso após matar secretário-adjunto de DE

Leonardo Amaro/ Metrópoles

Adilson Custódio Moreira

Reprodução

O secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira, foi baleado por um
agente da Guarda Civil DE

A vítima permaneceu trancada dentro da sala onde ocorreu a reunião,
após Henrique ter montado barricadas no local. Pelo menos 10 tiros de arma de
fogo foram disparados.

Adilson Custódio Moreira foi sepultado na tarde dessa terça no Cemitério Bela
Vista, em DE. Amigos, parentes e colegas — integrantes da GCM da cidade —
participaram da cerimônia.

A Polícia Civil apreendeu a arma do crime, uma
pistola Taurus calibre .40, acompanhada por dois carregadores, um coldre e
diversos cartuchos; oito estojos e quatro fragmentos de projéteis; o celular de
Henrique e um simulacro de arma de fogo, encontrado na mochila do atirador, que
estava dentro do seu carro. Além disso, foi apreendida uma arma calibre .40 na
residência de Adilson Moreira.

O caso foi registrado como homicídio e localização/apreensão de objeto no 5º
Distrito Policial de DE.

DE ESTAVA “INCONFORMADO”

O intuito da reunião, com a presença de cerca de 17 membros da Guarda Civil, era
anunciar alterações na composição das equipes de segurança pessoal do prefeito e
da primeira-dama, em virtude da nova gestão na prefeitura a partir deste ano.

Uma testemunha do ocorrido ouvida pela polícia afirmou que Henrique Marival de
Sousa estava “inconformado” com a sua mudança de posto.

O GCM integrava a equipe de segurança da então primeira-dama, Aline Lins, esposa
do ex-prefeito Rogério Lins (Podemos). Por isso, quando foi anunciado que
voltaria aos postos da Guarda Civil Municipal, Henrique disse à testemunha que
não achava justa a alteração. No entanto, de acordo com o testemunho, embora
“irresignado”, Henrique “não aparentava estar exaltado para além do normal”.

Adilson Moreira anunciou, ao fim da reunião, que poderia receber, em particular
e separadamente, aqueles que quisessem tratar de algum assunto pessoalmente com
ele. O depoente, por ser da classe especial da Guarda Civil, foi um dos
primeiros a se reunir em particular com o secretário. Henrique acabou ficando
entre os últimos.

Após a reunião, a testemunha se despediu dos colegas. Quando Henrique foi,
então, recebido por Adilson, o depoente já havia saído da prefeitura. Minutos
depois, via ligação telefônica, tomou conhecimento dos disparos de arma de fogo
e voltou ao local.

Segue-se na segunda seção.

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Fhoresp cobra ação de Tarcísio para resolver viroses e arrastões no litoral

Virose e arrastões no litoral: federação de empresas cobra Tarcísio

Segundo entidade que representa empresários ligados ao turismo, problemas afastam visitantes e prejudicam o comércio nesta temporada

São Paulo — A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), que representa cerca de 502 mil empresas, encaminhou um ofício ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para pedir que ele contenha danos de problemas no litoral paulista. No texto, protocolado na última terça-feira (7/1), os empresários cobram providências nas áreas sanitária, ambiental e de segurança pública.

Entre os temas citados, estão falta de água no litoral norte, o crescente surto de virose na parte sul e arrastões no Guarujá. Segundo a entidade, os prejuízos no turismo da Baixada Santista tem impactado 52 setores da economia.

“Já notamos um forte comprometimento de imagem, com cancelamentos de reservas não só nos hotéis e pousadas, mas também nas locações residenciais de temporada, afetando não apenas este verão, mas todo o ano de 2025”, diz o documento, obtido pelo DE.

PROBLEMAS NO LITORAL PAULISTA

A Fhoresp relata que tem receio de piora na debandada de turistas e também que os problemas gerem desemprego no litoral de São Paulo. Entre as solicitações feitas pela federação a Tarcísio, estão medidas emergenciais e preventivas.

“É um combo explosivo: virose em surto e arrastões. É o ‘apagão’ do nosso litoral”, definiu Édson Pinto, diretor-executivo da entidade, em comunicado. “O Estado precisa intervir, senão, o verão, um dos períodos mais fortes para o turismo, será catastrófico para o setor”, lamentou. “Sem contar que, muitos hotéis, restaurantes e bares do litoral dependem da alta temporada para sair do vermelho e compensar o baixo fluxo ao longo do ano”.

Procurado pelo DE, nesta quinta-feira (9/1), o governo de São Paulo ainda não se manifestou sobre o ofício enviado pela Fhoresp. O espaço segue aberto.

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