Neuro em Ação alerta sobre má postura e mau uso do celular no trânsito

“O índice de mortes no trânsito pelo mau uso do celular é seis vezes maior do que o de bebida alcoólica”

Após a grande repercussão da primeira edição da campanha Neuro em Ação, que aconteceu em 2017, a Sociedade Brasileira de Neurocirugia (SBN) realiza, entre os dias 29 de julho e 4 de agosto, o segundo ano da iniciativa. O objetivo é alertar a população sobre os riscos relativos ao mau uso do celular e às dores provocadas por erros posturais, uma das principais causas de absenteísmo.

A Neuro em Ação 2018 busca conscientizar a população dos riscos decorrentes do mau uso do celular e da má postura. Vários trabalhos científicos demonstram como isso interfere no cotidiano das pessoas e, por isso, convoca-se todos os profissionais e estudantes da neurocirurgia para participar dos módulos sobre lombalgia e limitações laborais e sobre os perigos do uso do celular ao volante. “O índice de mortes no trânsito pelo mau uso do celular é seis vezes maior do que o de bebida alcoólica”, destaca o neurocirurgião e diretor de Responsabilidade Social da SBN, Carlor Drummond.

O celular está presente de forma constante na vida das pessoas, mas o mau uso desses dispositivos podem causar muitos problemas aos usuários. Não raro é possível ver pessoas dirigindo usando o telefone, o que pode causar graves acidentes. Também é comum pedestres digitando mensagens enquanto caminham, o que tem ocasionado uma série de atropelamentos, além de outros acidentes provocados pela falta de atenção. A luz das telas de smartphones também é bastante prejudicial, o movimento do pescoço para digitar ou ler prejudica o eixo da coluna, sem contar que o excesso na utilização prejudica as relações interpessoais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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