Programa da OVG entrega mais de 10 mil bolsas universitárias

Na tarde desta quarta-feira (4), no Goiânia Arena, na presença de milhares de alunos, José Eliton e a primeira-dama e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Fabrina Müller, promoveram a inclusão de mais 10 mil beneficiários ao programa Bolsa Universitária. Das 10 mil bolsas, nove mil são parciais e mil integrais. Os selecionados começarão a receber o benefício a partir de julho. Com os novos beneficiários de hoje, o programa chega a 190 mil alunos, chegando mais perto da meta de 200 mil alunos beneficiados até dezembro deste ano.

A Bolsa Universitária é destinada a estudantes matriculados em instituições particulares de ensino superior no Estado de Goiás ou em fundações que cobram mensalidade. A bolsa integral contempla alunos com renda bruta familiar de até três salários mínimos. Já a bolsa parcial beneficia universitários que têm renda bruta familiar mensal de até seis salários mínimos. O Programa tem credenciadas 85 instituições de Ensino Superior sediadas em 33 municípios e beneficia estudantes de 221 localidades.

“Este é um programa que gera oportunidades às pessoas, propicia que elas avancem na vida, abram os horizontes, criem perspectivas. O jovem tem um ganho qualitativo relevante. Além do ganho pessoal, ele contribui com a sociedade, amplia a renda familiar e tem melhor acesso ao mercado de trabalho”, resumiu o governador, ao discursar para um ginásio lotado de estudantes.

Para a contrapartida dos estudantes, o programa conta com 10 bancos de sangue e 1.200 outras entidades parceiras. A prestação de serviços nessas instituições é uma exigência feita aos bolsistas, que passam a atuar em instituições governamentais ou não governamentais, cumprindo jornada compatível com seus horários na faculdade ou no emprego.

O evento contou com a participação do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), que iniciaram, no próprio ginásio, as inscrições para a oferta de 500 bolsas de estágio aos estudantes.

Para o governador, aquele que tem acesso ao Bolsa Universitária adentra a uma porta que abre os caminhos para conquistas importantes e definitivas na vida dos jovens estudantes. A Bolsa, entende, dá o direito a todos de sonhar com um futuro melhor ao mesmo tempo em que premia o Governo do Estado com uma ação que contribui para o crescimento profissional e dá melhores condições para se alcançar um mercado de trabalho mais qualificado para os estudantes.

Já Fabrina Müller declarou que a Bolsa Universitária fará a diferença na vida de cada um dos alunos contemplados e para os pais que desejam ver o sucesso profissional de seus filhos. Para ela, o programa busca inclusão. As Bolsas representa oportunidade de acesso ao ensino superior, etapa decisiva para se qualificar.

Para ela, “a formação em nível superior amplia horizontes e abre as portas do mercado de trabalho”. O programa, salientou, “democratiza o acesso ao ensino de qualidade”. E acrescentou: “Quem investe na própria formação, contribui para a sua melhor qualidade de vida”.

Convidado a falar em nome das demais instituições de ensino parceiras da OVG no programa, Jovenir Cândido, reitor da UniAnhanguera, afiançou que as universidades continuarão à disposição do Governo . Aos 82 anos de idade e 52 de magistério, o professor garantiu que todas as instituições de ensino parceiras continuarão “de mãos dadas com o governo de Goiás para a construção de uma sociedade mais justa”.

A ex-primeira dama e ex-presidente de honra da OVG Valéria Perillo que representou o ex-governador Marconi Perillo na solenidade, disse que o evento é um dos que mais a emocionam. “Recordo-me quando lançamos a Bolsa Universitária, em 1999. Eram apenas mil alunos beneficiados. Hoje já são 190 mil. Eu e Marconi ficamos felizes com o compromisso do governador José Eliton e da primeira-dama Fabrina Müller em dar continuidade a esse programa”, declarou.

Graduanda em Administração pela PUC-GO, a estudante Ligiane Silva, beneficiária da bolsa universitária desde o segundo semestre do curso, discursou em nome dos demais 18 formandos beneficiários destacando a importância do benefício para a sua formação superior.

Ela considera que grande parte da vitória que conquistou nos estudos deve à bolsa e ao governo de Goiás “pelo apoio e investimento que fizeram para a minha educação”. A estudante declarou-se preparada para assumir o seu espaço no mercado de trabalho “contribuindo para o crescimento da nossa economia”.

Aos que estão conquistando o benefício agora ela deixou um alerta. Pediu que “se esforcem, façam valer essa ajuda do Governo de Goiás para que, assim como eu, possam alcançar os seus objetivos e serem bem-sucedidos”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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