Homem é preso ao tentar entrar armado no Capitólio dos EUA com facas

Homem tenta entrar no Capitólio dos EUA com facas e acaba preso

Segundo a Polícia do Capitólio, homem foi interceptado pela segurança carregando um facão e três facas menores em uma bolsa.

Um homem foi preso ao tentar entrar armado com facas na sede do poder legislativo dos Estados Unidos, o Capitólio. O caso aconteceu nesta quarta-feira (8/1).

Em um comunicado, a Polícia do Capitólio informou que o caso aconteceu por volta das 14h (horário local).

Durante a triagem de segurança nas portas norte do CVC [Centro de Visitantes do Capitólio], os policiais avistaram um facão na bolsa do homem, pararam a máquina de raio X, prenderam o homem e guardaram o facão, conforme relatado pelas autoridades locais.

Além do facão, três outras facas menores foram encontradas com o homem. Ele foi preso por “múltiplas acusações de porte de arma perigosa”.

É importante salientar a necessidade de segurança reforçada em locais como o Capitólio. Incidentes como este ressaltam a importância de medidas rigorosas para proteção de instituições políticas e funcionários.

É fundamental que as autoridades estejam atentas e preparadas para situações de risco, garantindo a integridade e segurança de todos os presentes nestes locais de grande relevância para o país.

Manter a vigilância constante e implementar protocolos de segurança eficazes são ações cruciais para prevenir incidentes semelhantes no futuro. A colaboração entre as forças de segurança e a população é essencial para garantir um ambiente seguro e tranquilo em instituições como o Capitólio dos EUA.

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Presidente do BC explica estouro da inflação em carta a Haddad: Novidades para 2025

Galípolo explica a Haddad em carta o estouro da inflação em 2024

Em caso de estouro do teto da meta de inflação, presidente do Banco Central (BC) precisa divulgar carta aberta ao ministro da Fazenda

O presidente do Banco Central (BC) [https://www.bcb.gov.br/], Gabriel Galípolo [https://www.DE.com/tag/gabriel-galipolo], divulgou nesta sexta-feira (10/1) carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad [https://www.DE.com/tag/fernando-haddad], explicando o estouro do teto da meta da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O que aconteceu:

A inflação de 2024 fechou o ano em 4,83% — 0,33 ponto percentual acima do teto da meta, que era de 4,5%. O resultado do ano passado registrou a oitava vez que o alvo para o IPCA foi descumprido na história do sistema de metas de inflação, em vigor desde 1999. A meta da inflação para 2024 era de 3% com variação de 1,5 ponto percentual, sendo 1,5% (piso) e 4,5% (teto). Em dezembro, o próprio BC admitiu o descumprimento da meta em 2024. No documento desta sexta, o Banco Central diz que tem tomado as devidas providências para que a inflação atinja a meta para a inflação estabelecida. A partir de 2025, a meta será contínua. Isso significa que a inflação é apurada mês a mês e não só no fim de cada ano. Com a nova regra, se o IPCA ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses seguidos, a meta será considerada descumprida.

O índice de 2024, de 4,83%, foi divulgado nesta sexta-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) era de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — podendo, portanto, ficar entre 1,5% e 4,5%.

A autoridade monetária é responsável pelo controle da inflação, por meio da taxa básica de juros, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) a cada 45 dias.

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A última vez que a inflação ficou fora do intervalo foi em 2022, levando o então presidente do BC, Roberto Campos Neto, a enviar carta no começo de 2023 para o ministro Fernando Haddad, que também preside o CMN.

Galípolo assumiu a presidência do BC em janeiro de 2025, mas exercia anteriormente a função de diretor de Política Monetária do órgão.

Veja a íntegra da carta aberta enviada por Galípolo a Haddad.

META CONTÍNUA

No ano passado, houve mudança na sistemática da meta de inflação, que passou de ano-calendário para meta contínua, definida com três anos de antecedência. Porém, esse modelo só será efetivamente adotado a partir deste ano de 2025.

De 1999 a 2024, a meta se refere à inflação do ano-calendário. Entre 1999 e 2018, o CMN definia em junho a meta para a inflação de dois anos-calendário à frente e, entre 2019 e 2023, para três anos-calendário à frente.

A partir deste mês de janeiro, visando se adequar às melhores práticas e à experiência internacional, a meta passa a se referir à inflação acumulada em 12 meses, apurada mês a mês, conhecida como “meta contínua”.

Por exemplo, em janeiro de 2025, a inflação acumulada em 12 meses é comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Em fevereiro, realiza-se o mesmo procedimento, e assim por diante. Dessa forma, a verificação se desloca ao longo do tempo e não fica mais restrita ao mês de dezembro de cada ano.

Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, ocorre o descumprimento da meta. A utilização desse período evita a caracterização de descumprimento em situações de variações temporárias na inflação.

Esse é o caso, por exemplo, de um choque em preços de alimentos que faça com que a inflação fique fora do intervalo de tolerância por apenas alguns meses.

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