Governo do Paraná distribui material escolar para mais de 910 mil alunos da rede estadual de ensino: saiba mais!

O governo do Paraná anunciou a distribuição de material escolar para todos os estudantes da rede estadual de ensino, em uma iniciativa inédita que irá beneficiar mais de 910 mil alunos. O investimento para esta ação foi superior a R$ 43 milhões, visando garantir que todos os estudantes tenham acesso aos materiais necessários para o aprendizado. Os kits serão entregues diretamente às escolas e distribuídos aos alunos a partir do início das aulas, em 5 de fevereiro. Esta é a primeira vez que o estado adota essa medida em benefício da educação.

A distribuição dos kits de material escolar irá abranger alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), além das escolas indígenas que oferecem o Ensino Fundamental I sob responsabilidade do governo estadual. Os kits foram pensados de acordo com as necessidades pedagógicas específicas de cada etapa escolar, variando de acordo com a série dos alunos. A Secretaria de Estado da Educação (Seed) enfatizou que a distribuição dos kits será feita de forma ágil e eficiente.

Os materiais inclusos nos kits variam conforme a etapa escolar dos alunos. Para o Ensino Fundamental I, que contempla escolas indígenas, são 7.773 kits contendo itens como cadernos, lápis de cor, giz de cera, tesoura sem ponta e canetinhas hidrográficas. Para o Ensino Fundamental II, serão distribuídos 550.000 kits equipados com materiais como cadernos universitários, régua, transferidor, esquadros e lápis de cor. Já os estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) irão receber 352.206 kits contendo cadernos universitários, canetas esferográficas, réguas e lápis grafite.

O secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, ressaltou que a distribuição igualitária do material escolar busca promover a equidade no acesso à educação, garantindo que todos os alunos tenham condições adequadas para o aprendizado, independente de onde estejam. Miranda destacou que essa medida não apenas alivia os pais de um custo significativo, mas também contribui para nivelar as condições de aprendizado entre estudantes das redes urbanas e rurais desde o início do ano letivo. A ação visa garantir que a educação seja um direito acessível a todos.

Portanto, a distribuição do material escolar para os estudantes da rede estadual de ensino no Paraná representa um passo importante rumo à equidade e ao acesso democrático à educação. Com a oferta dos kits diretamente nas escolas, o governo demonstra seu compromisso em valorizar os estudantes e promover um ambiente propício para o aprendizado em todas as regiões do estado. Esta iniciativa inédita reforça a importância do investimento na educação e no desenvolvimento dos jovens paranaenses.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mãe de suspeita de envenenar família com bolo recebe alta hospitalar: Polícia aponta padrão de homicídios em série.

A mãe de Deise Moura dos Anjos, Zeli dos Anjos, responsável por fazer o bolo envenenado com arsênio durante o feriado de Natal em Torres, no Litoral Norte do RS, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (10), segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes. A polícia afirma que Deise é a principal suspeita de ter envenenado não apenas o bolo consumido pela sogra, Zeli, mas também o sogro, que faleceu em setembro.

De acordo com as autoridades policiais, Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses, sendo uma dessas compras realizada antes da morte do sogro e as outras três antes do óbito das três vítimas que consumiram o bolo envenenado em dezembro. O veneno teria sido adquirido pela internet e entregue pelos Correios, revelando um padrão de tentativas de homicídio em série por parte da suspeita.

A investigação da Polícia Civil aponta que a contaminação da farinha usada no bolo foi a fonte de arsênio consumido pelas vítimas, um veneno mortal que causou a morte de três pessoas da mesma família. Segundo a diretora do Instituto Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, as provas obtidas são robustas e inquestionáveis, garantindo a identificação do envenenamento como causa de morte.

A análise dos celulares apreendidos revelou que Deise buscou na internet informações sobre “arsênio veneno”, “arsênico veneno” e “veneno que mata humano”, corroborando a suspeita de envenenamento intencional nas mortes ocorridas. A defesa da suspeita alega que as prisões temporárias possuem caráter investigativo e ainda existem questionamentos em aberto no caso que precisam ser esclarecidos durante o inquérito.

O Instituto Geral de Perícias detalhou o processo de análise que detectou a presença de arsênio na farinha do bolo. A concentração do veneno encontrado era 2.700 vezes maior na farinha do que no próprio bolo, o que reforça a intencionalidade do envenenamento. Além disso, as investigações identificaram altas concentrações de arsênio no estômago, sangue e urina das vítimas que consumiram o bolo.

O caso chocou a população e reforçou a importância da perícia forense no esclarecimento de crimes tão cruéis. A rápida ação da polícia e dos peritos permitiu descobrir a origem do veneno, apontando Deise Moura dos Anjos como a principal responsável pelos envenenamentos. A investigação prossegue para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio e buscar justiça para as vítimas e suas famílias.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp