Drogas são encontradas em sacos de tucumã em embarcação no Amazonas: polícia atuante no combate ao tráfico.

No interior do Amazonas, drogas foram encontradas dentro de sacos de tucumã em uma embarcação que tinha Manaus como destino final. De acordo com informações da polícia, os tabletes de entorpecentes estavam escondidos nas proximidades do município de Coari na última sexta-feira, 10. O navio partiu de Tabatinga e foi interceptado pela equipe de intervenção da Base Arpão 1 por volta das 21h.

Durante a abordagem, os cães de faro narcótico da PMAM identificaram a presença de drogas dentro de algumas sacas de fibra. Ao verificar o conteúdo, os policiais encontraram seis tabletes de maconha do tipo skunk misturados à carga de tucumã. O responsável pela embarcação alegou que as encomendas tinham sido despachadas como mercadorias comuns.

Com um valor estimado em cerca de R$ 130 mil, todo o material ilícito foi apreendido e levado para a Base Arpão para as devidas providências. Além disso, o responsável pela embarcação também foi encaminhado para prestar esclarecimentos. Mesmo com a apreensão das drogas, ninguém foi preso no local da abordagem.

Esse caso ressalta a importância do trabalho das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas no Amazonas. A participação da população por meio de denúncias e informações também é fundamental para auxiliar no combate a esse crime. A polícia segue investigando o caso para identificar os responsáveis pelo transporte das drogas e a mulher destinatária dos entorpecentes em Manaus.

A presença de entorpecentes em meio a carga de alimentos demonstra as estratégias cada vez mais criativas dos traficantes para tentar burlar a fiscalização. As autoridades seguem atentas e intensificando as operações de combate ao crime organizado na região. É importante que a população denuncie qualquer atividade suspeita para ajudar a manter a segurança e a ordem no estado do Amazonas.

A apreensão de drogas em embarcações é um desafio enfrentado pelas autoridades locais devido à extensa malha fluvial da região. A vigilância constante e a integração entre as forças de segurança são essenciais para impedir o avanço do tráfico de entorpecentes. A atuação conjunta entre órgãos públicos e a sociedade civil é fundamental para manter a paz e a tranquilidade nos rios e cidades do interior do Amazonas.

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Indígena recebe primeira transfusão intrauterina na maternidade Ana Braga no Amazonas

Indígena recebe a primeira transfusão intrauterina em maternidade pública na história do Amazonas

Procedimento ocorreu no sábado (11), na maternidade Ana Braga, localizada na Zona Leste de Manaus, após equipe médica que fazia acompanhamento da gestação detectar uma anemia severa no feto.

Uma mulher indígena, de 27 anos, foi a primeira pessoa a receber uma transfusão intrauterina na rede pública de saúde do Amazonas. O procedimento ocorreu no sábado (11), na maternidade Ana Braga, localizada na Zona Leste de Manaus.

A técnica consiste na transfusão de sangue para o feto, ainda na barriga da mãe. Neste caso, a medida foi necessária, devido à incompatibilidade sanguínea entre a mãe, que possui o Rh negativo, e o bebê, com o Rh positivo.

A indígena, de etnia baré, é natural de São Gabriel da Cachoeira e estava com 29 semanas de gestação, quando a equipe médica que fazia seu acompanhamento detectou uma anemia severa no feto e recomendou a transferência da paciente para Manaus.

Na capital, ela realizou exames de ultrassonografia no Ambulatório Araújo Lima, do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), que comprovaram a gravidade da doença no feto.

> “Como se tratava de uma situação grave, que precisava de uma intervenção urgente para preservação da vida do bebê, fizemos contato com a maternidade Ana Braga, que é referência em atendimento de risco de alta complexidade, e que nos deu todo o suporte para a realização desse procedimento. A transfusão foi um sucesso, e mãe e bebê passam bem”, afirmou o médico Carlos Henrique Freire.

Conforme a equipe médica, cerca de 70 ml de sangue tratado foi transfusionado para o bebê, em um procedimento que durou cerca de 40 minutos. Mãe e bebê passam bem e devem retornar à unidade para receber outras dosagens de sangue, devido à gravidade da anemia fetal.

“Eu estou muito feliz porque, graças ao empenho de todos os profissionais de saúde envolvidos no meu caso, vou poder seguir com a minha gestação. Tenho sido muito bem assistida, tanto na maternidade, como no ambulatório, e só tenho a agradecer por todo cuidado que tenho recebido”, destacou a paciente.

Primeiro bebê de 2025 em Manaus é menina e nasceu na maternidade Balbina Mestrinho.

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