Homem procurado por crime em boate: jovem morre baleado em Araguari

Homem que matou jovem que separava briga em boate é identificado e procurado em Araguari

Clayton de Souza Junior é procurado pela morte de Guilherme Camargo Vieira, que morreu após ser atingido por um tiro. O crime ocorreu no dia 22 de dezembro.

Jovem morre baleado durante briga de bar em Araguari

Clayton de Souza Junior, o homem que atirou e matou Guilherme Camargo Vieira, que morreu ao tentar separar uma briga em boate, é procurado pela Polícia Civil. O crime ocorreu no dia 22 de dezembro, em Araguari, no Triângulo Mineiro, e câmeras de monitoramento gravaram a confusão. Veja o vídeo acima.

Segundo a investigação, Guilherme não estava diretamente envolvido na briga. A vítima participou de uma confraternização da empresa em que trabalhava junto com alguns amigos e depois foi para a boate onde a briga aconteceu.

Durante a festa na boate, um dos amigos da vítima se envolveu na confusão com outro homem. O amigo foi retirado do evento e outros envolvidos na confusão saíram. Ao se encontrarem do lado de fora a briga generalizada foi iniciada.

Guilherme se aproximou para separar a briga, porém, um dos envolvidos foi até o carro, pegou uma arma de fogo e disparou na direção do grupo, atingindo a vítima com um disparo na cabeça.

“No meio da confusão, o Clayton sai, vai até o carro e retorna para o grupo já realizando os disparos. Um deles atingiu o Guilherme, que acabou falecendo no local”, disse o delegado Felipe Oliveira.

Ainda segundo a investigação, Guilherme não tinha passagens pela polícia ou histórico de envolvimento com brigas. Já Clayton, por sua vez, tinha um mandado de prisão em aberto por outro homicídio, registrado em fevereiro de 2022.

PONTO A PONTO DO VÍDEO

– No vídeo é possível ver o momento em que a confusão chegou na esquina da Avenida Coronel Teodolino Pereira de Araújo com a Rua Martinês Rodrigues da Cunha;
– A vítima, que estava de calça jeans escura e blusa preta, se aproximou e levantou um dos homens que caiu no chão durante a briga generalizada;
– Segundo a PM, o jovem tentou apartar a confusão;
– Ao virar a esquina, um homem de camisa branca correu na direção da Rua Martinês Rodrigues da Cunha, retornou para o local da briga e fez os disparos;
– O jovem caiu no chão.

Polícia Civil divulga detalhes da investigação de crime após briga em boate

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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