Infestação de ratos: PMDF tem 5 dias para explicar em complexo de ensino

Ratos no complexo de ensino: Polícia Militar do Distrito Federal tem 5 dias para explicar infestação

De acordo com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), alunos do Complexo de Ensino da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), localizado em Taguatinga, relataram contrair doenças devido ao contato com fezes e urina de ratos, além de relatos de pertences roídos pelos animais. Em resposta a essa situação, a PMDF afirmou que a área passou por processos de dedetização.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) emitiu um ofício à comandante-geral da Polícia Militar (PMDF), Ana Paula Habka, solicitando esclarecimentos sobre a infestação de ratos no Complexo de Ensino da PMDF, localizado em Taguatinga. O documento requer uma explicação detalhada sobre o ocorrido em um prazo de cinco dias.

Informações do MP apontam que policiais em formação mencionaram que alguns deles foram diagnosticados com doenças devido ao contato com fezes e urina dos ratos. Além disso, houve relatos de pertences, como mochilas, sendo danificados pelos animais dentro do complexo.

Em comunicado oficial, a PMDF declarou que a área onde ocorreu a infestação passou por processos de dedetização e desratização em duas oportunidades. Além disso, o efetivo de serviço interno tem sido dispensado diariamente às 19h como medida preventiva para evitar qualquer tipo de contaminação ou desconforto decorrente da presença dos ratos.

A corporação ainda explicou que foi iniciado um processo de limpeza e reorganização de todos os depósitos e espaços físicos, alocando novos contêineres de lixo e realizando reformas nos banheiros, vestiários e salas de aula. Também foram realizadas melhorias estruturais para proporcionar condições mais adequadas aos policiais.

A PMDF informou que, no dia 7 de janeiro, foi solicitada uma nova desratização de todo o complexo, a qual está programada para ocorrer nos próximos dias. A medida é mais uma ação adotada pela corporação para garantir a segurança e bem-estar dos alunos e policiais que frequentam o local.

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Posse de Nicolás Maduro sem líderes internacionais em Caracas: crise e desafios à vista

A posse de Nicolás Maduro foi marcada por ausência de líderes internacionais e por panelaços em diversas regiões de Caracas. Durante a cerimônia na Assembleia Nacional, Maduro confirmou a criação de uma comissão para revisar a Constituição de 1999, outorgada por Hugo Chávez, com o objetivo de democratizar a vida política e social da Venezuela. Ele prometeu um período presidencial de paz, prosperidade, igualdade e nova democracia, estendendo seu mandato até 2031.

A falta de transparência no resultado das eleições de julho do ano passado gerou críticas da oposição e da comunidade internacional. Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções à Venezuela por violações dos Direitos Humanos e pela falta de transparência no processo eleitoral. A presença de líderes internacionais na posse de Maduro foi limitada, com destaque apenas para os presidentes de Cuba e Nicarágua, enquanto outros países foram representados por emissários.

A oposição venezuelana denunciou a posse de Maduro como um golpe de Estado e apontou González Urrutia como o presidente legítimo. Os Estados Unidos rejeitaram a posse de Maduro, chamando-a de farsa, aumentando a recompensa pela captura do líder venezuelano e impondo sanções contra autoridades governamentais. Maduro, por sua vez, reafirmou sua vitória nas eleições e prometeu uma reforma constitucional para seu próximo mandato.

A Venezuela anunciou o fechamento temporário da fronteira com a Colômbia, gerando surpresa e dificuldades para os cidadãos que circulam entre os dois países. Maduro, no poder desde 2013, busca consolidar seu governo com uma possível reforma constitucional que pode restringir as liberdades individuais. O país enfrenta uma crise econômica profunda, com alta inflação e escassez de produtos e medicamentos, levando milhões de venezuelanos a buscar refúgio em outros países.

Com mais de sete milhões de venezuelanos fugindo da crise, a pressão internacional sobre Maduro aumenta, principalmente com a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. O republicano impôs um embargo de petróleo à Venezuela no passado e novas sanções podem estar em vista. A situação política e econômica do país sul-americano continua incerta, com desafios significativos a serem enfrentados no futuro.

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