A Delegacia de Homicídios da Capital informou nesta terça-feira (14) que identificou mais 4 suspeitos de participar da morte de Diely Silva, a turista baiana que entrou por engano na Comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio, no fim de dezembro. Um adolescente de 16 anos apontado como um dos autores dos disparos já tinha sido detido. Segundo a polícia, Antônio Styff Robert Santana Teixeira, conhecido como Paraíba; José Paixão Agostinho Filho, o Meio Quilo, estavam reunidos junto do autor adolescente em um ponto de venda de drogas, quando o carro das vítimas se aproximou.
De acordo com as investigações, a dupla contribuiu “igualmente para impedir a passagem e alvejar o veículo” onde estava a turista. A polícia também identificou como envolvidos Edgard Alves de Andrade, o Doca e Carlos Costa Neves, o Gardenal. Segundo as investigações, apesar de estarem escondidos no complexo da Penha por ocupar cargos hierárquicos na facção Comando Vermelho, foram os dois que estabeleceram a norma para tráfego na comunidade e suas consequências. Essas normas teriam sido criadas para impedir invasões de facções rivais. Doca e Gardenal reúnem 262 anotações criminais, 26 mandados de prisão e 48 anotações e 7 mandados de prisão, respectivamente.
A polícia revelou que outros dois homens, conhecidos como Rodrigo Valente de Rezende, o Gualo, e Marcelo dos Santos Rezende, o Magrinho, também participaram da execução do plano que resultou na morte da turista Diely Silva. Ambos teriam ajudado Paraíba e Meio Kilo a bloquear o acesso, além de fornecer informações estratégicas para a abordagem do veículo. Ainda segundo as investigações, Gualo e Magrinho seriam os responsáveis por confirmar a ordem de ataque, resultando no trágico desfecho para a turista.
Diely da Silva, de 34 anos, morreu na estrada Benvindo de Novaes, em Vargem Pequena, no Rio, após ser baleada por criminosos da comunidade. O caso chocou a população e reacendeu o debate sobre a segurança nas áreas urbanas e o combate à violência. A polícia segue com as investigações para identificar e prender todos os envolvidos no assassinato, visando trazer justiça para a família da vítima e para a sociedade como um todo. Os criminosos enfrentarão a justiça e responderão pelos seus atos perante a lei.