Aumento de casos de gastroenterite em Florianópolis no verão: cuidados essenciais para prevenção

Florianópolis tem um aumento significativo de pacientes nas Unidades de Pronto Atendimento devido aos casos de gastroenterite no verão. Essa condição é conhecida por causar principalmente diarreia e é comum no verão. Medidas básicas de higiene, cuidados com água e alimentos, e evitar locais inadequados para banho são essenciais na prevenção dessa doença sazonal.

A capital catarinense registrou 499 casos de gastroenterite na primeira semana de 2025. A enfermidade é mais recorrente nesta estação do ano e exige atenção especial. É essencial manter a higiene, cuidar da qualidade da água ingerida, e estar atento à procedência dos alimentos consumidos para evitar complicações.

Casos de gastroenterite podem levar à desidratação, sendo as crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas os mais vulneráveis. Monitorar os sintomas, evitar a automedicação, e buscar ajuda médica quando necessário são medidas fundamentais para um tratamento adequado e eficaz.

A Vigilância Epidemiológica de Florianópolis está acompanhando de perto a situação da doença na região. Até o momento, os casos identificados estão classificados como de baixo risco pela Secretaria de Saúde local, minimizando a necessidade de internações e evitando sobrecargas no sistema de saúde da cidade.

A procura por atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento tem aumentado, especialmente entre os turistas na região. A gerente de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, destaca que o verão intenso e a presença de outros sintomas sazonais podem sobrecarregar o sistema de saúde.

A prevenção se mantém como a melhor estratégia para evitar os surtos de gastroenterite. Cuidados com a qualidade da água, higiene dos alimentos, e evitar locais com aglomerações são essenciais. Além disso, é importante estar atento aos sintomas e buscar ajuda médica quando necessário para um tratamento adequado.

O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgou um relatório que aponta queda no número de pontos próprios para banho no litoral do estado. Em Florianópolis, dos 87 pontos monitorados, apenas 56 estão adequados para banho, o que representa uma diminuição em relação à semana anterior. A população deve ficar atenta às condições de balneabilidade para evitar possíveis complicações de saúde durante o verão.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia traça perfil de manipuladora suspeita de envenenar bolo com arsênio no RS

Manipuladora, fria, dissimulada: polícia traça perfil de suspeita de envenenar bolo com arsênio no RS

A investigação revela “fortes indícios” de “prática de homicídios e tentativas de homicídios em série”. Na sexta-feira, as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa ingeriu arsênio antes de morrer. Deise Moura dos Anjos está temporariamente presa.

A Polícia Civil do RS descobre mais um caso de envenenamento na família que comeu um bolo de natal envenenado

A Polícia Civil descreve a suspeita de colocar arsênio na farinha de um bolo de frutas cristalizadas e provocar as mortes de três mulheres em Torres, no Litoral Norte do RS, como uma pessoa “extremamente manipuladora”, de “postura fria” e “dissimulada”. Deise Moura dos Anjos está detida temporariamente.

“Ela é uma pessoa extremamente manipuladora. Ela é uma pessoa extremamente calma, extremamente firme nas suas afirmações, extremamente convincente”, diz a delegada regional do Litoral Norte, Sabrina Deffente.

A investigação afirma que vê “fortes indícios” de que Deise “tenha praticado homicídios e tentativas de homicídios em série”. Na sexta-feira, as autoridades confirmaram que uma quarta pessoa, o sogro de Deise Moura dos Anjos, também ingeriu arsênio antes de morrer.

“Uma postura fria, uma postura com uma resposta sempre na ponta da língua, muito tranquila”, acrescenta o delegado Marcos Vinícius Veloso, que conduz o inquérito policial sobre o caso.

O sogro de Deise passou mal no dia 2 de setembro de 2024. Conforme as provas levantadas, ele teve o mal-estar depois de tomar café com leite em pó levado por Deise e faleceu no dia seguinte. O corpo dele foi exumado, e a polícia confirmou que a causa da morte foi envenenamento.

“Ela é tão dissimulada que, mesmo não tendo durante muito tempo uma relação boa com a família do seu esposo, logo após adquirir esse arsênio, ela passou a ter conversas com a sogra, dizendo que estava com saudade, que queria ver ela, que precisava ver ela”, relata a delegada Sabrina.

A defesa de Deise Moura dos Anjos alega em nota que “as declarações divulgadas ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso” e que “aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação”.

A polícia informou ainda que Deise comprou arsênio quatro vezes no período de quatro meses, sendo que uma dessas compras foi anterior à morte do sogro, e as outras três antes da morte das três mulheres em dezembro. O produto teria sido adquirido pela internet e recebido pelos Correios.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp