O julgamento dos dois irmãos acusados de cometer uma chacina que resultou na morte de quatro pessoas em Campo Erê, no Oeste catarinense, está marcado para iniciar nesta segunda-feira (13). De acordo com informações do Poder Judiciário, está previsto um forte esquema de segurança para o caso, e a expectativa é de que o julgamento se estenda por mais de um dia. O crime aconteceu em janeiro de 2023 e chocou a região.
Os acusados serão julgados por quatro homicídios e seis tentativas de homicídio, de forma que se trata de um caso de extrema gravidade. Por questões de sigilo, os nomes dos irmãos não foram divulgados. Segundo as investigações, o irmão mais novo foi identificado como o responsável pelos disparos que resultaram nas tragédias que abalaram a pequena cidade de Campo Erê em Santa Catarina.
A previsão é de que o julgamento tenha início às 8h no fórum de Campo Erê e que a juíza e a equipe do Judiciário estejam preparados para a possibilidade de os trabalhos se prolongarem por mais de um dia. A presença física no local será restrita a servidores essenciais, promotores, defensores, jurados, acusados, agentes de escolta, testemunhas, vítimas e familiares das vítimas da chacina, visando garantir um ambiente seguro e controlado.
O desenrolar dos fatos que culminaram na trágica chacina revela uma série de situações inexplicáveis. Com o suicídio de um dos irmãos, a situação se agravou, culminando em um ato de violência sem precedentes que resultou na morte de quatro pessoas, além de deixar outras seis gravemente feridas. O alvo dos irmãos era a cunhada, que conseguiu escapar do ataque por pouco.
As vítimas fatais incluem Emidia dos Santos, Marinalva dos Santos, Carlos Delfino e Ana Claudia Schultz, cujas famílias foram devastadas pela brutalidade do ocorrido. Além dos que perderam a vida, a tragédia também deixou seis pessoas gravemente feridas, incluindo uma criança de apenas 3 anos. A arma do crime, uma espingarda registrada legalmente, foi apreendida para investigação.
Toda a ação criminosa foi meticulosamente planejada e executada pelos irmãos, que foram presos em operações posteriores ao crime. O irmão mais velho, envolvido no planejamento, se recusou a depor, mas cedeu seu celular às autoridades, onde foram encontradas pistas cruciais para a investigação. O segundo irmão, autor dos disparos, foi capturado após fugir do cenário do crime.
O desfecho desse caso trágico somente será conhecido após a conclusão do julgamento que se inicia nesta segunda-feira. A justiça precisa ser feita para trazer um pouco de paz e justiça às famílias enlutadas e traumatizadas pela violência brutal desse episódio que chocou a pequena cidade de Campo Erê, em Santa Catarina. Espera-se que a verdade seja revelada e que os responsáveis sejam devidamente punidos pelo terrível crime cometido.