Dólar oscila na abertura do dia para R$ 6,10: investidores aguardam dados de empregos dos EUA e inflação brasileira

O dólar oscilou na abertura do dia, chegou a R$ 6,11 e recuou para R$ 6,10. Investidores estão na expectativa da divulgação de dados de empregos dos EUA e de números da inflação brasileira.

O dólar à vista abriu o pregão em leve alta de 0,06%, sendo cotado a R$ 6,111 nesta quinta-feira (9/1). Minutos depois, às 9h04, a moeda norte-americana começou a embalar leve queda, recuando 0,09% e sendo cotada a R$ 6,102. Por volta das 9h08, voltou a subir 0,01%, a R$ 6,109.

Investidores seguem na expectativa dos dados de emprego dos Estados Unidos. O relatório de folhas de pagamento — o chamado Payroll — referente a dezembro será divulgado nesta sexta-feira (10/1).

No âmbito nacional, o mercado financeiro aguarda a divulgação de indicadores econômicos importantes. Nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) informará a inflação, bem como os dados sobre a produção e venda de veículos no país.

Após dois dias em baixa, o dólar encerrou o pregão dessa quarta-feira (8/1) em leve alta. Na máxima do dia, a moeda chegou a encostar nos R$ 6,15, mas terminou o dia com avanço de 0,09%, cotada a R$ 6,10.

O Ibovespa — principal índice de ações da bolsa de valores brasileira — pôs fim a uma sequência de dois dias consecutivos em alta e voltou a cair forte. Na sessão dessa quarta-feira, fechou em queda de 1,28%, aos 119.616 pontos.

Projeções do mercado financeiro indicam que a taxa de câmbio (ou seja, o dólar) fechará o ano valendo R$ 6, segundo dados do primeiro relatório Focus de 2025, divulgado pelo Banco Central (BC).

A moeda norte-americana encerrou a última sexta-feira (3/1) em leve alta de 0,30%, a R$ 6,18. Embora tenha apresentado um avanço considerável, o dólar fechou a primeira semana de 2025 com uma queda acumulada de 0,20%.

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AGU questiona mudanças de Zuckerberg no Facebook: desafio à liberdade de expressão?

AGU vs Meta: veja as mudanças de Zuckerberg questionadas pelo órgão

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou a DE, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, cobrando explicações sobre o anúncio do fim da checagem de fatos nas plataformas. O Metrópoles explica as mudanças propostas pela empresa de Mark Zuckerberg e os possíveis conflitos com o governo brasileiro.

O que aconteceu? Na última terça-feira (7/1), o CEO da DE, Mark Zuckerberg, anunciou que as redes deixarão de ter um departamento dedicado à checagem de fatos. No lugar, será instalado um modelo de notas da comunidade — ferramenta similar àquela usada pelo X, rede social do bilionário Elon Musk. Zuckerberg alegou que os checadores de fato têm sido politicamente parciais. O empresário afirmou que a DE voltará a priorizar a liberdade de expressão. A mudança gerou desconforto e foi criticada por integrantes do governo Lula (PT). O presidente Lula considerou grave a mudança na política de moderação na DE. Em meio a isso, o petista voltou a defender a regulação das redes sociais no Brasil. Após o anúncio, a AGU oficiou a DE, nessa sexta-feira (10/1). O órgão do governo federal quer que a empresa de Zuckerberg explique as mudanças na política de checagem de fatos. A AGU deu 72 horas (ou três dias) para a empresa enviar respostas. Caso a DE não responda, o governo pode aplicar medidas legais ou judiciais contra a empresa.

Além das mudanças na checagem de fatos, a DE atualizou as diretrizes do Facebook, Instagram e WhatsApp. Uma delas é o fim de uma série de restrições do que pode ser postado nas plataformas, como questões de gênero, orientação sexual e imigração.

Outras novas medidas são a retomada do chamado “conteúdo cívico” — publicações e discussões relacionadas à política, governo, eleições e assuntos de interesse público — e a exclusão do trecho que citava que o discurso de ódio virtual tinha efeitos no mundo físico. Também foram modificadas diretrizes que dão o aval para que os usuários associem pessoas LGBTQIA+ com transtornos mentais e que escrevam sobre limitações profissionais baseadas em gênero. A DE ainda eliminou trecho que proibia a desumanização de mulheres com fulcro em comparações com objetos inanimados e estados não humanos.

O QUE DIZ A AGU?

Para a AGU, a DE e outras big techs “devem assumir suas responsabilidades com o ambiente informacional íntegro”. O órgão federal reforça que é preciso que essas grandes empresas adotem medidas para combater a desinformação para, pelo menos, mitigar os danos à população que usam esses produtos e serviços. No ofício enviado para a DE, a AGU destacou que é “imprescindível” a necessidade da empresa proteger os direitos fundamentais, com respeito à legislação infraconstitucional e à Constituição Federal de 1988.

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