Indígenas protestam pela permanência do Some na sede da Seduc em Belém

Indígenas ocupam sede da Seduc durante protesto em Belém

Lideranças e representantes reivindicam permanência do Sistema Modular de Ensino (Some) na educação escolar dos povos originários no estado. Manifestação ocorre na manhã desta terça-feira (14).

1 de 1 Indígtenas empurraram e abriram um dos portões de entrada do prédio para conseguirem acessar o local. Policiais foram acionados. — Foto: Reprodução / Redes sociais

Indígtenas empurraram e abriram um dos portões de entrada do prédio para conseguirem acessar o local. Policiais foram acionados. — Foto: Reprodução / Redes sociais

Indígenas de diferentes regiões do Pará ocupam na manhã desta terça-feira (14) a sede da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc).

O prédio fica na avenida Augusto Montenegro, em Belém. Policiais foram deslocados para o local. Os manifestantes pedem a permanência do Sistema Modular de Ensino (Some) na educação escolar indígena, fundamental para manter o ensino nas aldeias, de acordo com os pais, responsáveis e estudantes.

“O nosso objetivo é fazer com que o secretário e a vice-coordenadora nos atendam. A gente não veio aqui para brigar com ninguém […]. Nós viemos aqui para trazer a nossa demanda, a nossa reivindicação”, disse um dos líderes indígenas no prédio.

De acordo com os grupos envolvidos, no protesto desta terça-feira (14) há lideranças e representantes das etnias Munduruku, Tembé, Xikrim, Borari, Arapium e outras. São mais de 100 indígenas na sede da Seduc.

Nas redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) informou que os manifestantes também querem a saída do atual secretário de educação, Rossieli Soares.

Os indígenas pontuaram que, sem o Some, as autoridades do estado estão “contribuindo com a morte da educação escolar indígena do do Pará. Não é de um povo, é dos povos que moram no estado. É da educação do campo também”.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp