Em Goiânia, obras da Maternidade Oeste serão retomadas

Uma das obras paradas, que está sendo construída no Conjunto Vera Cruz 1, em Goiânia, será retomada a partir do dia 16 de julho. O retorno dos trabalhadores se deu graças a um acordo entre a prefeitura de Goiânia e Elmo Engenharia. Foi assinado um termo de Reinício de Obra pública,  dia 29 de junho, mas segundo o documento a empresa não informou quais as condições que as partes tem que cumprir.

De acordo com o engenheiro Emerson Andrade, responsável pela obra, cerca de 31% do Hospital e Maternidade já estão concluídos e, para que  que as obras sejam entregues até julho de 2019 – conforme está previsto – a equipe de construção será composta por 60 profissionais. No decorrer do trabalho, o canteiro de obras terá até 100 pessoas envolvidas.

Em depoimento na CEI das Obras Paradas, a construtora alegou que pediu que a construção fosse suspensa por conta de atrasos nos pagamentos. “O recurso do Ministério da Saúde está na conta, mas a contrapartida da prefeitura nunca foi paga em dia. Sempre tivemos atrasos”, relatou o advogado da empresa, Frederico Coutinho.

Agora, o valor de R$ 800 mil relativo à contrapartida da prefeitura foi pago e a obra poderá, finalmente, ser retomada.  Quanto a guarda do espaço, foi dito pela Elmo Engenharia que está sendo feita e que foram contratados três vigilantes com o custo mensal de R$ 11 mil.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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