Praias Impróprias em SP: Cetesb Alerta sobre 51 Locais de Risco

O litoral de São Paulo conta com 51 praias que estão impróprias para banho, conforme o último relatório da Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb) divulgado nesta quinta-feira (9).

Entre as cidades da região do Litoral Norte e Sul de São Paulo, Praia Grande e São Sebastião são as que lideram a lista com o maior número de praias impróprias, totalizando 11 e 7 praias respectivamente.

A Cetesb realiza semanalmente a análise do nível de bactérias presentes na água para determinar a balneabilidade das praias. Quando são encontradas mais de 100 colônias de bactérias a cada 100 milímetros de água, a praia é considerada imprópria para banho, sendo sinalizada com a bandeira vermelha.

É importante ressaltar que o banho de mar em praias consideradas impróprias pode representar riscos para a saúde dos banhistas, por isso é recomendado evitar essas áreas sinalizadas.

Confira a seguir a lista completa de praias impróprias em diversas cidades do litoral de São Paulo, conforme o relatório da Cetesb:

– Praia Grande: Canto do Forte, Boqueirão, Guilhermina, Aviação, Vila Tupi, Ocian, Vila Mirim, Maracanã, Vila Caiçara, Real, e Balneário Flórida.

– São Sebastião: Cigarras, São Francisco, Arrastão, Pontal da Cruz, Deserta, Porto Grande e Preta do Norte.

– Guarujá: Enseada e Perequê.

– Mongaguá: Central, Vera Cruz, Santa Eugênia, Agenor de Campos.

– Santos: Embaré, Boqueirão, Gonzaga, José Menino – R. Olavo Bilac e José Menino – Av. Frederico Ozanan.

É fundamental ficar atento às orientações da Cetesb e evitar o banho de mar em locais sinalizados como impróprios, garantindo a segurança e saúde de todos. Consulte sempre as atualizações sobre a balneabilidade das praias para desfrutar de momentos de lazer com tranquilidade e bem-estar.

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Pesquisa revela: Bactéria transforma milho e salva sua pipoca

Como uma bactéria pode salvar a sua pipoca

Pesquisa usa a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar
ele mais resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças
climáticas. O DE foi até Campinas (SP) conhecer o estudo.

Prato do Futuro: pesquisa cria milho mais resistente ao calor

Já pensou que uma bactéria poderia salvar a sua pipoquinha? Uma pesquisa tem
usado a chamada agrobacterium para transformar o DNA do milho e tornar ele mais
resistente às altas temperaturas e às secas causadas pelas mudanças climáticas.

O estudo de edição gênica do milho é da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e, neste episódio da série Prato do Futuro, o DE foi até a
unidade em Campinas (SP) para entender como ele funciona. Confira no vídeo acima.

A pesquisa tem o objetivo de fazer o milho tolerar até 2°C acima da sua
temperatura ideal, que é entre 28°C e 30°C. Além disso, durante a experiência, é
fornecido menos água, apenas 20% de sua quantidade ideal de antes da alteração.

Os resultados preliminares demonstram que as plantas modificadas tiveram um
aumento de 10% da produção.

Bactéria é inserida nos embriões do milho. — Foto: Rafael Leal / DE

POR QUE O MILHO PRECISA SER SALVO?

A elevação da temperatura do planeta já é de 1°C comparado a níveis
pré-industriais e deve subir ainda mais, chegando a 1,5°C entre 2030 e 2050,
segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por causa do aquecimento do planeta, 8% da flora do planeta pode desaparecer das
suas áreas tradicionais, afirma o relatório do IPCC.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, representando cerca de
11,7% do fornecimento mundial. O país fica atrás dos Estados Unidos (30,3%) e da China (24,1%).

Nas últimas duas décadas, a produção brasileira de milho teve um crescimento
contínuo de 5,2% ao ano, mostra um estudo do Ministério da Agricultura e Pecuária
e da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

Para a safra 2024/2025, a área, que está em fase de plantio, deve se manter
estável, em torno de 21 milhões de hectares, estima a Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). Com a expectativa de recuperação na produtividade, a safra deve chegar a 119,8 milhões de toneladas.

POR QUE FAZER O MILHO FICAR ROXO AJUDA NA PESQUISA?

Milho roxo com genética modificada para alta tolerância a seca e calor —
Foto: Reprodução / DE

Para descobrir se o gene que foi alterado se desenvolveu, os pesquisadores
inserem junto da agrobacterium um marcador genético, que tem a capacidade de
mudar a cor dos grãos.

Assim, durante a fase de embrião, é possível ver a coloração por microscópio.
Quando o milho se desenvolve, toda a espiga assume a cor.

Mas, quando o estudo for finalizado e a nova variedade for ser comercializada,
esse marcador não será mais inserido. Portanto, o milho vai continuar sendo
amarelo.

Alteração da coloração do milho pode ser vista por microscópio. — Foto:
Rafael Leal / DE

PRONTO PARA O MUNDO

Ao longo do seu desenvolvimento, a planta passa por diversos ambientes. Em sua
fase mais jovem, ainda vive em meio de temperatura ideal, na sala de
aclimatação, até ir para uma estufa com clima extremo.

Usando uma luz que replica as ondas solares, climas diferentes são testados, bem
como a quantidade de água fornecida varia.

Os pesquisadores observam como a planta se comporta e se ela vai entrar em
estresse térmico, quando não consegue mais realizar a fotossíntese corretamente.
Assim, é possível entender se o experimento funcionou ou não.

As plantas que se mostram resistentes têm sua genética replicada por meio de
polinização.

Os testes também incluem o plantio em lavoura, para ver se o milharal sobrevive
no mundo real.

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