Um ano após tempestade fatal, moradores da Baixada Fluminense ainda sofrem com problemas estruturais: relatos no DE Comunidade.

Um ano após a tempestade fatal que assolou a Baixada Fluminense, os moradores ainda enfrentam os mesmos problemas estruturais que contribuíram para a tragédia. O programa O DE Comunidade deste domingo (12) retornou à região para ouvir as vítimas das enchentes que aconteceram há um ano.

Na cidade de São João de Meriti, Dona Jussara Martins teve que adaptar sua casa após a inundação. Sua cama foi elevada com peças de azulejos e a estante da sala foi transformada em uma bancada. Toda essa mudança foi necessária para lidar com as consequências da enchente que danificou diversos móveis. A aposentada relembra a noite do desastre e a necessidade de ajuda dos filhos para lidar com a situação.

A água que entra por todos os lados da casa de Dona Jussara é um problema recorrente. Mesmo após um ano da tempestade, a entrada de água durante as chuvas ainda persiste, causando transtornos e preocupação para a moradora. Os relatos de outros moradores da região também apontam para problemas estruturais que continuam sem solução.

O temporal de um ano atrás resultou em 12 mortes no Grande Rio, sendo que nove delas ocorreram na Baixada Fluminense. As consequências desse desastre natural ainda são visíveis na vida dos moradores locais, que clamam por medidas efetivas para evitar novas tragédias. O DE Comunidade destaca a importância de ouvir as vítimas e de cobrar das autoridades ações concretas para melhorar a infraestrutura da região.

A solidariedade e o apoio da comunidade foram fundamentais para ajudar os moradores a lidar com as consequências da tempestade. O relato de Dona Jussara e de outros moradores mostra a necessidade de um trabalho conjunto entre poder público e sociedade civil para garantir a segurança e o bem-estar da população diante de eventos climáticos extremos.

A casa de Dona Jussara se tornou símbolo das dificuldades enfrentadas pelos moradores da Baixada Fluminense após a tempestade. A adaptação dos espaços e a resistência da comunidade diante das adversidades são exemplos de superação e de luta por melhores condições de vida. A reportagem do DE Comunidade ressalta a importância de não esquecer as vítimas e de continuar cobrando medidas eficazes para prevenir novas tragédias na região.

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Polícia Civil RJ prende autor de roubo de carga com 10 mil munições no Rio

A DE Civil do RJ prendeu na madrugada deste domingo (12) um dos autores do roubo de uma carga com 10 mil munições de diferentes calibres, em abril do ano passado, na Pavuna, na Zona Norte do Rio. De acordo com as investigações, o material foi levado para o Complexo do Alemão, favela dominada pelo Comando Vermelho (CV).

Jorge Lucas Moreira Cortez, de 31 anos, foi preso em um bar no Parque Analândia, em Duque de Caxias. Ele é investigado em 8 inquéritos da polícia por organização criminosa, roubo de cargas, tráfico de drogas e outros crimes. Em maio do ano passado, 6 pessoas haviam sido presas e apontadas como integrantes da quadrilha do roubo ao galpão da transportadora.

Vítimas relataram em depoimento que, no dia do crime, os bandidos portavam pistolas, fuzis e granadas e agiam com extrema violência. Alguns dos criminosos estavam usando tornozeleira eletrônica. O roubo das munições foi realizado em 14 de abril na Pavuna, na Zona Norte do Rio. Armados com fuzis, os ladrões sequestraram uma van com funcionários que seguiam para o galpão e, com informações privilegiadas, renderam os vigilantes e acessaram uma sala-cofre onde estavam armazenados os cerca de 10 mil projéteis.

Toda a carga foi levada para o Complexo do Alemão, também sob influência do CV. Os criminosos também interceptavam caminhões na Rodovia Washington Luís (BR-040), na altura da Reduc, em Duque de Caxias, e descarregavam os itens no Jardim Gramacho, no mesmo município. A ação criminosa foi filmada e as autoridades conseguiram identificar os responsáveis pelo roubo. Com a prisão de Jorge Lucas Moreira Cortez, parte da quadrilha responsável pelo crime foi desarticulada e a polícia continua trabalhando para capturar os demais envolvidos.

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