Ratos no complexo de ensino: Polícia Militar do Distrito Federal tem 5 dias para explicar infestação
De acordo com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), alunos do Complexo de Ensino da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), localizado em Taguatinga, relataram contrair doenças devido ao contato com fezes e urina de ratos, além de relatos de pertences roídos pelos animais. Em resposta a essa situação, a PMDF afirmou que a área passou por processos de dedetização.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu um ofício à comandante-geral da Polícia Militar (PMDF), Ana Paula Habka, solicitando esclarecimentos sobre a infestação de ratos no Complexo de Ensino da PMDF, localizado em Taguatinga. O documento requer uma explicação detalhada sobre o ocorrido em um prazo de cinco dias.
Informações do MP apontam que policiais em formação mencionaram que alguns deles foram diagnosticados com doenças devido ao contato com fezes e urina dos ratos. Além disso, houve relatos de pertences, como mochilas, sendo danificados pelos animais dentro do complexo.
Em comunicado oficial, a PMDF declarou que a área onde ocorreu a infestação passou por processos de dedetização e desratização em duas oportunidades. Além disso, o efetivo de serviço interno tem sido dispensado diariamente às 19h como medida preventiva para evitar qualquer tipo de contaminação ou desconforto decorrente da presença dos ratos.
A corporação ainda explicou que foi iniciado um processo de limpeza e reorganização de todos os depósitos e espaços físicos, alocando novos contêineres de lixo e realizando reformas nos banheiros, vestiários e salas de aula. Também foram realizadas melhorias estruturais para proporcionar condições mais adequadas aos policiais.
A PMDF informou que, no dia 7 de janeiro, foi solicitada uma nova desratização de todo o complexo, a qual está programada para ocorrer nos próximos dias. A medida é mais uma ação adotada pela corporação para garantir a segurança e bem-estar dos alunos e policiais que frequentam o local.