Vila Cobra Coral na Asa Sul: Justiça suspende ação do GDF

Justiça suspende ação do GDF para remover invasão na Asa Sul

Decisão liminar atende a pedido da Defensoria Pública do DF. Invasão, conhecida como Vila Cobra Coral, já foi alvo de operação policial

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou a suspensão, de forma liminar, das operações de remoção e demolição da invasão na área do Parque Ecológico da Asa Sul. A decisão foi proferida pelo nessa quarta-feira (8/1). A invasão, conhecida como Vila Cobra Coral, já foi alvo de ação policial e centro de rede de tráfico de drogas.

O juiz responsável pela decisão considerou que “a remoção de pessoas não pode ser realizada de modo irresponsável e descomprometido com a dignidade humana, uma vez que o Estado deve garantir o respeito a esse fundamento previsto constitucionalmente”.

A decisão judicial atende a um pedido da Defensoria Pública do DF (DPDF). O Defensor Público-Geral, Celestino Chupel, analisou que a atuação da defensoria é fundamental para assegurar que os direitos básicos da população. “Por meio de ações como essa, a instituição garante que as pessoas sejam tratadas de forma digna, sempre em observância aos direitos humanos e às garantias mínimas para uma vida digna”, defendeu.

Lote por crack: invasão na Asa Sul tinha sofisticada rede de tráfico

A Defensora Pública com atuação no Ofício da Habitação, Urbanismo e Mobilidade Urbana do Núcleo de Assistência Jurídica de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da DPDF (NDH/DPDF), Juliana Braga, ressaltou que deve ser garantida a dignidade das pessoas que vivem na região, além de que sejam dadas condições para que a comunidade lá instalada prossiga com as suas atividades culturais. “Não podemos permitir que essas famílias sejam retiradas de lá sem que haja um plano de acolhimento para elas. Isso só fará com que a situação de vulnerabilidade se agrave com o tempo”, finalizou.

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Infestação de ratos: PMDF tem 5 dias para explicar em complexo de ensino

Ratos no complexo de ensino: Polícia Militar do Distrito Federal tem 5 dias para explicar infestação

De acordo com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), alunos do Complexo de Ensino da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), localizado em Taguatinga, relataram contrair doenças devido ao contato com fezes e urina de ratos, além de relatos de pertences roídos pelos animais. Em resposta a essa situação, a PMDF afirmou que a área passou por processos de dedetização.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu um ofício à comandante-geral da Polícia Militar (PMDF), Ana Paula Habka, solicitando esclarecimentos sobre a infestação de ratos no Complexo de Ensino da PMDF, localizado em Taguatinga. O documento requer uma explicação detalhada sobre o ocorrido em um prazo de cinco dias.

Informações do MP apontam que policiais em formação mencionaram que alguns deles foram diagnosticados com doenças devido ao contato com fezes e urina dos ratos. Além disso, houve relatos de pertences, como mochilas, sendo danificados pelos animais dentro do complexo.

Em comunicado oficial, a PMDF declarou que a área onde ocorreu a infestação passou por processos de dedetização e desratização em duas oportunidades. Além disso, o efetivo de serviço interno tem sido dispensado diariamente às 19h como medida preventiva para evitar qualquer tipo de contaminação ou desconforto decorrente da presença dos ratos.

A corporação ainda explicou que foi iniciado um processo de limpeza e reorganização de todos os depósitos e espaços físicos, alocando novos contêineres de lixo e realizando reformas nos banheiros, vestiários e salas de aula. Também foram realizadas melhorias estruturais para proporcionar condições mais adequadas aos policiais.

A PMDF informou que, no dia 7 de janeiro, foi solicitada uma nova desratização de todo o complexo, a qual está programada para ocorrer nos próximos dias. A medida é mais uma ação adotada pela corporação para garantir a segurança e bem-estar dos alunos e policiais que frequentam o local.

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