O primeiro Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LirAa) de 2025 em Petrolina apontou um cenário sem risco de infestação pelo mosquito transmissor de arboviroses. Realizado entre os dias 6 e 10 de janeira, o levantamento apresentou um resultado médio de 0,4%, deixando o município fora da zona de perigo.
Dentre as localidades avaliadas, os bairros Dom Avelar e São Joaquim foram os que registraram as maiores taxas de infestação, com 1,2%, seguidos por Novo Tempo e Pedra Linda, com 1,3%. Diante desses números, a Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina informou que continuará com ações de combate ao Aedes aegypti, incluindo mutirões para remoção de criadouros e orientações educativas para a população.
As arboviroses são doenças virais transmitidas principalmente por mosquitos, colocando em risco milhões de pessoas ao redor do mundo. No Brasil, a dengue, chikungunya e Zika têm ampla circulação urbana, podendo ser contraídas através da picada do Aedes aegypti infectado. Por isso, a prevenção e o combate ao mosquito são fundamentais para evitar surtos dessas doenças.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 4 bilhões de pessoas estão em risco de contrair arboviroses em todo o mundo. Por isso, a realização do LirAa em Petrolina é uma medida importante para monitorar e controlar a infestação do Aedes aegypti na região, garantindo a saúde e bem-estar da população.
Com a identificação das áreas com maior índice de infestação, a Secretaria de Saúde de Petrolina poderá intensificar as ações de prevenção e controle do mosquito, evitando assim a proliferação de doenças como a dengue, chikungunya e Zika. O engajamento da população também é fundamental nesse processo, adotando medidas simples no dia a dia para eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti.
Portanto, a realização do primeiro LIRAa de 2025 em Petrolina é um passo importante no combate às arboviroses e na promoção da saúde pública na região. Com a continuidade das ações de vigilância e controle, é possível manter o município livre do risco de infestação pelo Aedes aegypti, garantindo assim a segurança e qualidade de vida da população local.