Saúde identifica presença de norovírus em pacientes na Baixada Santista

Norovírus na Baixada Santista: 7.500 Casos

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou, por meio do Instituto Adolfo Lutz (IAL), a presença de norovírus em amostras de fezes humanas coletadas na Baixada Santista, no litoral paulista. Essa confirmação veio após análises realizadas em pacientes atendidos em Guarujá e Praia Grande.

O surto de virose no litoral de São Paulo já superou 7.500 casos, de acordo com o levantamento mais recente. “Estas informações são importantes para orientar o tratamento aos pacientes. No entanto, estamos investigando, em conjunto com a Cetesb, Sabesp e os municípios da Baixada Santista, a fonte que causou esta infecção”, explicou Regiane de Paula, coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da SES-SP.

Características da Norovirose

O norovírus é responsável por causar gastroenterites, conhecidas como viroses, com sintomas como náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, e possivelmente dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa. A infecção é transmitida principalmente pela ingestão de fezes, geralmente através da água do mar e alimentos contaminados.

O vírus é considerado uma doença clinicamente autolimitada, com duração média de três dias.

Para prevenir a infecção, a SES-SP recomenda lavar bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar, evitar alimentos mal-cozidos, e manter os alimentos bem refrigerados. Além disso, é aconselhável evitar tomar banho de mar nas 24 horas seguintes à ocorrência de chuvas, levar lanches próprios durante passeios ao ar livre e observar a higiene dos estabelecimentos comerciais. As autoridades também alertam para não consumir gelo, raspadinhas, sacolés, sucos e água mineral de procedência desconhecida.

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