PMMA: Procedimento Autorizado pela ANVISA para Vida Estética Melhorada

Procedimento com PMMA pode melhorar a vida do paciente e gerar ganho estético

Autorizado pela ANVISA para correção volumétrica facial e corporal, o PMMA pode
ser indicado pelo médico, após avaliação do paciente. Seu uso deve seguir as
orientações da bula

Um dos preenchedores mais falados no Brasil é o polimetilmetacrilato (PMMA).
Segundo a Nota Técnica nº 37/2024
[https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/notas-tecnicas/2024/sei_0044337494_nota_tecnica_37.pdf/]
do Ministério da Saúde em conjunto com a Sociedade Brasileira de Infectologia e
a Sociedade Brasileira de Dermatologia, trata-se de um preenchedor de tecidos
moles que produz efeitos imediatos e de longo prazo e permanece estável após
décadas da sua implantação. No Brasil, o produto é autorizado pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
[https://consultas.anvisa.gov.br/#/saude/25351582682200872/], sendo indicado
para tratamentos reparadores, especialmente, em duas situações: correção
volumétrica facial e corporal, e, também, de lipodistrofia
[https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2018/anvisa-esclarece-sobre-indicacoes-do-pmma].
Mas, o que é um tratamento reparador?

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), “saúde é um estado de
completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e
enfermidades”. Definição essa, que a médica catarinense, Dra. Paola Telles,
complementa com a ideia de que “a saúde vai além da ausência de doenças”.

Dra. Paola Telles explica ainda, que, nesse sentido, a insatisfação estética
pode ser considerada um problema de saúde, já que afeta diretamente a qualidade
de vida e o equilíbrio emocional da paciente. “A correção volumétrica é um
procedimento com componente reparador que tem por objetivo reconstruir a
autoestima e proporcionar bem-estar aos pacientes. Ao mesmo tempo, ela torna
alguma parte do corpo mais bonita ou harmônica. E, isso, é ganho estético”,
ressaltou a médica, que disse ainda: “trata-se de intervenções que corrigem
deformidades adquiridas ou congênitas, irregularidades e depressões no corpo,
devolvendo ao indivíduo alegria e confiança em sua própria aparência. Logo, o
tratamento reparador ou corretivo, com o PMMA, é considerado tão necessário
quanto qualquer outra intervenção cirúrgica reparadora”, reforçou Dra. Paola
Telles.

PMMA resgata a autoestima

O resgate de autoestima citado pela médica foi vivenciado pela empresária Lúcia
Luz Pompeu. Para ela, o PMMA, da marca Biossimetric, mudou sua vida. “Eu tinha
duas depressões no glúteo, uma em cada lado, o que deformava meu corpo. Não
tinha harmonia. Agora, estou extremamente feliz. Hoje, vivo a alegria de poder
colocar uma roupa e ter harmonia naquilo que vejo. Ganhei volume e harmonizou
meu corpo”, celebra.

Lúcia Pompeu relata ainda que o resultado a surpreendeu. “Ficou melhor do que eu
imaginei que fosse ficar. Estou satisfeita. Se eu soubesse que iria gostar
tanto, eu teria colocado antes. Com certeza, encontrar um profissional que sabe
aplicar faz toda a diferença”, comentou.

Antes de realizar o procedimento, Lúcia Pompeu estudou a respeito do tema e após
cinco meses de busca por informação, ela decidiu fazer a harmonização corporal.
“Vi que muito do que se fala nas redes sociais sobre o produto, não procede. E
isso me mostrou o quanto é importante buscar a informação certa e fazer o
tratamento com quem entende do procedimento. Afinal, vale a pena buscar o nosso
bem-estar para que, nós mulheres, estejamos com a autoestima equilibrada e, esse
tratamento nos faz sentir assim, porque nos permite colocar uma roupa e se
sentir bem”, garantiu.

Avaliação e aplicação do PMMA

Conforme Dra. Paola Telles, a indicação do tratamento médico com o Biossimetric
é individualizada para cada caso e respeita a necessidade de correção tecidual.
De forma que, o paciente passa por uma consulta na qual é realizado a anamnese
do paciente e, avalia-se a necessidade de exames laboratoriais. Somente após o
diagnóstico e a confirmação da necessidade do procedimento, com o aceite do
paciente, que o tratamento é realizado. “Orientamos os pacientes sobre todas as
informações e pontuamos que, além da volumização que se adquire com o produto,
também se melhora a qualidade da pele devido a formação colágeno em volta do
produto implantado”.

Biossimetric

Autorizado pela ANVISA e produzido pela MTC Medical, o Biossimetric é um gel
branco e inodoro, que contém microesferas de polimetilmetacrilato (PMMA) e é
comercializado em seringas plásticas preenchidas previamente preenchidas e de
uso único. Ou seja, o produto vai dentro da seringa, que é identificada com
descrição, lote e validade, sendo disponibilizado em uma caixa.

O Biossimetric estimula a neoformação do colágeno e a dose a ser utilizada deve
ser definida, pelo médico, no ato da avaliação clínica. O produto é
contraindicado, assim como outros implantes: no caso de antecedentes ou doença
autoimune evolutiva; no tratamento de imunossupressão; em qualquer desordem ou
infecção cutânea evolutiva; em lesões de herpes ativa (em casos de antecedentes
herpéticos e qualquer reação inflamatória proveniente de injeções).

Como efeito colateral ao Biossimetric, pode eventualmente, aparecer um discreto
edema ou eritema. Essas reações são passageiras e podem desaparecer
espontaneamente depois de 24 a 48 horas. Raramente este produto pode desencadear
outras reações locais, tais como, granulomas, pápulas acneicas, endurecimentos e
sensação dolorosa. Em todo caso o paciente deverá ser prevenido sobre o risco do
aparecimento de tais sintomas e instruído a contatar o médico responsável
imediatamente, caso ocorram.

Além disso, nenhum acontecimento ou efeito indesejável grave foi observado até o
momento com o Biossimetric quando observadas as indicações, recomendações,
técnicas de implantação e cuidados com o manuseio. Qualquer alteração do uso,
especialmente, mistura com outros produtos, é a adulteração do PMMA, portanto,
um crime contra a saúde pública conforme o artigo 273 do Código Penal
brasileiro.

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Família de Goiás sobrevive a acidente aéreo e se destaca em projetos ambientais: conheça mais!

Conhecida no agronegócio e dona de projetos ambientais: saiba quem é a família
de Goiás que sobreviveu à explosão de avião em Ubatuba

Grupo recuperou voçoroca que assombrava o Brasil nos anos 2000, diz delegado.
Além disso, projeto realizado com a Polícia Civil restaurou nascentes e criou
corredor ecológico.

Mireylle Fries, o marido Bruno Almeida Souza e os filhos. Família sobreviveu a
acidente aéreo — Foto: Reprodução

A família de Goiás que sobreviveu à explosão de um avião em Ubatuba (SP) é
conhecida pelo trabalho no agronegócio e por realizar projetos ambientais de
referência no Brasil. De acordo com delegado Luziano de Carvalho, titular da
Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (DEMA), a
família realizou ações modelo em Mineiros
[https://de.globo.com/go/goias/cidade/mineiros/], sudeste de Goiás.

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O avião da família saiu de Mineiros, no sudoeste do estado, com destino ao
litoral paulista. O acidente aconteceu na manhã desta quinta-feira (9). Apesar
de a família ter sido levada ao hospital em estado de saúde estável, o piloto
Paulo Seguetto morreu no acidente
[https://de.globo.com/go/goias/noticia/2025/01/09/proprietario-de-aviao-que-explodiu-em-ubatuba-posta-homenagem-a-piloto-que-morreu-vai-com-deus-meu-amigo.ghtml].

O delegado Luziano contou que iniciou o Projeto Nascentes na propriedade da
família Fries em 2002. “Fui para lá para conhecer voçoroca Chitolina e também o
trabalho que já teriam realizado, mas só tinha uma placa. O Milton Frias
[patriarca da família] estava desesperado”, contou o delegado.

Voçoroca Chitolina recuperada pela família Fries, em 2003 e em 2019, em
Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Civil

Luziano contou que o produtor tinha recebido projetos de recuperação da área que
custavam mais de R$ 35 milhões, e envolviam o soterramento da voçoroca com 50
mil caminhões de terra. O delegado disse que a família recebeu um projeto
realista da Polícia Civil, foi orientada e cumpriu à risca tudo que foi
recomendado.

> “Plantamos algumas árvores, isolamos a área, fez o terraceamento necessário e
> hoje o trabalho é modelo para o mundo. Hoje, está lá, totalmente recuperada,
> estabilizada, bem como também as nascentes”, narrou Luziano.

De acordo com o delegado, um corredor ecológico importante para a região também
foi restaurado pela família. “Foi criado um corredor ecológico entre as
nascentes do Araguaia e o Parque das Emas. Um trabalho nosso, do Milton e da
Myreille, que mesmo criancinha, já participava de muito”, contou o investigador.

No agronegócio, a família é considerada uma das mais influentes no sudoeste de
Goiás. Além da produção de soja, seus membros tem várias empresas na região.

Delegado Silvano (esqueda) e Myreille Fries (direita), em Goiás — Foto:
Divulgação/Polícia Civil

MOBILIZAÇÃO

Ronaldo Caiado (União Brasil) fez um post nas redes sociais em que se
solidarizou com familiares do piloto e disse que o governo de Goiás está
mobilizado para prestar assitência a todos os envolvidos.

“Estamos em contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e com a
Prefeitura de Ubatuba para oferecer toda a assistência necessárias às vítimas”,
escreveu o governador de Goiás.

SOBRE O ACIDENTE

A explosão do avião dos Fries, importante família do agronegócio em Goiás,
aconteceu na Praia do Cruzeiro. A Rede Voa, que administra o aeroporto, informou
ao de que o avião saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, e tentou pousar em
Ubatuba, mas que “as condições meteorológicas eram degradadas, com chuva e pista
molhada”.

Ainda não há informações oficiais sobre a causa do acidente. No entanto, dados
da fabricante da aeronave e do próprio aeroporto indicam que o Cessna Citation
precisaria de uma pista mais longa do que a disponível no aeroporto de Ubatuba
para pousar em segurança.

Um vídeo (veja abaixo) mostra a aeronave saindo do aeródromo em Ubatuba,
passando a pista que margeia a praia e chegando à faixa de areia em chamas. Além
da família e do piloto que faleceu, uma pessoa que estava na orla ficou ferida.

Vídeo mostra queda de jatinho em Ubatuba

A aeronave, com matrícula PR-GFS e modelo 525, pertence à família Fries. Entre
os proprietários da aeronave, está o produtor rural Nelvo Fries. Também constam
como proprietários no sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Maria
Gertrude Fries, Mireylle Fries, Celso Fries, Leyna Fries e Crystopher Fries.

Avião de pequeno porte sofre acidente, em Ubatuba, no Litoral Norte de SP —
Foto: João Mota/TV Vanguarda

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