Paulinho marca primeiro gol profissional no Vasco em estreia no Campeonato Carioca

Amazonense marca primeiro gol no profissional do Vasco

Aos 19 anos, o lateral-direito Paulinho foi titular e um dos destaques da estreia do time carioca no Estadual.

O Vasco estreou no Campeonato Carioca, mas o time colocado em campo foi formado em sua maioria por garotos do sub-20. E entre eles estava o lateral-direito amazonense Paulinho Silva, de 19 anos, que marcou o gol do empate contra o Nova Iguaçu no sábado (11), em São Januário.

Foi o primeiro gol do jogador como profissional do Vasco. Veja o gol abaixo:

Gol do Vasco! Aos 39 do 1º tempo, Paulinho abre o placar após finalizar na pequena área.

O gol marcado pelo amazonense aconteceu aos 39 minutos do primeiro tempo, quando o goleiro Maticoli do Nova Iguaçu deu rebote dentro da área e Paulinho se antecipou para chutar para o fundo da rede.

Natural de Manaus, Paulinho está na base do Vasco desde os sete anos de idade e viveu a vida nas categorias de base do clube. Ele recebeu sua primeira oportunidade no time profissional em 2023, quando saiu do banco contra o Nova Iguaçu, pelo Estadual e contra o Trem-AP, pela Copa do Brasil.

Ano passado voltou a ganhar minutos em dois jogos no time principal novamente no Campeonato Carioca. Paulinho soma cinco jogos pelo clube, além de 10 títulos na base.

Ainda sem Fábio Carille na beira do gramado, o Vasco foi comandado diante do Nova Iguaçu pelo técnico Ramon Lima.

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Golaço de Diego Souza e festa da torcida: vitória histórica do Vasco em jogo que impressionou Carille em 2012

Golaço de Diego Souza e festa da torcida: como foi a vitória do Vasco que impressionou Carille em 2012

Em coletiva, treinador lembrou episódio ocorrido em jogo da Libertadores de 2012, quando trabalhava com Tite no Corinthians e foi a São Januário como um desconhecido observador [https://s01.video.glbimg.com/x240/13253096.jpg]

Treze anos atrás, quando ainda não tinha pretensões de seguir carreira solo e muito menos imaginava que um dia seria treinador do Vasco [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/], Fábio Carille circulou como um desconhecido pelos corredores de São Januário para observar o potencial adversário do Corinthians na fase seguinte da Libertadores. E ficou impressionado com o que viu na Colina Histórica.

O episódio foi recordado pelo treinador em sua coletiva de apresentação. Em 2012, Carille trabalhava com Tite e por vezes tinha a função de analisar os adversários que o Corinthians teria pela frente. Na ocasião, Vasco e Timão estavam nas oitavas de final da Libertadores e iriam enfrentar respectivamente Lanús e Emelec.

– O que eu mais me recordo foi em 2012, quando vim aqui. Ninguém me conhecia ainda, vim à paisana para assistir Vasco x Lanús, quando eu era o observador do Corinthians pela Libertadores – contou Carille.

– Eu fiquei ali no meio da torcida, quietinho, vendo o bandeirão passando em cima para lá e para cá. Gritaria, aquele apoio. É algo que eu não tenho como esquecer, que foi marcante o peso dessa torcida, a paixão dessa torcida pelo clube. E nós dentro de campo, com o nosso trabalho, temos que representar muito bem essa torcida apaixonada – completou.

Sob o comando de Cristóvão Borges, o Vasco tinha a base do time campeão da Copa do Brasil um ano antes, com Fernando Prass, Fagner, Felipe, Diego Souza, Éder Luís, Alecsandro e companhia. Juninho Pernambucano também fazia parte do grupo, mas chegou depois da conquista do título nacional.

Na fase de grupos, o clube se classificou sem sustos na chave que também tinha Libertad, Nacional e Alianza Lima. A campanha foi de quatro vitórias, um empate, uma derrota e 13 pontos. São Januário estava lotado naquele dia 2 de maio de 2012. O Vasco tinha como objetivo fazer o melhor placar possível em casa para não precisar sofrer na volta, em Buenos Aires.

Aos 25, o time começou a construir o placar com o cruzamento de Éder Luis pela direita que Alecsandro completou de qualquer maneira, com a coxa, para balançar a rede. Mas o ponto alto da noite aconteceu um pouco antes do intervalo.

Diego Souza, que vivia grande momento na carreira e era um dos principais destaques do Vasco, recebeu na entrada da área, deu um chapéu em Braghieri e emendou de primeira, sem deixar a bola cair. Um golaço. São Januário veio abaixo.

A torcida do Vasco foi para o intervalo em êxtase e fez grande festa com a vitória parcial, com Fábio Carille entre os milhares de espectadores na arquibancada. Mas o jogo terminou em clima de tensão porque o Lanús diminuiu no segundo tempo, com gol de Regueiro, e o técnico Cristóvão chegou a ser vaiado no fim da partida.

No jogo da volta, na Argentina, foi a vez de o Lanús vencer por 2 a 1, mas o Vasco avançou com vitória na decisão por pênaltis. O Corinthians passou pelo Emelec com o placar agregado de 3 a 0 e fez o confronto brasileiro nas quartas que ficou marcado pelo gol de cabeça de Paulinho e a inacreditável chance perdida por Diego Souza na frente de Cássio.

O Corinthians de Tite e Fábio Carille foi o campeão da Libertadores, com vitória sobre o Boca Juniors na final. Quase cinco anos depois, Carille foi efetivado como treinador do clube paulista depois da demissão de Oswaldo de Oliveira e deu início à carreira de treinador.

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