Canaranas invadem orla de Manaus durante período de seca: especialistas alertam para riscos ambientais e de segurança

Com a chegada do período de seca do Rio Negro, um fenômeno preocupante tem chamado a atenção dos moradores de Manaus. As “canaranas”, também conhecidas como “capim marreco”, têm invadido a orla da cidade, formando verdadeiros tapetes verdes que se estendem por quilômetros. O aumento do nível das águas não foi suficiente para eliminar a vegetação que se aproveitou do solo fértil para se proliferar.

Um especialista ouvido pelo de alertou para os impactos negativos das canaranas na região. Além de atrair insetos e reduzir a oxigenação do rio, o capim representa uma ameaça para a fauna aquática local. O risco para embarcações também é uma preocupação, já que a presença das canaranas pode dificultar a navegação no Rio Negro, colocando em perigo quem depende do transporte fluvial.

A presença das canaranas na orla de Manaus é tão marcante que vídeos divulgados nas redes sociais têm chamado a atenção tanto dos moradores quanto dos visitantes da cidade. O balneário da Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos da região, tem sido impactado pela invasão desse capim indesejado, prejudicando a paisagem e a qualidade de vida dos frequentadores.

O biólogo André Menezes alerta para os perigos das canaranas, que podem abrigar animais peçonhentos como cobras e jacarés. Além disso, a decomposição do capim torna a água imprópria para banho, contaminando o ambiente aquático e prejudicando a vida marinha. A remoção dessa vegetação se torna uma tarefa urgente para preservar o equilíbrio ambiental e garantir a segurança de todos.

A origem do capim marreco está diretamente ligada à oscilação das águas do Rio Negro. Durante a seca, o solo acumula nutrientes que favorecem o crescimento da vegetação. Com a chegada das chuvas e a subida do rio, o capim se solta da terra, formando extensos tapetes verdes que se espalham pela região. A falta de ação preventiva pode resultar em custos mais elevados para a remoção das canaranas, que se tornam ainda mais difíceis de serem retiradas após a inundação.

Diante do agravamento da situação, a Prefeitura de Manaus iniciou a remoção das canaranas na Praia da Ponta Negra. O secretário Sabá Reis ressaltou a importância da ação para preservar a navegabilidade do Rio Negro e garantir a segurança das embarcações que circulam pela região. A remoção do capim se mostra essencial para evitar danos ao ecossistema local e manter a qualidade de vida da população ribeirinha.

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Gari é morto com 14 facadas ao defender mulher em bar; suspeito é preso em Manaus

Gari morre com 14 facadas ao tentar defender mulher de agressões do marido em bar; suspeito é preso em Manaus

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso após fuga para Monte Alegre, no Pará.

Um gari de 45 anos, identificado como Ednaldo dos Santos, foi morto com 14 facadas ao tentar defender uma mulher das agressões do marido, em um bar no Tarumã, Zona Oeste de Manaus. O suspeito, Ualace Barros Barvosa, de 57 anos, foi preso na quarta-feira (8).

“O suspeito estava em um bar com sua mulher e passou a agredi-la fisicamente. A vítima, ao presenciar a cena, tentou intervir e acabou sendo morta de forma brutal, com mais de 14 golpes de faca. Também verificamos que o autor possui um histórico de violência doméstica”, informou o delegado Guilherme Torres.

O delegado Ricardo Cunha, da Delegacia de Homicídios, afirmou que as investigações começaram imediatamente após o crime. Uma equipe da delegacia foi ao local para apurar os fatos, identificando Ualace como o principal suspeito. Com base nas evidências, foi solicitado à Justiça um mandado de prisão, que foi rapidamente deferido.

“Ednaldo perdeu a vida de forma trágica ao tentar intervir em uma situação de violência. Ele presenciou a companheira do suspeito sendo agredida com tapas, socos e empurrões. Ao tentar ajudar, gerou uma discussão. Durante a briga, a vítima desferiu um soco no autor para conter as agressões. Minutos depois, ao sair do bar, foi surpreendido e atacado com facadas”, detalhou o delegado.

Durante as investigações, os agentes descobriram que Ualace havia fugido para Monte Alegre, no Pará. A polícia local foi acionada e, em ação conjunta com a polícia amazonense, conseguiu cumprir a ordem judicial, resultando na prisão do suspeito.

“Os policiais civis e militares do Pará iniciaram as buscas assim que foram acionados e, ontem, cumpriram a ordem judicial contra Ualace. Vale destacar que ele possui um histórico extenso de violência doméstica contra sua companheira, tanto no Amazonas quanto no Pará”, acrescentou Ricardo Cunha.

Ualace Barros Barbosa responderá por homicídio qualificado e permanecerá à disposição da Justiça enquanto aguarda sua transferência para Manaus. O DE não conseguiu localizar a defesa do suspeito.

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