Secretária de Educação de Jacobina gera polêmica ao classificar autismo, TDAH e dislexia como “modismos”

A secretária de Educação de cidade na Bahia elucidou um enorme debate ao classificar o autismo, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e dislexia como “modismos”. Emanuela Cunha falou sobre o assunto durante o programa Jornal do Dia, na Rádio Jacobina FM, deixando claro seu ponto de vista polêmico e gerando repercussão.

Emanuela Oliveira, que assumiu a Secretaria de Educação de Jacobina em janeiro, argumentou que essas condições neurodiversas são tratadas como tendências momentâneas, enfatizando que a pasta da educação não é destinada apenas à educação especial, mas sim inclusiva. Para a secretária, a abordagem correta deve ser ampla e sem segmentações que possam estigmatizar os alunos.

A declaração da secretária desencadeou uma série de reações e gerou controvérsias, levando a Prefeitura de Jacobina a emitir uma nota de esclarecimento. No comunicado, a administração municipal pede desculpas caso as palavras de Emanuela Cunha tenham causado dor ou desconforto, ressaltando o compromisso com uma educação inclusiva que respeite e celebre as diferenças de cada criança.

O objetivo central da mensagem da Secretária de Educação é fortalecer a educação inclusiva, buscando oferecer suporte personalizado e respeitoso a todos os alunos, levando em consideração suas singularidades. A ênfase está em evitar banalizações e classificações precipitadas que possam prejudicar os estudantes, garantindo que temas tão relevantes não sejam tratados de forma superficial.

A complexidade do tema exige uma abordagem responsável e cuidadosa, sem desconsiderar as dificuldades enfrentadas pelas famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições semelhantes. A Prefeitura de Jacobina reitera seu compromisso em ouvir as famílias, aprender com elas e trabalhar para construir um sistema educacional mais inclusivo e transformador.

É fundamental que o debate em torno do autismo, TDAH e dislexia seja feito de forma consciente e respeitosa, considerando a diversidade de experiências e realidades vivenciadas por cada criança. A busca por uma educação que acolha, respeite e ofereça oportunidades igualitárias a todos os alunos deve ser constante, visando promover um ambiente escolar mais inclusivo e acolhedor para todos.

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