Geraldo Azevedo: 80 anos de sucesso e legado musical inspirador

Autor de grandes sucessos que atravessam gerações, o cantor, compositor e violonista Geraldo Azevedo completa 80 anos neste sábado, 11 de janeiro. De acordo com um levantamento realizado pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a pedido do DE Petrolina, a música “Dona da Minha Cabeça”, feita em parceria com Fausto Nilo, foi a mais tocada nos últimos cinco anos pelo artista pernambucano nascido na cidade de Petrolina, no Sertão. O cantor tem um total de 220 obras musicais cadastradas, onde participou da composição da letra ou melodia.

A análise do Ecad considera as repetições nos diferentes segmentos de execução pública, como rádio, shows e apresentações ao vivo. Além de “Dona da Minha Cabeça”, a lista das músicas mais tocadas de Geraldo Azevedo nos últimos cinco anos inclui sucessos como “Táxi Lunar”, composta em parceria com Alceu Valença e Zé Ramalho, e “Dia Branco”, feita em colaboração com Renato Rocha, lançada em 1981 e frequentemente presente em trilhas sonoras de casamentos.

Outros destaques da lista das músicas mais executadas de Geraldo Azevedo incluem “Moça Bonita”, composta em parceria com Capinan, e “Chorando e Cantando”, mais uma parceria com Fausto Nilo. No total, o cantor tem 220 obras cadastradas no Ecad em que participou da criação da letra ou melodia, além de 691 gravações registradas na gestão coletiva da música no Brasil.

O sucesso e a relevância das músicas de Geraldo Azevedo ao longo dos anos são evidenciados pelo fato de que muitas delas permanecem marcando momentos especiais na vida das pessoas. Canções como “Dia Branco” continuam a emocionar e fazer parte da história de muitos casais, sendo uma escolha frequente em cerimônias de casamentos por representar amor e cumplicidade.

Como parte das comemorações pelos seus 80 anos, Geraldo Azevedo lançou uma canção inédita produzida por Robertinho de Recife, iniciando assim a celebração em paz e música. O legado musical do artista pernambucano permanece vivo e inspirador, tocando os corações do público e mostrando o poder transformador da música em diferentes momentos da vida das pessoas.

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Motorista fala sobre acidente fatal de jovem em ônibus durante ‘bigu’

‘Senti o impacto e o ônibus balançando’, diz motorista sobre morte de jovem que
pegava ‘bigu’ em coletivo

Homem colidiu com poste de energia enquanto estava pendurado no ônibus em
movimento. Moradores apedrejaram coletivo.

Motorista de ônibus fala sobre acidente em que jovem morreu enquanto
pegava ‘bigu’ — Foto: TV Globo/Reprodução

“A gente não sai de casa com a intenção de matar, de tirar a vida de alguém.
Nossa intenção é de carregar as pessoas, fazer nosso trabalho”. A declaração é
do motorista do ônibus em que um jovem de 22 anos morreu enquanto pegava “bigu”
no coletivo
,
na quinta-feira (9).

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Em entrevista à TV Globo, o profissional, que preferiu não se identificar, disse
que não viu quando o jovem, identificado apenas como Carlos André, se pendurou
na porta do coletivo. Segundo ele, o acidente aconteceu pouco depois de uma
passageira descer. Ele contou que havia conferido, e não havia ninguém na porta
antes de seguir viagem.

No Recife,
a prática é conhecida popularmente como “bigu”, e consiste em se pendurar nas portas e
janelas dos coletivos, pelo lado de fora, para “pegar carona” nos veículos em
movimento. A vítima do acidente colidiu com um poste de energia elétrica e
morreu na hora.

Apesar de o ônibus ter sido apedrejado após o acidente, o motorista contou que
recebeu suporte dos passageiros que estavam no veículo e de moradores que
testemunharam a situação no bairro do Zumbi do Pacheco, em Jaboatão dos
Guararapes,
no Grande Recife.

“Eu fiquei lá no local tendo o apoio das pessoas que estavam dentro do ônibus e
das que estavam na hora, que viram. A dona do restaurante [próximo ao local]…
me deram apoio, me deram água com açúcar, porque eu estava muito nervoso,
tremendo muito”, disse.

Homem morreu enquanto pegava ‘bigu’ em ônibus da Metropolitana — Foto:
Reprodução/WhatsApp

Ainda de acordo com o rodoviário, ele foi aconselhado pelas testemunhas a
retirar a farda da empresa e aguardar a chegada da polícia num local distante do
veículo, para resguardar sua segurança.

Ele afirmou, também, que nunca havia se envolvido em qualquer acidente de
trânsito desde que começou a trabalhar como rodoviário, há três anos.

Procurado, o Sindicato dos Rodoviários disse que acompanha o caso e espera as
imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a indicar o que aconteceu. O
caso está sendo investigado pela Polícia Civil por meio da Delegacia de
Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

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