Homem com deficiência intelectual é morto ao reagir a assalto: ‘Era como uma criança’, diz tia

Homem com deficiência intelectual que se vestia como segurança é morto ao reagir a assalto: ‘Era uma criança’, diz tia

Leonardo Aparício, de 39 anos, estava em um ponto de ônibus, no bairro Nova Aurora, em Belford Roxo, quando criminosos armados assaltaram algumas pessoas. Leonardo reagiu e foi baleado. Ele utilizava uma espécie de colete por cima da roupa.

Um homem com deficiência intelectual foi baleado e morto após reagir a um assalto na Rua Tomas, no bairro Nova Aurora, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na manhã desta quinta-feira (9).

Leonardo Figueiredo Aparício, de 39 anos, era conhecido pelos moradores do bairro e gostava de usar roupas de agentes de segurança. No momento do crime, ele segurava um cacetete de plástico e utilizava uma espécie de colete por cima da blusa.

De acordo com Rosana Aparício, tia de Leonardo, ele tinha acabado de sair de uma consulta médica no posto de saúde do bairro. Segundo ela, Leonardo era como uma criança, ajudava a todos e sempre foi muito carinhoso.

“Todo mundo conhecia ele no bairro. Ele ajudava as pessoas, era como uma criança. Um menino especial. Foi um absurdo o que aconteceu. Estou arrasada, não to nem acreditando. Ele foi um filho pra mim”, disse a tia ao DE.

“Eu tô muito mal, me acabei de chorar. Eu que andava com ele, era acompanhante dele em tudo que é hospital, porque ele tinha que ter uma pessoa para provar que ele era especial. Era um menino carente, uma criança mesmo”, completou Rosana.

Leonardo, que é uma pessoa com deficiência intelectual, gostava de se vestir com fardas militares e equipamentos de agentes de segurança. Em uma de suas redes sociais, ele colecionava fotos com diversas fardas e equipamentos de forças de segurança. Nas postagens, ele fazia referência ao trabalho de guardas municipais e policiais.

Em nota, a Polícia Militar informou que policiais militares do 39° BPM (Belford Roxo) foram acionados para uma ocorrência de homicídio, no bairro Nova Aurora, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense nesta quinta-feira. “De acordo com o comando da unidade, a vítima estava em um ponto de ônibus, quando foi alvo de uma tentativa de assalto. O homem tentou reagir e foi atingido por disparos de arma de fogo efetuados por um dos assaltantes. De imediato, a área foi isolada e o local preservado para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF)”.

Já a Polícia Civil disse ao DE que a DHBF investiga a morte de Leonardo Figueiredo Aparício e que a perícia no local já foi feita. Segundo a corporação, diligências estão em andamento para apurar a autoria e esclarecer a motivação do crime.

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Deputada Índia Armelau enfrenta acusações graves de rachadinha no RJ: investigações em andamento

A deputada Índia Armelau, do Partido Liberal, está enfrentando acusações graves feitas por seu ex-chefe de gabinete, Leandro Araújo. Segundo Araújo, a parlamentar teria obrigado-o a assinar listas de presença de funcionários fantasmas em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Além disso, a deputada está sendo investigada por suspeita de rachadinha, prática ilegal em que servidores públicos se apropriam de parte dos salários de seus subordinados.

Leandro Araújo foi mais longe em suas denúncias, acusando a deputada de forçar os funcionários de seu gabinete a trabalhar na campanha de seu marido, Fernando Paes Armelau, que foi eleito vereador do Rio em 2024. Segundo as denúncias, os servidores eram coagidos a fazer doações de horas de trabalho, que eram contabilizadas como doações de campanha. Essas irregularidades chegaram ao Ministério Público, que abriu um inquérito para investigar.

As acusações não param por aí. Funcionários do gabinete de Índia Armelau revelaram ao RJ2 que eram obrigados a entregar parte de seus salários a um assessor de confiança da deputada, em espécie. Além disso, um dos funcionários contou que foi contratado como assessor parlamentar, mas na prática, trabalhava como piscineiro na casa da deputada. Essas denúncias evidenciam um esquema de desvio de dinheiro público, caracterizando a prática de rachadinha.

Diante das acusações, a deputada e seu marido negaram veementemente as acusações, alegando que se tratam de mentiras para prejudicar suas carreiras políticas. Índia Armelau ressaltou que não pratica ilegalidades e que tomará todas as medidas legais cabíveis para se defender das acusações. Fernando Armelau também destacou que os recursos utilizados na campanha foram transparentes e auditados.

Entretanto, as investigações sobre as denúncias de rachadinha e utilização indevida de recursos do gabinete continuam em andamento, com o Ministério Público buscando esclarecer os fatos. As acusações feitas contra a deputada Índia Armelau lançam uma sombra sobre sua atuação política e levantam questões sobre a integridade de seu mandato. Agora, cabe às autoridades competentes investigar e esclarecer os fatos para que a justiça seja feita.

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