Após a queda da ponte entre MA e TO, a cidade de Estreito enfrenta graves impactos na economia local. Lojas, mercados e restaurantes já estão sentindo a diminuição na procura por bens e serviços, que eram essenciais para movimentar a economia da região.
As buscas e resgates das três vítimas desaparecidas continuam suspensas devido à vazão das comportas da usina hidrelétrica de Estreito. Durante esse período, a busca é feita com o auxílio de drones e embarcações para localizá-los.
Enquanto as famílias das vítimas vivem a angústia de não encontrar seus entes queridos, a cidade de Estreito, no Maranhão, enfrenta um enfraquecimento econômico em decorrência da tragédia que interrompeu a ligação com Aguiarnópolis, no TO.
Lojas, mercados e restaurantes sentem diretamente os impactos na economia, pois eram responsáveis por atender a demanda do transporte rodoviário que passava pela região. Empresas como a de Darlan Dório estão sofrendo com a redução na procura por serviços, o que resultou em demissões e férias coletivas.
O prejuízo não atinge apenas o comércio local, mas também os transeuntes que utilizavam a ponte para trafegar pela BR-226. Com a interdição da ponte, rotas alternativas foram adotadas, acarretando em maiores gastos e aumentando a distância percorrida.
A retirada de tanques com agrotóxicos e ácido sulfúrico do rio Tocantins se tornou uma preocupação ambiental. A empresa responsável pela carga está empenhada na operação de retirada, porém fatores climáticos podem influenciar no processo.
Diante da situação de emergência devido à queda da ponte, medidas financeiras estão sendo implementadas para minimizar os impactos na economia de Estreito. A abertura e renegociação de operações de crédito para micro, pequenos e médios empreendedores locais são algumas das ações tomadas.
A reconstrução da ponte é uma urgência para restabelecer a logística na região. Com a criação de um consórcio para a reconstrução da ponte, a previsão é de que a obra esteja finalizada até o final de 2025. A interdição da ponte demanda rotas alternativas para os motoristas, enquanto as autoridades buscam soluções a curto prazo.