Quase 200 detentos que foram beneficiados com a “saidinha de Natal” no Rio de Janeiro não retornaram às unidades prisionais. A Justiça autorizou a saída de 1.494 presidiários com o benefício de Visita Periódica ao Lar (VPL), com início em 24 de dezembro e retorno obrigatório até o dia 30.
Ao final do prazo estabelecido, 206 presos não se apresentaram nas unidades prisionais. No entanto, ao longo dos dias seguintes, 10 internos resolveram voltar. Com isso, as autoridades agora procuram por 196 indivíduos que descumpriram as regras estabelecidas.
Dentre os foragidos, encontra-se o traficante Marcelo da Silva Soares, conhecido como Macarrão do Antares ou Cazuza. A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap-RJ) esclareceu que a concessão da Visita Periódica ao Lar e os critérios a serem seguidos pelos detentos são determinados pela Lei de Execução Penal (LEP) e autorizados pela Justiça.
De acordo com a Seap-RJ, cabe à secretaria apenas executar a decisão judicial e informar à Vara de Execuções Penais sobre os casos de descumprimento do prazo de retorno estabelecido. É importante ressaltar que o objetivo da Visita Periódica ao Lar é promover a ressocialização dos detentos, mas é fundamental que as regras estabelecidas sejam seguidas para garantir a segurança da sociedade.
O Presídio de Gericinó, localizado em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, é uma das unidades prisionais que sofreu com a ausência de detentos que não retornaram após a “saidinha de Natal”. A situação dos foragidos é acompanhada pelas autoridades competentes a fim de garantir a recaptura e o cumprimento da pena estabelecida pela Justiça. A sociedade espera que todos os envolvidos sejam localizados e cumpram com as determinações legais.