Troca de tiros em Maracanaú: policial ferido, suspeito capturado e moto recuperada

Viatura é alvo de vários tiros, e policial é ferido por estilhaços em troca de tiro com assaltantes

Um suspeito foi preso e a moto da vítima foi recuperada.

1 de 2 Policial militar é ferido por estilhaços durante troca de tiros com assaltantes de moto em Maracanaú. — Foto: Reprodução

Policial militar é ferido por estilhaços durante troca de tiros com assaltantes de moto em Maracanaú. — Foto: Reprodução

Um policial militar foi ferido com estilhaços do vidro da viatura durante uma troca de tiros com dois criminosos que roubaram uma motocicleta no Bairro Antônio Justa, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, na tarde desta sexta-feira (11).

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Segundo a Polícia Militar, uma equipe realizava um patrulhamento de rotina quando foi chamada por um homem que informou que sua motocicleta havia sido roubada por dois homens.

2 de 2 Policiais trocaram tiros com criminosos que roubaram moto em Maracanaú. — Foto: Reprodução

Policiais trocaram tiros com criminosos que roubaram moto em Maracanaú. — Foto: Reprodução

Durante as buscas, os militares localizaram os criminosos fugindo na moto roubada. Foi dada ordem de parada, mas os suspeitos desobedeceram e passaram a atirar contra os policiais, que revidaram.

Na troca tiros, a viatura foi atingida por vários disparos. Os estilhaços do vidro do veículo atingiram um policial. Ele foi socorrido com ferimentos superficiais e passa bem.

Ainda durante a ocorrência, o condutor da moto perdeu o controle e os dois caíram. O piloto conseguiu fugir. Já o passageiro, de 27 anos, foi capturado. Na ocasião, a polícia recuperou a moto roubada e apreendeu munições.

O suspeito foi socorrido para uma unidade hospitalar onde ficou sob escolta policial. Ele possui antecedentes criminais por tráfico de drogas quatro vezes, roubo, tentativa de roubo, porte ilegal de arma de fogo e dano. A ocorrência foi apresentada na Delegacia Metropolitana de Maracanaú.

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Mulher com câncer de mama recebe indenização de R$ 10 mil por interrupção de tratamento

Uma mulher foi vítima da interrupção do tratamento de câncer de mama por parte de um plano de saúde e, como consequência, a operadora foi condenada a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais. A decisão foi proferida pela 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) e divulgada recentemente. A paciente, que é engenheira civil, foi diagnosticada com a doença em estágio avançado em julho de 2021, passando por uma mastectomia e sessões de quimioterapia no mesmo ano.

Em fevereiro de 2022, a mulher esqueceu de pagar a mensalidade do plano de saúde Unimed, alegando fragilidade emocional devido ao tratamento. Mesmo pagando as mensalidades de janeiro, março e abril, ficou com a parcela de fevereiro em atraso. Após regularizar o pagamento, ao tentar utilizar o plano, teve os procedimentos negados e descobriu que seu contrato havia sido rescindido pela operadora. Forçada a assinar um novo contrato, a paciente foi induzida a declarar que não possuía doença pré-existente.

Diante da situação, a mulher buscou a Justiça para reaver os benefícios do contrato anterior. Após uma decisão liminar favorável, a Unimed contestou alegando que a paciente convivia com o câncer há meses e que a notificação de atraso fora devolvida por ausência da mulher no endereço. No entanto, a 3ª Vara Cível de Fortaleza constatou a falha da operadora em comprovar a tentativa de notificação e determinou o restabelecimento dos benefícios anteriores, além do pagamento de uma indenização de R$ 5 mil e R$ 2,3 mil em remédios.

A mulher recorreu da decisão, e em novembro de 2024, a 3ª Câmara de Direito Privado aumentou o valor da indenização por danos morais para R$ 10 mil. Essa decisão reforça a importância do cumprimento das normas contratuais e da transparência por parte das operadoras de planos de saúde, garantindo o acesso ao tratamento adequado para pacientes em situações delicadas como o câncer. O caso serve como alerta sobre a responsabilidade das empresas de saúde na prestação de serviços essenciais e na defesa dos direitos dos usuários.

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