Operação Block Signal II: Polícia Civil prende 7 pessoas e apreende 8 mil celulares na Baixada Santista, SP

A investigação da Polícia Civil resultou na prisão de sete indivíduos e na apreensão de mais de 8 mil celulares durante a Operação Block Signal II, realizada na Baixada Santista, no litoral de São Paulo. A ação contou com a participação de 70 policiais em cidades como Bertioga, Cubatão, Guarujá e Santos.

O foco da operação era combater crimes de furto, roubo e receptação de aparelhos celulares. Os policiais desencadearam a ação após descobrirem um esquema de rede de receptação que operava na região. Foram identificados e inspecionados previamente 82 pontos estratégicos onde foram encontrados os 8 mil celulares apreendidos.

Os celulares apreendidos serão analisados pelas equipes policiais, que buscarão identificar suas origens e possíveis vínculos com atividades ilícitas. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a rede de receptação desmontava os aparelhos para utilizar suas peças em consertos ou revendê-las no mercado ilegal.

Além das prisões realizadas, os suspeitos detidos também serão responsabilizados por crimes de descaminho e infrações contra a ordem tributária. A SSP-SP informou em nota que os trabalhos da operação continuam para garantir que todas as etapas sejam concluídas com sucesso. O objetivo é combater os crimes relacionados a celulares durante o período de férias no litoral paulista.

A atuação da Polícia Civil na Operação Block Signal II foi fundamental para desmantelar o esquema de receptação de celulares na Baixada Santista. A apreensão dos mais de 8 mil aparelhos foi um golpe significativo nas atividades criminosas da região. A população local e os turistas que visitam as cidades do litoral podem sentir-se mais seguros com o sucesso dessa operação policial.

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Policial da DE é preso após adolescente de 16 anos ser baleada em abordagem em SP. Velório e enterro marcados no Cemitério de Guaianases.

Adolescente de 16 anos que morreu baleada em abordagem da DE é velada em SP; policial foi preso

O corpo da adolescente Victoria Manoelly dos Santos, de 16 anos, que morreu na madrugada de sexta-feira (10) durante uma abordagem policial na Zona Leste de SP, está sendo velado no Cemitério Público de Guaianases. O velório começou às 21h. O enterro está marcado para este domingo (12).

Segundo as testemunhas, Victoria e o irmão Kauê, de 22 anos, estavam com a mãe e alguns amigos em frente a um bar, na rua Capitão Pucci, em Guaianases, quando um rapaz passou correndo fugindo de alguns policiais que haviam sido acionados para uma ocorrência de roubo.

Em seu depoimento, Kauê contou que um dos policiais voltou e começou a questioná-lo e a irmã. Durante a discussão, o PM o agarrou pela gola da camiseta, apontou a arma para o seu rosto e acertou uma coronhada na sua cabeça. A arma disparou e acertou Victoria.

Já o PM disse que, ao abordar os dois irmãos, Kauê estava com as mãos na região da cintura e que o rapaz deu um tapa na sua mão para tentar se esquivar. Nesse momento, segundo o policial, sua arma disparou e atingiu a região próxima ao ombro da adolescente.

A mãe dos dois, que estava ali na hora, disse que o filho dizia ao policial não ter relação com a suspeita de roubo. “Só ouvi o tiro, e minha filha jorrando sangue”, contou Vanessa Priscila dos Santos.

Desolada, Vanessa estava inconformada com a situação. “Meu filho não deve nada pra Justiça, não deve nada. Só que tem passagem, né? O erro dele. Tudo isso. Queria tanto que esse tiro fosse em mim, como eu queria, Senhor!”.

Depois de prestar depoimento como testemunha, Kauê foi liberado.

Tiro que matou jovem de 16 anos saiu de arma de DE

Neste sábado (11), a Justiça converteu em preventiva a prisão do sargento da DE Thiago Guerra, de São Paulo, apontado como o responsável por atirar contra a adolescente.

Na decisão, o juiz diz que “trata-se de apuração de crime grave de homicídio que teria sido cometido por agente do Estado treinado para enfrentamento de situações dessa natureza, mas que acabou colocando a sociedade em risco ao descumprir as diretrizes da Polícia Militar, colocando fim à vida de uma adolescente”.

Segundo a Polícia Civil, após analisar as imagens da câmera corporal do policial, o tiro que matou a adolescente de 16 anos saiu da arma do sargento pós ele dar uma coronhada no irmão dela.

O caso está sendo registrado no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista. O irmão da vítima permanece detido na delegacia, mas a polícia não foi informado o motivo da prisão.

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