Menino de 12 anos atira em vizinho após discussão em MG: pai policial é preso

Adolescente de 12 anos pega arma do pai policial reformado e atira em vizinho
durante briga em MG

Desentendimento teria começado após a vítima ter dirigido em alta velocidade em
uma rua de Cataguases. Militar foi preso por participação no crime e pela
omissão de cautela na guarda da arma de fogo. Já o garoto fugiu.

Uma briga entre vizinhos terminou com um homem de 36 anos ferido por dois tiros
na Rua Francisco de Souza Pinheiro, no Bairro Paraíso, em Cataguases, na quinta-feira (9).

O autor dos disparos é um adolescente de 12 anos, filho de um veterano da PM do
Estado do Rio de Janeiro, também envolvido na confusão.

Segundo a PM, o desentendimento teria começado entre o policial militar
reformado, de 52 anos, e outras pessoas após a vítima dos disparos ter dirigido
em alta velocidade na rua.

Durante a confusão, o menino pegou a arma do pai e atirou contra o homem.
Testemunhas contaram que o militar teria dado ordens ao filho para disparar
contra o vizinho.

A vítima foi socorrida e levada para um hospital da cidade, onde passou por
cirurgia. Não há informações sobre o estado de saúde dele.

Já o veterano da PM foi preso por participação no crime e pela omissão de
cautela na guarda da arma de fogo.

Até a última atualização desta matéria, o adolescente e o revólver utilizado no
crime não haviam sido encontrados. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Fotógrafo brasileiro desaparecido é encontrado no Rio Sena após percorrer 20km, diz PF

Corpo de fotógrafo brasileiro percorreu 20 quilômetros no Rio Sena, diz PF

Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, estava desaparecido desde 26 de novembro de
2024 em Paris, na França. Corpo dele foi encontrado na altura de Saint-Denis,
uma cidade vizinha à capital francesa.

O corpo do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, que estava desaparecido na França, foi encontrado, no último sábado (4), em um ponto do Rio Sena, próximo a Paris. Segundo a Polícia Federal do Brasil, por causa da correnteza, ele percorreu cerca de 20 quilômetros até Saint-Denis, uma cidade vizinha à capital francesa.

De acordo com amigos, as autoridades do país europeu trabalham com a hipótese de que a morte tenha sido ocasionada por afogamento, sem sinais de violência. O suposto local da queda na água seria a Ilha dos Cisnes, perto da Torre Eiffel, onde câmeras de segurança teriam filmado o brasileiro pela última vez.

Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre quando ou como o brasileiro pode ter se afogado (leia mais abaixo o que ocorreu antes de ele desaparecer). O Diário do Estado procurou a Prefeitura de Polícia de Paris para mais detalhes e aguarda retorno.

Em dezembro do ano passado, policiais fizeram buscas por Flávio em necrotérios e hospitais. As bagagens do fotógrafo foram analisadas por um representante da PF no país europeu. Colegas e parentes se mobilizaram para conseguir mais informações e descobrir o paradeiro dele.

O Ministério das Relações Exteriores informou, em nota, que o Consulado-Geral do Brasil em Paris foi notificado, na quinta-feira (9), sobre a morte do brasileiro e que está em contato com familiares.

Morador de Belo Horizonte, Flávio de Castro Sousa chegou à capital francesa em novembro do ano passado e tinha uma passagem de volta ao Brasil para a mesma data em que sumiu. O fotógrafo era formado em artes plásticas pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e sócio da empresa Toujours Fotografia. Nas redes sociais, o brasileiro se apresentava como Flávio Carrilho e dizia ser um entusiasta das câmeras analógicas.

O fotógrafo desapareceu em 26 de novembro, data em que voltaria para o Brasil. Ele foi visto pela última vez em um apartamento de aluguel por temporada em Paris. Após ser liberado de um hospital, Flávio não deu mais notícias e seus pertences foram retirados do local por terceiros.

Conforme a família, a embaixada brasileira solicitou à Interpol um alerta para localizar o fotógrafo e as autoridades francesas investigaram o caso. Em dezembro de 2024, Flávio foi incluído na Difusão Amarela da Interpol, o que emite um alerta para as forças policiais dos países membros da organização internacional.

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