Noiva é condenada por tentar enganar fotógrafa em casamento: lição de ética e transparência

Uma noiva foi condenada a indenizar uma fotógrafa após enganar a profissional na tentativa de economizar em sua cerimônia de casamento. A fotógrafa, que foi contratada para registrar um “chá bar”, descobriu ao chegar no evento que, na verdade, já se tratava do matrimônio. Diante da recusa da fotógrafa em realizar o serviço, a noiva prometeu pagar a diferença de preço, mas, ao invés disso, ingressou na Justiça com processo e foi condenada por má-fé. O caso aconteceu em 2023, mas foi divulgado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) nesta semana. Conforme o órgão, a fotógrafa aceitou trabalhar no casamento porque a noiva garantiu o pagamento adicional.

Após o evento, a profissional apresentou um novo valor de R$ 5.880, descontando os R$ 2.275 já pagos, o que resultou em uma diferença de R$ 3.605. Porém, a noiva se recusou a pagar o novo valor e processou a fotógrafa, alegando que o evento não passava de um chá bar. Uma primeira decisão terminou em condenação para a profissional que teria que pagar R$ 10 mil por danos morais supostamente vinculados à cobrança adicional. No entanto, a fotógrafa ingressou com um novo processo contra a noiva e teve razão reconhecida pela 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais, que anulou a primeira decisão e condenou a noiva ao pagamento da diferença. Ela ainda pode recorrer da decisão.

O juiz responsável pelo caso, Mateus Milhomem de Sousa, entendeu que o reajuste era justificado pelas particularidades do casamento, que exigiu mais trabalho e atenção. Ele ressaltou que a noiva não foi transparente ao omitir informações sobre o evento, violando o princípio da boa-fé, previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Para o magistrado, a tentativa de evitar os custos extras típicos de um casamento configurou uma tentativa de fraude. Os nomes das envolvidas foram mantidos em sigilo.

Assim, a noiva tentou passar a perna na fotógrafa, mas acabou sendo condenada pela Justiça por agir de má-fé. É importante ressaltar a importância da transparência e honestidade nas relações comerciais, evitando assim processos judiciais e desentendimentos. A decisão da 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais demonstra a importância de respeitar os contratos e o trabalho dos profissionais envolvidos em eventos como casamentos. Espera-se que casos como esse sirvam de alerta para que outros clientes ajam de forma ética e transparente em suas contratações de serviços.

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Mulher que reivindica prêmio da Mega da Virada diz: “Foi erro deles”

“Foi erro deles”, diz mulher que reivindica prêmio da Mega da Virada

Elza Jesus de Almeida diz ter acertado os números da Mega da Virada e acusa a lotérica e o sistema da Caixa de não registrar o jogo. A moradora do Jabaquara, bairro da zona sul de DE, afirma ter acertado os números sorteados no último dia 31 de dezembro, mas a terceira aposta do canhoto não teria sido registrada pela operadora da lotérica.

Em uma entrevista ao Metrópoles no dia 1º/1, Elza admitiu o erro ao não verificar os comprovantes e explicou que não contou as apostas realizadas. Ela acredita que a máquina que registra os jogos foi responsável pelo equívoco, deixando de registrar apenas o jogo premiado, o que fez com que ela perdesse o prêmio milionário da Mega da Virada.

Desde a divulgação do resultado, Elza tem buscado provar que jogou os números sorteados, buscando imagens de câmeras de segurança da lotérica como forma de evidenciar a aposta realizada. Ela notificou a casa lotérica e acionou a Justiça para preservar essas imagens e obter um laudo pericial que comprove a entrega dos números sorteados à operadora.

A mulher demonstra esperança em receber o prêmio e está disposta a enfrentar a Justiça para provar seu direito. Elza se sente humilhada e desacreditada pelas pessoas ao seu redor, mas afirma que não está errada e confia que a verdade prevalecerá. A empresa responsável pela Mega da Virada, a Caixa Econômica Federal, informou que o recibo emitido pelo terminal de apostas é o único documento válido para comprovar o registro da aposta.

Em meio à repercussão do caso, Elza enfrenta desafios emocionais e revela que a situação tem impactado sua saúde e bem-estar. Mesmo assim, a mulher segue determinada a lutar pela justiça e pela chance de reivindicar o prêmio que alega ser seu por direito. Agora, resta aguardar os desdobramentos deste episódio e ver se Elza Jesus de Almeida conseguirá recuperar o prêmio da Mega da Virada que acredita ter ganhado.

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