Morte de Gabriel Alves Ferreira: família busca justiça em caso chocante em Niterói

A morte de Gabriel Alves Ferreira, um universitário de 22 anos, chocou a cidade de Niterói. O jovem foi encontrado dentro de uma geladeira na Avenida do Contorno, no Barreto, após estar desaparecido desde o dia 1º de janeiro. Segundo relatos de familiares, Gabriel teria tentado apartar uma confusão durante a festa de Ano Novo na Praia de Icaraí e, desde então, não foi mais visto. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí está investigando o caso, mas ainda há muitos pontos a serem esclarecidos.

Durante a festa, uma briga envolvendo um homem armado e uma mulher resultou em um dos amigos de Gabriel sendo agredido. O universitário tentou intervir e acabou desaparecendo após a arma cair no chão. A família de Gabriel enfatiza que ele não tinha envolvimento com o tráfico de drogas, buscava sempre pacificar conflitos e estava focado em seus estudos de Educação Física. Seu objetivo era se tornar um preparador físico para ajudar no sustento da mãe, que sofre de fibromialgia.

A polícia ainda não esclareceu a causa da morte de Gabriel, nem se a mesma ocorreu no dia de seu desaparecimento. Além disso, a questão sobre a arma utilizada na briga e o seu possível proprietário ainda estão em aberto. A descoberta do corpo dentro de uma geladeira na Avenida do Contorno levanta mais questionamentos sobre o trajeto seguido pelo universitário após a confusão, e se há câmeras de segurança que possam ajudar na investigação.

A busca por justiça por parte da família de Gabriel Alves Ferreira, e a comoção da população de Niterói diante dessa tragédia, mostram a importância de esclarecer todos os detalhes desse caso. A DHNSGI está empenhada em descobrir a autoria e a motivação por trás do crime, e a colaboração da comunidade pode ser crucial nesse processo. O legado de um jovem universitário dedicado e sonhador merece ser honrado com uma investigação minuciosa e a punição dos responsáveis. A cidade de Niterói clama por justiça e paz neste momento de luto e perplexidade.

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Homem desaparecido RJ reencontra família em SP com ajuda de bancária da capital

Homem desaparecido no RJ em 2019 reencontra família na cidade de SP após ajuda de bancária moradora da capital

Fábio Bittar tinha 45 anos quando, durante a madrugada, saiu de casa e não voltou mais. Ele fazia tratamento para esquizofrenia. Fernanda Dias perguntou dados pessoais ao homem, que corresponderam aos disponíveis no Disque Denúncia RJ.

Um homem que desapareceu no Rio de Janeiro em setembro de 2019 reencontrou a família na cidade de São Paulo após a ajuda de uma bancária moradora da capital. A reunião aconteceu na última quarta-feira (9).

A retomada ao lar só aconteceu por conta da gentileza e do olhar sensível da bancária Fernanda Dias. Isso porque o Fábio ficou cerca de três meses acomodado na calçada da agência em que ela trabalha, na Zona Sul, e eles sempre se cumprimentavam.

“Aí perguntei o nome dele completo, a data de nascimento, nome do pai e nome da mãe. Quando cheguei em casa, já fui procurar”, contou.

Os dados do Fábio estavam registrados no Disque Denúncia DE, que tem um setor especializado em desaparecidos. Todas as informações passadas pela Fernanda bateram, e a família recebeu a notícia de que ele havia sido localizado.

Até a família de Fábio desembarcar em São Paulo, ele ficou sob os cuidados da Polícia Militar. Depois de rever a família, foi levado para uma clínica para cuidar da saúde e retomar o tratamento de esquizofrenia.

“No estado de São Paulo, caso você encontre alguém desaparecido, procure a Polícia Militar e comunique o caso. O Ministério Público de São Paulo tem um programa de localização e identificação de desaparecidos que ajuda na busca dessas pessoas”.

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