Chef cria ‘limão doce’ e manga com gengibre para enganar paladar: frutas fake que encantam os sentidos

Frutas fake: chef cria ‘limão doce’ e manga com gengibre para enganar os sentidos

Empreendedora de Curitiba apostou em produto pouco conhecido para se destacar no ramo de confeitaria. Para especialista, cenário para quem empreende no setor é positivo, impulsinado desde a pandemia.

Azedo ou doce? Chef cria sobremesas que imitam frutas

Quando a vida deu um limão à empresária Juliana Demário, de 43 anos, ela resolveu fazer… um doce idêntico à fruta. A chef, que mora em Curitiba, apostou em uma ramo da confeitaria em que sobremesas criam ilusões, imitando objetos ou, no caso dela, frutas. Na culinária, a técnica é chamada de entremet. As criações realistas da empreendedora despertam curiosidade, especialmente nas redes. Os limões feitos por ela tem recheio de gel de amora. Outro exemplo é a manga, que por dentro, tem a própria fruta misturada com gengibre. Além das redes, os doces também estão na vitrine da loja física de Juliana, que, em um primeiro momento, pode até parecer um horti-fruti, mas é uma confeitaria. Os valores de cada doce variam de R$ 30 a R$ 40, e a produção semanal é de cerca de 500 itens.

A chef explica que a técnica é inspirada na ideia do confeiteiro francês Cédric Grolet, famoso nas redes sociais e que soma mais de 11 milhões de seguidores. Segundo ela, no entremet do confeiteiro Cedric, a receita tenta imitar o gosto real do que ela estiver recriando. Se a sobremesa for um limão, o gosto será mais próximo de um limão. Na receita de Juliana, o cliente enxerga a fruta, mas ao experimentar sente a mistura do toque cítrico e do doce, bem longe do sabor original que a fruta tem.

O negócio criado por Juliana é uma das 716.192 Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) registradas no Paraná. Especificamente sobre as confeitarias, o cenário econômico é positivo, uma vez que o setor apresentou crescimento nos últimos anos. Veja números abaixo. O Paraná conta com 4.525 confeitarias. Curitiba lidera o ranking, com 2.081 pequenos empreendimentos. Em segundo lugar aparece Londrina, com 482 confeitarias, seguida de Maringá, com 348. Confira os dados no gráfico acima.

Entre os possíveis motivos que impulsionaram este crescimento está o aumento do consumo das chamadas comfort food – gastronomia afetiva, em tradução livre, como explica Giubertoni. Segundo a consultora, muitas pessoas passaram a buscar mais conforto na comida, assim os doces e bolos se tornaram uma maneira de trazer alegria em tempos difíceis, como foi na pandemia. Além disso, a consultora destaca que a pandemia possibilitou chefs e confeiteiros a aproveitarem o isolamento para buscar formas de se criar novos produtos, o que trouxe uma onda de inovação e ajudou o setor a se destacar.

No caso de Juliana, ela resolveu apostar no segmento em 2019. Houve dificuldade em fazer o negócio engrenar porque, segundo ela, era uma época em que as pessoas não entendiam a proposta e, por isso, os doces não despartavam tanto interesse. Na pandemia, porém, o cenário mudou e o setor da confeitaria ganhou destaque, como apontam dados da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP). Em 2021, o mercado de panificação e confeitaria faturou R$ 105,85 bilhões no país, um crescimento de 15,3% em relação a 2020.

Com colaboração de Caroline Maltaca, assistente de produtos digitais do g1 Paraná.

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Caminhão desgovernado colide contra casa em Ituporanga, SC: motorista ferido e alerta sobre segurança no trânsito

Um caminhão desceu o morro desgovernado, colidiu contra uma casa e destruiu parte do imóvel em Ituporanga, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, no final da noite de sábado (11). O motorista ficou ferido, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar. Não havia ninguém na casa no momento do acidente.

A colisão ocorreu às 23h30 no bairro Vila Nova. Conforme os bombeiros, o motorista, ao parar o caminhão, esqueceu de acionar o freio estacionário. O veículo estava em um morro e desceu desgovernado, colidindo contra a casa. O motorista, de 46 anos, teve ferimentos nos joelhos, já que ainda tentou acionar o freio do caminhão, sem sucesso.

O local foi isolado. A Polícia Militar, Defesa Civil e Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) foram chamadas. A empresa dona do caminhão se prontificou a tirar o veículo com a ajuda de um guincho. Moradores e vizinhos foram orientados. O local foi deixado aos cuidados da PM.

O episódio destrutivo do caminhão em Ituporanga, SC alerta para a importância da atenção dos condutores ao estacionar veículos em locais com declives. A falta de acionamento do freio estacionário pode resultar em acidentes graves, como o ocorrido nesse caso. A prevenção e prudência no trânsito são fundamentais para evitar situações trágicas como essa.

É crucial que os motoristas estejam sempre atentos às normas de segurança ao conduzir seus veículos, especialmente em áreas residenciais. O incidente em Ituporanga, SC serve como um lembrete da responsabilidade que cada condutor possui ao estar atrás do volante. Ações simples, como acionar corretamente o freio de estacionamento, podem fazer toda a diferença na prevenção de acidentes e na preservação de vidas e propriedades.

A rápida intervenção das autoridades competentes e a colaboração dos moradores e vizinhos demonstram a importância da união de esforços em situações de emergência. A atuação conjunta de diferentes órgãos e da comunidade local contribui para uma resposta eficiente diante de incidentes como o registrado em Ituporanga, SC. A conscientização coletiva e a prontidão para agir são essenciais para lidar com eventos inesperados e minimizar danos. A segurança e bem-estar de todos devem ser prioridades constantes em nossa sociedade.

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